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Artigos-->HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA QUESTÕES DE VESTIBULARES . JULHO 2008 -- 11/09/2008 - 08:35 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA . QUESTÕES DE VESTIBULARES JULHO DE 2008 . COMPILADAS PELO PROF. EDSON PEREIRA BUENO LEAL



1 D FATEC JUNHO 2008- REVOLUÇÃO FRANCESA



“ – O que é o Terror?

– O Terror, que se tornou oficial durante certo tempo, é o instrumento usado para reprimir a contra-revolução.” (VOVELLE, Michelle. A Revolução Francesa explicada à minha neta. São Paulo: Editora Unesp, 2007. p. 74.)

No contexto da Revolução Francesa, o período de setembro de 1793 a julho de 1794 é considerado pelo

autor como do “Terror”. Esse período teve como uma de suas características

a) a defesa da monarquia constitucional como saída para a grave crise enfrentada pela França.

b) a aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, dentre os quais se destaca o direito à liberdade pessoal, de pensamento a igualdade de tratamento pela lei.

c) o golpe do 18 brumário, que pôs fim ao governo do Diretório, estabelecendo um Executivo forte e uma

nova Constituição.

d) a repressão severa à subversão interna, com a execução em massa dos opositores da revolução, sobretudo os girondinos.

e) a retirada dos sans-culottes parisienses do poder, que, irritados pela fome e pelo ódio aos ricos, desestabilizavam a Revolução.



2 C FATEC JUNHO 2008- GUERRA DE SECESSÃO



A Guerra de Secessão, também chamada de Guerra Civil Americana, teve início no ano de 1861. Nesse momento, o Sul dos Estados Unidos proclama a sua separação e passa a se chamar ECA (Estados Confederados da América).

Entre os motivos que causaram o início dessa guerra podemos citar

a) as tentativas por parte do Sul em modificar sua economia agrária ligada ao mercado europeu por um modelo econômico industrial.

b) a conquista do oeste cujas terras além do Texas o Norte esperava poder aproveitar para expandir a lavoura de algodão e outras plantações, usando da mão-de-obra escrava.

c) a vitória do presidente Abraham Lincoln, que foi interpretada pelo Sul como a sentença de morte que colocaria em xeque o sistema escravista.

d) a pretensão por parte dos fazendeiros do Sul em fundar um banco nacional com direitos exclusivos de emitir dinheiro, e um dinheiro “forte” para o pagamento de suas dívidas.

e) a tarifa sobre importações, pois o Sul queria que este imposto fosse elevado o bastante para oferecer alguma proteção contra a concorrência de manufaturas importadas.





3 PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL UNESP JULHO 2008



A vitória da Inglaterra, da França e dos Estados Unidos na primeira guerra tinha o caráter de consagração da democracia e de triunfo definitivo do liberalismo sobre as tramas reacionárias do Congresso de Viena. A guerra também agudizou os conflitos entre diversos grupos e segmentos sociais e nacionais; além disso, ela agravou as desigualdades sociais, privilegiando alguns em detrimento de muitos.

(Luis César Rodrigues, A primeira guerra mundial. Adaptado.)

Segundo o autor, a primeira guerra

a) politicamente, destruiu as frágeis estruturas dos Estados liberais e fortaleceu os Estados reacionários e, socialmente, garantiu direitos para a imensa maioria.

b) significou a vitória dos Estados liberais, a destruição das estruturas políticas herdadas do Congresso de Viena e o aprofundamento dos conflitos sociais.

c) trouxe instabilidade política entre os Estados absolutistas vitoriosos e os Estados liberais derrotados e estabilidade social para as diferentes classes sociais.

d) garantiu a estabilidade política e econômica na Europa com a vitória das forças reacionárias, porém, gerou crescentes tensões sociais.

e) preservou as estruturas políticas nascidas a partir do Congresso de Viena, enfraqueceu os Estados liberais e neutralizou os conflitos sociais.

