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Artigos-->BRASIL COLÔNIA . QUESTÕES DE VESTIBULARES . JULHO DE 2008 -- 12/09/2008 - 07:59 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BRASIL COLÔNIA . QUESTÕES DE VESTIBULARES JULHO DE 2008 . COMPILADAS PELO PROF. EDSON PEREIRA BUENO LEAL





1 E MACKENZIE JULHO DE 2008 PACTO COLONIAL



“A atividade colonizadora dos povos europeus na época moderna, inaugurada com a ocupação e utilização das ilhas atlânticas, e logo desenvolvida em larga escala com o povoamento e valorização econômica da AmérIca, distingue-se da empresa de exploração comercial, a qual desde o século XV os portugueses já vinham realizando, nos numerosos entrepostos do litoral atlânticoafricano e no mundo indiano.”

(NOVAIS, Fernando A. Brasil em Perspectiva)

A formação de toda a estrutura do Brasil colonial esteve condicionada aos interesses ligados à expansão comercial e colonial européia na época moderna. A respeito do funcionamento do Antigo Sistema Colonial e do posicionamento do Brasil nesse contexto, é correto afirmar que

a) o sistema de colonização empreendido pelos Estados europeus retardou o processo de fortalecimento político-econômico das potências, por ter desviado recursos internos para desenvolver a exploração ultramarina.

b) os interesses da alta nobreza e da burguesia portuguesa não entraram em choque no quadro da expansão ultramarina, pois ambas defendiam o projeto de alargar os domínios da fé cristã nos novos territórios.

c) no Brasil, como nos entrepostos africanos e asiáticos sob o domínio lusitano, a atividade econômica dos europeus abrangia, além da circulação de mercadorias, também o âmbito da produção.

d) o funcionamento do antigo sistema colonial, parte integrante da expansão mercantil da Europa, era regulado pelos interesses da alta nobreza, fortalecida, no caso do Brasil, com a aquisição das melhores capitanias hereditárias.

e) o monopólio do comércio das colônias pela metrópole era vital para o sistema colonial, e a preservação desse privilégio foi seguida de medidas para resguardar as áreas coloniais da cobiça por parte das demais nações européias.





2 ESCRAVIZAÇÃO INDÍGENA UNESP JULHO 2008

Observe a tabela a seguir.

PROPRIETÁRIOS E ÍNDIOS, REGIÃO DE SÃO PAULO, 1600-1729, SEGUNDO OS INVENTÁRIOS DE BENS

Década / Proprietários / Índios / Posse média (Índios /Proprietários)



1600-9 12 154 12,8

1610-9 49 863 17,6

1620-9 38 852 22,4

1630-9 99 2804 28,3

1640-9 111 4060 36,6

1650-9 142 5375 37,9

1660-9 148 3752 25,3

1670-9 138 3686 26,7

1680-9 159 3623 22,8

1690-9 71 1058 14,9

1700-9 63 948 15,0

1710-9 100 927 9,3

1720-9 44 435 9,9

1600-1729 1174 28537 24,3

(John Manuel Monteiro, Negros da terra.)



Os dados da tabela permitem concluir que

a) com o início do tráfico negreiro em meados do século XVI, não houve mais práticas de escravidão contra as populações indígenas.

b) a economia paulista, pautada pela pequena propriedade rural, raramente utilizou-se da mão-de -obra compulsória, fosse dos índios ou dos africanos.

c) em São Paulo, ao contrário do resto da Colônia, a Igreja Católica concordava e patrocinava a escravização dos índios.

d) a efetiva escravização dos índios em São Paulo só ocorreu ao final do século XVIII, com as dificuldades do acesso à mão-de-obra africana.

e) apesar das restrições legais, a escravização dos índios continuou recorrente em São Paulo e teve o seu auge em meados do século XVII.

ORTUGUÊS





3 MINERAÇÃO VUNESP 2 FASE JULHO 2008



Pelos grandes inconvenientes que se seguem em se desmantelarem alguns engenhos e partidas de escravos para irem para as minas do que resultará não só o prejuízo na falta de açúcares como também a fazenda real: por cuja causa ordeno e mando que nenhum senhor de engenho nem de partidos de canas e lavradores de mandioca possam mandar os negros pertencentes às ditas lavouras para as minas.

(Medida do governador Artur de Sá e Meneses, de 26 de março de 1700.)

Identifique na determinação legal do governador a relação entre o início da exploração do ouro em Minas Gerais e a desorganização da produção do nordeste da Colônia.







4 REVOLTAS COLONIAIS UNESP JULHO 2008



Ao mesmo tempo que a Coroa lusa mantinha uma política de reformas do absolutismo, surgiram na Colônia várias conspirações contra Portugal e tentativas de independência. Elas tinham a ver com as novas idéias e os fatos ocorridos na esfera internacional, mas refletiam também a realidade local.

Podemos mesmo dizer que foram movimentos de revolta regional e não revoluções nacionais.

(Boris Fausto, História do Brasil.)

