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Poesias-->Farol -- 12/09/2002 - 08:04 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Não posso, nem devo dizer o que deves fazer

Embora estejas certo do sofrer.

Enquanto não me acenas,

Enquanto não me chamas, não vou intervir.

Tudo bem eu quis assim, mas não precisa torturar.

Você não fala de amor,

Não anda em minha direção,

Apenas me aquece quando é ocasião. E depois me deixa, feito louca, em silêncio recatada na dor.

Já não consigo respirar. É meu peito que sem jeito preme em si uma angustiante sesação. A de cada dia te perder, te perder, sem querer te esquecer.

Pois preciso de você, preciso de você. E não é possível viver tão triste, sem rir, tendo a certeza única de nunca te ter.

Por favor, revolve essa nevoa escura e deixa a luz entrar, pra que eu possa dividir com você todo azul do céu, a cirandar na lua, pra que eu possa, outra vez, dizer meu bem querer.

A porta ainda está aberta, e a saída você não pode escolher. Os passos são meus, ainda que de ti vogue os meus erros e acertos.
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