UNESIVO

4 ENEM 2008 SEGUNDA GUERRA MUNDIAL



Em discurso proferido em 17 de março de 1939, o primeiro-ministro inglês à época, Neville Chamberlain, sustentou sua posição política: “Não necessito defender minhas visitas à Alemanha no outono passado, que alternativa existia? Nada do que pudéssemos ter feito, nada do que a França pudesse ter feito, ou mesmo a Rússia, teria salvado a Tchecoslováquia da destruição.

Mas eu também tinha outro propósito ao ir até Munique. Era o de prosseguir com a política por vezes chamada de ‘apaziguamento europeu’, e Hitler repetiu o que já havia dito, ou seja, que os Sudetos, região de população alemã na Tchecoslováquia, eram a sua última ambição territorial na Europa, e que não queria incluir na Alemanha outros povos que não os alemães.”

Internet: (com adaptações).

Sabendo-se que o compromisso assumido por Hitler em 1938, mencionado no texto acima, foi rompido pelo líder alemão em 1939, infere-se que

A Hitler ambicionava o controle de mais territórios na Europa além da região dos Sudetos.

B a aliança entre a Inglaterra, a França e a Rússia poderia ter salvado a Tchecoslováquia.

C o rompimento desse compromisso inspirou a política de ‘apaziguamento europeu’.

D a política de Chamberlain de apaziguar o líder alemão era contrária à posição assumida pelas potências aliadas.

E a forma que Chamberlain escolheu para lidar com o problema dos Sudetos deu origem à destruição da Tchecoslováquia.





5 ENEM 2008 COLONIZAÇÃO INGLESA



William James Herschel, coletor do governo inglês, iniciou na Índia seus estudos sobre as impressões digitais ao tomar as impressões digitais dos nativos nos contratos que firmavam com o governo. Essas impressões serviam de assinatura. Aplicou-as, então, aos registros de falecimentos e usou esse processo nas prisões inglesas, na Índia, para reconhecimento dos fugitivos. Henry Faulds, outro inglês, médico de hospital em Tóquio, contribuiu para o estudo da datiloscopia. Examinando impressões digitais em peças de cerâmica pré-histórica japonesa, previu a possibilidade de se descobrir um criminoso pela

identificação das linhas papilares e preconizou uma técnica para a tomada de impressões digitais, utilizando-se de uma placa de estanho e de tinta de imprensa.

Internet: (com adaptações).

Que tipo de relação orientava os esforços que levaram à descoberta das impressões digitais pelos ingleses e, posteriormente, à sua utilização nos dois países asiáticos?

A De fraternidade, já que ambos visavam aos mesmos fins, ou seja, autenticar contratos.

B De dominação, já que os nativos puderam identificar os ingleses falecidos com mais facilidade.

C De controle cultural, já que Faulds usou a técnica para libertar os detidos nas prisões japonesas.

D De colonizador-colonizado, já que, na Índia, a invenção foi usada em favor dos interesses da coroa inglesa.

E De médico-paciente, já que Faulds trabalhava em um hospital de Tóquio.







6 INDEPENDÊNCIA DA INDIA UNESP JULHO 2008



Mohandas Karamchand Gandhi (1869-1948) iria acabar conseguindo mobilizar as aldeias e bazares da Índia, às dezenas de milhões, em grande parte com o mesmo apelo ao nacionalismo da espiritualidade hindu embora tendo o cuidado de não romper a frente comum com os modernizadores (dos quais num sentido real, ele fazia parte) e de evitar o antagonismo à Índia maometana, sempre implícito na visão militantemente hindu do nacionalismo.

(Eric Hobsbawm, Era dos Extremos.)

Acerca do processo de independência da Índia britânica, é correto afirmar que

a) as relações entre hindus e maometanos permaneceram harmoniosas no subcontinente.

b) o fundamentalismo hindu tornou-se hegemônico na Índia, eliminando a liberdade religiosa.

c) houve uma divisão entre as forças que Gandhi tentou manter unidas na luta de libertação.

d) os valores tradicionais foram abandonados em nome da ocidentalização e da aproximação dos EUA.

e) Gandhi tornou-se um herói nacional e assumiu a direção política e religiosa do subcontinente.



