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Artigos-->BRASIL MONARQUIA . QUESTÕES DE VESTIBULARES . JULHO DE 2008 -- 13/09/2008 - 12:15 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
QUESTÕES DE VESTIBULARES . JULHO DE 2008 BRASIL MONARQUIA . COMPILADAS PELO PROF. EDSON PEREIRA BUENO LEAL



1 A FATEC JUNHO 2008- CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR



“A massa da província aborrece (odeia) e detesta todo governo arbitrário, iliberal, despótico e tirânico, tenha o nome que tiver, venha revestido da força que vier. A massa da província só se há de pacificar quando vir que as Cortes soberanas não estabelecem duas Câmaras; que não dão ao supremo chefe do Poder Executivo veto absoluto; (...) quando vir a Imprensa livre (...) o imperador sem o comando da força armada; e outras instituições que sustenham a liberdade das instituições, que sustentem a liberdade do cidadão e sua propriedade, e promovam a felicidade da pátria; fora disto, a massa da província, à semelhança de Sua Majestade Imperial e constitucional, gritará – Do Rio nada, nada; não queremos nada.” (PRIORE, Mary Del, NEVES, Maria De Fátima & ALAMBERT, Francisco. Documentos de História do Brasil de Cabral aos anos 90. São Paulo: Editora Scipione, 1997, p. 45.)

O documento acima redigido por frei Caneca e publicado no jornal Tífis Pernambucano

a) demonstra a insatisfação do autor, que participou ativamente da Confederação do Equador, quanto aos poderes ilimitados do imperador.

b) faz uma sátira àqueles que não apoiaram politicamente o novo governo imperial residente no Rio de Janeiro.

c) defende a necessidade de um golpe contra as cortes portuguesas que tentavam subjugar o Brasil através das mãos de seu representante, o príncipe regente.

d) propõe o apoio incondicional ao imperador, pois descreve a importância, naquele momento, da atitude despótica de D. Pedro I.

e) acusa a República de tentar manter a imprensa calada, assim como de retirar do cidadão as suas liberdades e seu direito à busca da felicidade.



2 INDEPENDÊNCIA VUNESP 2 FASE JULHO 2008



O temor da população culta e ilustrada diante da perspectiva de agitação das massas explica porque a idéia de realizar a Independência com o apoio do príncipe pareceria tão sedutora: permitiria emancipar a nação do jugo metropolitano sem que para isso fosse necessário recorrer à rebelião popular.

(Emilia Viotti da Costa, Introdução ao estudo da emancipação política do Brasil. In: Brasil em perspectiva.)

Com base na leitura do texto, explique a emancipação política do Brasil como um movimento elitista e conservador.





3 ATO ADICIONAL UNESP JULHO 2008



Os artigos seguintes foram extraídos do Ato Adicional de 1834, que alterou a Constituição de 1824.

Art. 1.º O direito reconhecido e garantido pelo art. 71 da Constituição será exercido pelas Câmaras dos Distritos e pelas Assembléias que, substituindo os Conselhos Gerais, se estabelecerão em todas as Províncias com o título de Assembléias Legislativas Provinciais. (...)

Art. 32. Fica suprimido o Conselho de Estado.

(Coleção das Leis do Império do Brasil de 1834.)

A legislação resultou

a) da hegemonia política do partido português, que impôs seus interesses aos demais partidos do período regencial.

b) de negociações entre moderados, exaltados e restauradores, com concessões para cada uma dessas facções políticas.

c) das práticas autoritárias dos regentes, que pretendiam insistir numa política de caráter centralizador.

d) da hegemonia dos grupos políticos defensores da escravidão e da diversificação de nossas exportações.

e) da forte pressão popular exercida pelas rebeliões regenciais, em especial a Praieira, ocorrida em Pernambuco.