Acerca dos movimentos relacionados com a crise do sistema colonial, é correto afirmar que

a) a Inconfidência Mineira foi a primeira tentativa de rompimento dos laços coloniais com a metrópole

portuguesa e, entre os seus projetos, havia o de organizar uma república independente.

b) a Conjuração Baiana, do fim do século XVIII, representou os interesses dos setores mais conservadores da sociedade baiana, que defendiam a manutenção da escravidão e os privilégios da elite local.

c) a Revolução de 1817, eclodida em Pernambuco e disseminada por grande parte do nordeste brasileiro, defendia a ordem imperial na figura do rei Dom João VI, desde que houvesse restrições ao tráfico de escravos.

d) a Conjuração Carioca, do início do século XIX, foi a mais popular das rebeliões inseridas no processo de emancipação política do Brasil, pois defendia o voto universal para todos os brasileiros.

e) a Revolta dos Malês, de fins do século XVIII, teve como centro de operações a cidade de Salvador e defendia a independência do Brasil e a imediata abolição do tráfico de escravos para o Brasil.

VO



FATEC JULHO DE 2008 ESCRAVIDÃO E LITERATURA



Leia o texto, para responder às questões de números 5 a 7.

José da Silva havia enriquecido no contrabando dos negros da África e fora sempre mais ou menos perseguido e malquisto pelo povo do Pará; até que, um belo dia, se levantou contra ele a própria escravatura, que o teria exterminado, se uma das suas escravas mais moças, por nome Domingas, não o prevenisse a tempo. Logrou passar incólume ao Maranhão, não sem pena de abandonar seus haveres e risco de cair em novos ódios, que esta província, como vizinha e tributária do comércio da outra, sustentava instigada pelo Farol contra os brasileiros adotivos e contra os portugueses.

Todavia, conseguiu sempre salvar algum ouro; metal que naquele bom tempo corria abundante por todo o Brasil e que mais tarde a Guerra do Paraguai tinha de transformar em condecorações e fumaça.

A fuga fizeram eles, senhor e escrava, a pé, por maus caminhos, atravessando os sertões. [...] Foram dar com os ossos no Rosário. O contrabandista arranjou-se o melhor que pôde com a escrava que lhe restava, e, mais tarde, no lugar denominado São Brás, veio a comprar uma fazendola, onde cultivou café, algodão, tabaco e arroz.

Depois de vários abortos, Domingas deu à luz um filho de José da Silva. Chamou-se o vigário da freguesia e, no ato do batismo da criança, esta, como a mãe, receberam solenemente a carta de alforria.

Essa criança era Raimundo.Na capital, entretanto, acalmavam-se os ânimos. José prosperou rapidamente no Rosário; cercou a amante e o filho de cuidados; relacionou-se com a vizinhança, criou amizades, e, no fim de pouco tempo, recebia em casamento a Sra. D. Quitéria Inocência de Freitas Santiago, viúva, brasileira rica, de muita religião e escrúpulos de sangue, e para quem um escravo não era um homem, e o fato de não ser branco constituía só por si um crime.

Foi uma fera! A suas mãos, ou por ordem dela, vários escravos sucumbiram ao relho, ao tronco, à fome, à sede, e ao ferro em brasa. Mas nunca deixou de ser devota, cheia de superstições; tinha uma capela na fazenda, onde a escravatura, todas as noites, com as mãos inchadas pelos bolos, ou as costas lanhadas pelo chicote, entoava súplicas à Virgem Santíssima, mãe dos infelizes. Ao lado da capela, o cemitério das suas vítimas .

(Aluísio Azevedo, O Mulato.)





5 B FATEC JUNHO 2008-



Os retratos de José da Silva e de D. Quitéria traçados pelo narrador

a) revelam, de um ponto de vista subjetivo, pessoas de índoles muito parecidas no tratamento aos escravos e no gosto de acumular riquezas.

b) destacam as diferenças entre os dois pelo ponto de vista adotado na descrição, o qual é irônico para destacar o preconceito racial e a crueldade da mulher.

c) pouco se distinguem, graças à objetividade do narrador, que os traça sem expressar juízos de valor acerca do caráter das personagens.

d) expõem a dificuldade de o narrador caracterizar um e outra, porque as atitudes dessas personagens diante da vida são bastante parecidas.

e) compõem-se pela adjetivação abundante, que desenha o perfil moral das personagens, pouco importando suas ações na trama que se desenrola.



6. FATEC JUNHO 2008-



Segundo o texto,

a) José da Silva só recuperou a prosperidade graças ao casamento com a viúva Dona Quitéria, razão pela qual cedia aos caprichos da esposa.

b) Raimundo e a mãe eram tratados com cuidado pela nova família de José da Silva, que era zelosa de preceitos religiosos.

c) com o nascimento de Raimundo, sua mãe perdeu a condição de escrava, graças à intercessão do vigário local.

d) o retrato da esposa de José Dias mostra atitudes que revelam serem suas convicções e práticas religiosas mera aparência.

e) em sua fuga, José da Silva e a escrava encontraram restos humanos abandonados no lugar denominado Rosário.



7. A FATEC JUNHO 2008-



Observe as palavras destacadas na seguinte passagem do texto:

Logrou passar incólume ao Maranhão, não sem pena de abandonar seus haveres e risco de cair em novos ódios, que esta província, como vizinha e tributária do comércio da outra, sustentava instigada pelo Farol contra os brasileiros adotivos e contra os portugueses.

A alternativa que expressa adequadamente a significação, no contexto, das palavras destacadas é:

a) Conseguiu; ileso; seus bens; incentivada.

b) Enganou; inalterado; suas posses; acolhida.

c) Desenganou; bem conservado; sua mobília; incitada.

d) Surtiu efeito; sem ser notado; seus inimigos; financiada.

e) Aproveitou; no anonimato; seu passado; iluminada.

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