7 C MACKENZIE JULHO DE 2008 GUERRA FRIA



“A queda do Muro de Berlim, em 9 de novembro de 1989, anunciou o começo do fim da Guerra Fria. Mas o estado de tensão que erigiu o Muro deixou marcas profundas na mentalidade das gerações, que viveram esse período, a tal ponto que ainda é difícil avaliar seus efeitos sobre o mundo contemporâneo. A Guerra Fria não deve ser vista apenas como um dado que a história relegou ao esquecimento. Ao contrário, é impossível entender o mundo hoje sem refletir sobre esse período tão complexo. “.

(ARBEX JR, José, Guerra Fria: terror de Estado, política e cultura.)

Muito mais do que uma disputa geopolítica ou armamentista, a Guerra Fria teve uma importante dimensão cultural, ao criar um jogo de símbolos e imagens para representar a luta entre o Bem e o Mal. No imaginário coletivo, implicou a criação de preconceitos, medos, ódios e ansiedades, mostrando a oposição entre os dois ideais de felicidade.

Assinale a afirmativa correta, a respeito desse contexto histórico.

a) Os movimentos pacifistas, dos anos 60 em diante, expressaram-se contra essa lógica do terror; nos Estados Unidos, os jovens apoiaram a campanha do senador liberal Joseph McCarthy, contra o ódio e pelo fim do preconceito racial.

b) Do lado capitalista, as imagens mostravam a felicidade representada pelo cidadão comum usufruindo de bens de consumo e, do lado socialista, pelo artista e pelo intelectual que deveriam controlar a sociedade.

c) Um dos marcos iniciais nesse jogo de imagens foi a conquista humana do poder da bomba atômica e um dos sinalizadores do final desse embate seria a Guerra do Golfo, quando os EUA adotaram outros símbolos para o Mal, como o fanatismo islâmico.

d) As organizações guerrilheiras, como a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e o Exército Republicano Irlandês (IRA), são dois exemplos de como a prática do terrorismo reforçou a ideologia de vitória do socialismo.

e) Em 1968, jovens franceses exigiram uma ampla reforma universitária e o seu exemplo vitorioso foi seguido por estudantes tchecos que também consideravam ultrapassadas as normas e os valores acadêmicos.





8 GUERRA FRIA UNESP JULHO 2008



Henry Kissinger, o homem-chave da diplomacia americana, escreveu: “A diplomacia contemporânea se desenvolve em circunstâncias sem precedentes. Raras vezes existiu base menor de entendimento entre as grandes potências, mas tampouco jamais foi tão coibido o uso da força.” Guerra Fria foi a expressão cunhada para definir o paradoxo contido nessas relações entre os Estados Unidos e a União Soviética.

(Demétrio Magnoli, Da guerra fria à détente. Adaptado.)

Segundo o texto, Guerra Fria significa

a) a importância da diplomacia no sentido de evitar a “guerra quente” entre as duas superpotências e os países periféricos.

b) uma situação de paz, pois a ação diplomática caminha no sentido das grandes potências compartilharem sua tecnologia militar.

c) a eqüitativa distribuição internacional do poder, que suprime o uso da força bélica para garantir as negociações desejadas pelas grandes potências.

d) o jogo de relações que polariza a situação internacional entre os Estados Unidos e a União Soviética e não leva à guerra, mas não garante a paz.

e) o equilíbrio do terror, pois, se não há guerra, as superpotências aliam-se para conter o desenvolvimento científico.





9 REVOLUÇÃO HUNGRIA 1956 VUNESP 2 FASE JULHO 2008



(...) uma revolução estourou na Hungria. Ali, o novo governo, sob outro reformador comunista, Imre Nagy, anunciou o fim do sistema unipartidário, o que os soviéticos talvez pudessem tolerar – as opiniões entre eles estavam divididas – mas também a retirada da Hungria do Pacto de Varsóvia e sua futura neutralidade o que eles não iriam tolerar. A revolução foi reprimida pelo exército russo em novembro de 1956.