4 A MACKENZIE JULHO DE 2008 BRASIL ECONOMIA 1850



A Tarifa Alves Branco de 1844 e a Lei Eusébio de Queirós de 1850 tiveram um grande impacto positivo sobre a economia brasileira, acarretando uma série de transformações modernizadoras. A respeito desse período, é correto afirmar que

a) o desenvolvimento da lavoura cafeeira dinamizou a economia do Sudeste, gerando capitais excedentes, aplicados em novas atividades, possibilitando a modernização do setor ferroviário e incentivando o processo de urbanização.

b) os interesses do novo grupo de empresários, ligados à indústria, entraram em choque com os interesses do grupo agrário-exportador, levando-os, a partir de 1844, a aderir às idéias mais progressistas, como Abolição e República.

c) com o fim do tráfico negreiro, parte do capital que era investido na compra de novos escravos passou a ser aplicado em atividades ligadas à indústria, pois os artigos importados se encontravam proibidos de entrar no mercado nacional.

d) os principais conflitos ocorriam entre os cafeicultores do Oeste paulista e os representantes dos setores agrários mais tradicionais, ambos interessados na posse de novas áreas de cultivo e na manutenção da mão de obra escrava.

e) a situação deficitária do país implicou em uma política de apoio ao setor industrial, agora respaldado, deliberadamente, pelo governo com a Tarifa Alves Branco, nitidamente protecionista.





5 VUNESP 2 FASE JULHO 2008 MAUÁ



Irineu Evangelista de Sousa – visconde de Mauá – (...) Na década de 1840, iniciou esplêndido leque de investimentos. Depois de uma viagem à Inglaterra, investiu, em 1846, num estaleiro, em Niterói, província do Rio de Janeiro, que, só numa década, construiu cerca de 70 navios,a vapor e à vela, estaleiro destruído por um incêndio, em 1857, e aniquilado pela lei de 1860, que isentou de direitos alfandegários os navios construídos no exterior.

(Ronaldo Vainfas (org.), Dicionário do Brasil Imperial.)

A trajetória de importantes negócios do visconde de Mauá insere-se nas condições favoráveis presentes na economia brasileira. Identifique duas dessas condições.





6 ENEM 2008 ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA



O abolicionista Joaquim Nabuco fez um resumo dos fatores que levaram à abolição da escravatura com as seguintes palavras: “Cinco ações ou concursos diferentes cooperaram para o resultado final: 1.º) o espírito daqueles que criavam a opinião pela idéia, pela palavra, pelo sentimento, e que a faziam valer por meio do Parlamento, dos meetings [reuniões públicas], da imprensa, do ensino superior, do púlpito, dos tribunais; 2.º) a ação coercitiva dos que se propunham a destruir materialmente o formidável aparelho da escravidão, arrebatando os escravos ao poder dos senhores; 3.º) a ação complementar dos próprios proprietários, que, à medida que o movimento se precipitava, iam libertando em massa as suas ‘fábricas’; 4.º) a ação política dos estadistas, representando as concessões do governo; 5.º) a ação da família imperial.”

Joaquim Nabuco. Minha formação. São Paulo: Martin Claret, 2005, p. 144 (com adaptações).

Nesse texto, Joaquim Nabuco afirma que a abolição da escravatura foi o resultado de uma luta

A de idéias, associada a ações contra a organização escravista, com o auxílio de proprietários que libertavam seus escravos, de estadistas e da ação da família imperial.

B de classes, associada a ações contra a organização escravista, que foi seguida pela ajuda de proprietários que substituíam os escravos por assalariados, o que provocou a adesão de estadistas e, posteriormente, ações republicanas.

C partidária, associada a ações contra a organização escravista, com o auxílio de proprietários que mudavam seu foco de investimento e da ação da família imperial.

D política, associada a ações contra a organização escravista, sabotada por proprietários que buscavam manter o escravismo, por estadistas e pela ação republicana contra a realeza.

E religiosa, associada a ações contra a organização escravista, que fora apoiada por proprietários que haviam substituído os seus escravos por imigrantes, o que resultou na adesão de estadistas republicanos na luta contra a realeza.



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