(Eric Hobsbawm, Era dos extremos.)

Explique a revolução na Hungria em 1956 como um sintoma das tensões no bloco soviético.







10 CAPITALISMO VUNESP 2 FASE JULHO 2008



O primeiro McDonald’s instalado em Moscou, capital da Rússia, no ano de 1990, foi considerado o verdadeiro “símbolo” da queda definitiva do regime socialista naquela região e a vitória do capitalismo. Qual a origem, o tipo de comércio, os produtos comercializados e os objetivos dessa empresa?

Justifique a idéia de “empresa-símbolo” do capitalismo, colocada no texto.





11 DESENVOLVIMENTO E SUBDESENVOLVIMENTO UNESP JULHO 2008



Diferentes termos foram utilizados, a partir da Segunda Guerra Mundial, para caracterizar o desnível de desenvolvimento econômico de uns países em relação a outros. Entretanto, nos anos mais recentes, muitos desses termos, por terem conotações preconceituosas e pejorativas, foram sistematicamente substituídos por outros. Assinale a alternativa que melhor retrata essa transição de terminologia.

a) Países atrasados para subdesenvolvidos, pobres, explorados e deficitários.

b) Países subdesenvolvidos para países em desenvolvimento, atrasados, pouco produtivos e agrários.

c) Países dependentes para subdesenvolvidos, pobres, atrasados e dominados.

d) Países explorados para pobres, deficitários, atrasados e subdesenvolvidos.

e) Países subdesenvolvidos para países em desenvolvimento, explorados, dominados e de economia dependente.



12. FGV GLOBALIZAÇÃO



Leia o texto e responda às questões a ele pertinentes.

Segundo Stiglitz, a década de 1980 é marcada pelo início do fenômeno da globalização, caracterizado pela mobilidade do capital e abertura do comércio internacional como uma das possibilidades de crescimento econômico. Como pontua ele, ainda, essa abertura, que

implica um crescente processo de exportações, possibilitou um crescimento que não seria possível de outra maneira, e numa velocidade maior. O que caracteriza de forma mais clara o fenômeno da globalização, de acordo com Tallman e Faldmoe-Lindquist, é o esforço estratégico de tratar o mundo, ou uma parte dele, como um único mercado para fazer negócios. Isso implica tratar os negócios a partir de uma perspectiva única em outras

dimensões, que não só a do mercado: as dimensões da estratégia, da pesquisa e desenvolvimento (por meio da uniformização e expansão tecnológica de novos produtos) da produção e do marketing. Do ponto de vista da produção, por exemplo, um mesmo produto final é feito com materiais, peças e componentes produzidos em várias partes do mundo.

Adaptado de NUNES, Leni Hidalgo, VASCONCELLOS, Isabella F. Gouveia e JAUSSAUD, Jacques. Expatriação de Executivos. São Paulo: Thomson Learning, 2008.



12 FGV ADMINISTRAÇÃO JUNHO 2008 GLOBALIZAÇÃO



De acordo com o texto:

a) segundo Stiglitz, a década de 1980 é marcada pelo fenômeno da globalização porque ele se caracteriza, em parte, pela mobilidade do capital;

b) o primeiro autor mencionado considera que o fato de o capital tornar-se móvel é uma das características do fenômeno da globalização;

c) o fenômeno da globalização começou no início da década de 1980;

d) os autores do texto consideram que o fato de o capital tornar-se móvel caracteriza o fenômeno da globalização;

e) a abertura do comércio internacional como possibilidade de crescimento caracteriza a mobilidade do capital, segundo Stiglitz.



13 A FGV ADMINISTRAÇÃO JUNHO 2008 GLOBALIZAÇÃO



A leitura do fragmento nos permite afirmar que:

a) Stiglitz caracteriza a globalização pela mobilidade do capital e abertura do comércio internacional; Tallman e Faldmoe-Lindquist caracterizam-na como estratégia de negócios;

b) Stiglitz, de um lado, e Tallman e Faldmoe-Lindquist,de outro, são concordes no que se refere às características da globalização;

c) segundo Faldmoe-Lindquist, o fato de um produto ser montado com componentes originários de vários países não pode caracterizar a globalização;

d) segundo Faldmoe-Lindquist, não há exemplo mais marcante da globalização do que a possibilidade de montar um produto com componentes originários de vários países;

e) segundo Stiglitz, a abertura do comércio internacional possibilitou a montagem de produtos num país, com peças originárias de vários outros.





14 D MACKENZIE JULHO DE 2008 POLÍTICA EXTERNA AMERICANA



Considere os textos I e II.

Texto I

“É errôneo dizer que os EUA sentem necessidade de terras ou que alimentam, para com as outras nações do hemisfério ocidental, desígnios que não visam à sua prosperidade. Tudo que nosso país deseja é ver seus vizinhos estáveis, dentro da ordem e da prosperidade. Se uma nação demonstra que sabe proceder com decência em questões políticas e industriais, se mantém a ordem e se paga suas dívidas, não deve temer nenhuma interferência por parte dos EUA. Os maus atos, a brutalização (...), que conduzem ao relaxamento geral dos vínculos de uma sociedade civilizada, requererão, em última instância, a intervenção de alguma nação civilizada (...) [levando os EUA], ainda que a contragosto, a assumir um papel de polícia internacional em casos flagrantes de tal incapacidade. (Theodore Roosevelt, 1904)

Texto II

“Por minha ordem, as Forças Armadas dos EUA iniciaram ataques contra os campos de treinamento terroristas da Al Qaeda e as instalações militares do regime Taleban no Afeganistão. (...) (...) Ao mesmo tempo, o povo oprimido do Afeganistão conhece a generosidade dos EUA e de nossos aliados. À medida que atacarmos alvos militares, também entregaremos alimentos, remédios e suprimentos aos famintos e sofridos homens, mulheres e crianças do Afeganistão Os EUA são amigos do povo afegão, e somos amigos de quase 1 bilhão de pessoas em todo o mundo que professam a fé islâmica. Os EUA são inimigos daqueles que auxiliam terroristas (...)

Somos um país pacífico. Mas (...) não pode haver paz em um mundo de terrorismo súbito. Face à nova ameaça atual, a única maneira de buscar a paz é buscar por aqueles que a ameaçam. ‘Não pedimos essa missão, mas a cumpriremos’ .

(...) Defendemos não apenas as nossas preciosas liberdades mas também a liberdade das pessoas, em toda parte, de viver e criar seus filhos sem medo. (...)”

(George W. Bush, Revista Qual é o assunto? 2001)



Os textos nos revelam a lógica da política externa americana, na voz de dois presidentes, em diferentes momentos de sua História. A respeito do tema, é incorreto afirmar que

a) o governo americano apresenta um discurso maniqueísta e justifica suas intervenções militares como ações em nome da paz, da segurança e da civilização.

b) no texto I, podemos identificar os princípios do Destino Manifesto e da Doutrina Monroe, bases da política externa dos EUA no século XIX.

c) no texto II, os EUA deixam claro sua política de ‘guerra preventiva’, doutrina que justificaria a Guerra do Iraque, a partir de 2003, contra o governo de Saddam Hussein.

d) podemos perceber que a História americana foi marcada pela postura solidária de seu governo, frente às diferentes formas de opressão a que estiveram submetidos povos de todo o mundo.

e) ao trecho grifado no texto I podemos relacionar a Big Stick Policy e, ao trecho grifado no texto II, podemos relacionar a ‘Doutrina Bush’.





15 EUA E AL VUNESP 2 FASE JULHO 2008



(...)

E os nossos amigos americanos

Com muita fé, com muita fé

Nos deram dinheiro e nós plantamos

Só café, só café

(...)

Fareis tudo que seu mestre mandar?

Faremos todos, faremos todos

Começaram a nos vender e nos comprar

Comprar borracha – vender pneu

comprar minério – vender navio

Pra nossa vela – vender pavio

Só mandaram o que sobrou de lá

Matéria plástica, que entusiástica, que coisa

elástica, que coisa drástica

Rock balada, filme de mocinho

Ar refrigerado e chiclete de bola

E coca-cola

Subdesenvolvido etc

(...)

O povo brasileiro embora pense

Dance e cante como americano

não come como americano.

(O subdesenvolvido, música de Carlos Lyra e letra de Francisco de Assis. Disco O povo canta,

gravado em 1963 e lançado pelo Centro Popular de Cultura da UNE. Apud Edgard Luis

de Barros, O Brasil de 1945-1964.)

A partir da canção, explique as relações econômicas e políticas entre Estados Unidos e América Latina na segunda metade do século XX.







16 AMÉRICA LATINA DESENVOLVIMENTO UNESP JULHO 2008 D



Os donos da terra e os grandes mercadores aumentaram suas fortunas, enquanto se ampliava a pobreza das massas populares oprimidas (...) A América Latina logo teve suas constituições burguesas, muito envernizadas pelo liberalismo (...) As burguesias dessas terras nasceram como simples instrumentos do capitalismo internacional.

(Eduardo Galeano, As veias abertas da América Latina.)

A partir do texto, é possível afirmar:

a) as indústrias da América Latina independente tornaram-se competitivas em relação às britânicas no mercado internacional.

b) a América Latina independente caracterizou-se pela igualdade, pelas leis autoritárias e pelo desenvolvimento nacional autônomo.

c) os Estados nacionais independentes criaram leis baseadas nos princípios democráticos e na autonomia econômica em relação ao capital externo.

d) na América Latina, a independência preservou a economia colonial dependente do mercado externo e aprofundou as desigualdades sociais.

e) as burguesias latino-americanas lutaram pela sua autonomia política e econômica em relação ao capital internacional.





17 E MACKENZIE JULHO DE 2008 CUBA



“(...) Fidel se beneficiou da Guerra Fria e vendeu a importância geopolítica de Cuba à União Soviética, em troca de generosos subsídios. Cuba é muito mais importante no mundo como um símbolo. E ela é um símbolo por causa de Fidel. Sem Fidel, o regime cubano perde o símbolo da vanguarda do comunismo internacional ou, ao menos, do antiimperialismo especialmente do antiamericanismo. A Revolução Cubana nunca se viu como uma mudança de governo em Cuba apenas. A atuação de Ernesto Che Guevara na

África e na América do Sul era parte da mística em torno dos combatentes de Sierra Maestra. Para a América Latina, especificamente, Fidel foi o ícone das mudanças que organizações de esquerda do Continente inteiro buscavam.”

(Revista Época, fevereiro de 2008)

A saída de Fidel Castro da liderança do governo reacendeu o debate acerca da controvertida História Cubana. A respeito do tema, considere as afirmações

abaixo.

I. No contexto internacional da Guerra Fria, Cuba foi um palco importante na disputa entre os EUA e a ex-URSS, com destaque para a ‘Crise dos Mísseis’, em 1962, quando o mundo esteve à beira de um confronto nuclear.

II. A Revolução Cubana inspirou movimentos de esquerda na América Latina, a partir da década de 1960, sendo adotada como modelo para os grupos guerrilheiros pró-socialistas, a exemplo da Guerrilha do Araguaia, no Brasil.

III. Para superar a crise vivida por Cuba desde o fim da URSS, o país busca ampliar suas relações econômico-comerciais, sobretudo na América Latina, destacando-se sua aproximação com a Venezuela de Hugo Chávez.

Dessa forma,

a) apenas as afirmações I e II estão corretas.

b) apenas as afirmações II e III estão corretas.

c) apenas as afirmações I e III estão corretas.

d) apenas a afirmação III está correta.

e) todas as afirmações estão corretas.





18 ECONOMIA AFRICANA ATUAL UNESP JULHO 2008



O dinamismo industrial e o desenvolvimento tecnológico são os grandes responsáveis pelas relações de subordinação político-econômica no mundo. Nesse contexto, e tomando como base a economia africana, analise os itens seguintes.

I. Industrialização tardia e incompleta. Pequena participação no comércio mundial.

II. Excesso de capital endógeno, porém, com escassez de mão-de-obra qualificada.

III. O fim do apartheid teve como principal resultado o domínio da alta tecnologia.

IV. Com exceção da África do Sul e do Egito, o setor industrial não apresenta dinamismo e diversificação.

Descrevem a realidade da economia africana os itens

a) I e II. b) I e III. c) I e IV. d) II e III. e) II e IV.



19 FGV ADMINISTRAÇÃO JUNHO 2008 APARTHEID AFRICA DO SUL



De 1948 a 1991, vigorou na África do Sul o regime denominado apartheid. A esse respeito é correto afirmar:

a) Trata-se de uma política de segregação racial que excluía os negros da participação política, mas lhes reservava o livre direito à propriedade da terra.

b) Trata-se de uma política de segregação racial que previa uma lenta incorporação da população negra às atividades políticas do país.

c) Trata-se de uma política de segregação racial que excluía negros e asiáticos da participação política e restringia até mesmo a sua circulação pelo país.

d) Trata-se de uma política de integração racial baseada na perspectiva ideológica da mestiçagem cultural entre as diversas etnias negras.

e) Trata-se de uma política de segregação racial que propunha a eliminação gradual da minoria negra, como forma de garantir a dominação branca.



20 MACKENZIE JULHO DE 2008 JAPÃO



Até o início da década de 1990, no Japão, adotava-se uma prática, na qual cada empresa tinha sua própria política de licença maternidade, quando tinha alguma. A maior parte se contentava em conceder às gestantes algumas semanas de folga, quase sempre não

remuneradas. Hoje, as empresas são obrigadas, legalmente, a conceder, às funcionárias, catorze semanas de licença maternidade (seis antes do parto e oito depois), seguidas da opção de retornar ao trabalho ou de ficar em casa, recebendo 50% do salário, até que o bebê faça um ano.

Com base no texto, considere as afirmações abaixo.

I. Essas significativas e importantes mudanças se devem ao fato de o Japão estar praticamente inserido na transição demográfica avançada, que já ameaça a reposição, a médio e a longo prazo, da mão-de-obra ativa, no mercado de trabalho.

II. Foi necessária a alteração desses direitos, para que houvesse uma homogeneização de uma mesma política trabalhista em todas as unidades empresariais japonesas, reflexo da globalização e da ocidentalização de sua economia, em virtude das fusões empresariais com grupos europeus, sulasiáticos e americanos.

III. Contribui, para essas mudanças, o atual nacionalismo e isolacionismo japonês, que vê riscos na diminuição populacional de seu mercado consumidor interno e como forma de o Japão se proteger das ameaças estrangeiras.

Está correto o que se afirma em

a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e II, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III.



21 A FATEC JUNHO 2008 DESENVOLVIDOS E EM DESENVOLVIMENTO -



Observe o quadro a seguir para responder a questão.

Países industrializados X Países exportadores de matérias-primas

Produtores e exportadores de tecnologia X Consumidores de tecnologia

Sedes de empresas multinacionais X Filiais de empresas multinacionais

G7 X G20

A existência das oposições mostradas no quadro expressa o que alguns estudiosos têm denominado de

a) Conflito Norte-Sul.

b) Choque de Civilizações.

c) Colapso do Socialismo.

d) Globalização da Economia.

e) Guerra Fria.



22 E FATEC JUNHO 2008- UNIÕES ADUANEIRAS



Considere o texto apresentado para responder a questão.

Esse tratado visava inicialmente estabelecer uma zona de livre comércio entre os países-membros por meio da eliminação de tarifas alfandegárias e de restrições nãotarifárias (como cotas de importações e proibição de importação de determinados produtos), liberando a circulação de mercadorias. Alcançada essa meta, fixou-se uma política comercial conjunta dos países-membros em relação a nações não integrantes do bloco, medida que definiu a Tarifa Externa Comum (TEC). A entrada em vigor da TEC, em 1994, transformou o bloco em uma união aduaneira, última etapa para a formação de um

mercado comum. (Adaptado de: MOREIRA, João Carlos. SENE, Eustáquio de. Geografia Geral e do Brasil. Espaço geográfico e globalização São Paulo: Scipione, 2007, p. 229.)

O texto trata da formação do seguinte bloco econômico:

a) União Européia (UE).

b) Comunidade Andina de Nações (CAN).

c) Cooperação Econômica do Pacífico (APEC).

d) Comunidade de Estados Independentes (CEI).

e) Mercado Comum do Sul (Mercosul).



23 EUROPA VUNESP 2 FASE JULHO 2008



A nova ordem político-econômica mundial sofreu mudanças. Recentemente, surgiu mais um país na Europa. No mês de fevereiro de 2008, o referido país deu o último passo para proclamar sua independência. O Governo do país que perderá território com essa independência alega que sua integridade territorial está garantida pela Carta da ONU e pelo direito internacional, isto porque, desde a guerra de 1999, o país em processo de independência foi administrado pela ONU. A situação de luta pela liberdade relatada não está plenamente encerrada, visto que essa situação ultrapassa os aspectos político-territoriais, pois envolvem relações culturais e étnicas.

(www.folha.uol.com.br. Acessado em 22.02.2008.)

Observando a figura, nomeie o país que proclamou sua independência, o país que perderá território e quais as posições dos EUA e da Rússia sobre esse processo.



24 MACKENZIE JULHO DE 2008 ALTA DE ALIMENTOS 2008

E

“Em alguns países, produzem-se alimentos suficientes para toda a população nacional e para a exportação. Então a questão não é o tamanho da população, mas a tecnologia que está sendo usada e o investimento que está sendo feito”.

(Jacques Diouf, diretor geral da FAO, em entrevista concedida à Revista Veja, edição 2057 -23 de abril de 2008)

Segundo o diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), a alta do preço dos alimentos assusta, mas não condena o mundo à fome, como afirmam aqueles que ressuscitam o fantasma de Malthus, título da matéria da revista. Em relação à escalada dos preços dos alimentos, considere as afirmações abaixo.

I. Aumento de preço, devido à redução da oferta de alimentos em decorrência das alterações climáticas e doenças nos rebanhos do planeta, que tem provocado graves quebras de safras.

II. O incentivo dos governos dos países emergentes e do Japão aos produtores de etanol, derivado do milho ou do arroz, fez aumentar a cotação desses grãos, estimulando agricultores de alimentos a migrarem para a produção de biocombustíveis.

III. O preço do barril de petróleo tem aumentado sucessivamente desde o início de 2007, o que elevou o preço dos transportes e insumos agrícolas.

IV. O dinamismo da economia mundial que vem crescendo nos últimos anos tem aumentado o consumo de alimentos em países emergentes, onde vivem mais de 1/3 da população mundial.

Estão corretas,

a) apenas, I e II. b) apenas, I e III. c) apenas, III e IV. d) I, II, III e IV. e) apenas, I, III e IV.



25 ENEM 2008 TERRORISMO



Na América do Sul, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) lutam, há décadas, para impor um regime de inspiração marxista no país.

Hoje, são acusadas de envolvimento com o narcotráfico, o qual supostamente financia suas ações, que incluem ataques diversos, assassinatos e seqüestros.

Na Ásia, a Al Qaeda, criada por Osama bin Laden, defende o fundamentalismo islâmico e vê nos Estados Unidos da América (EUA) e em Israel inimigos poderosos , os quais deve combater sem trégua. A mais conhecida de suas ações terroristas ocorreu em 2001, quando foram atingidos o Pentágono e as torres do World Trade Center.

A partir das informações acima, conclui-se que

A as ações guerrilheiras e terroristas no mundo contemporâneo usam métodos idênticos para alcançar os mesmos propósitos.

B o apoio internacional recebido pelas Farc decorre do desconhecimento, pela maioria das nações, das práticas violentas dessa organização.

C os EUA, mesmo sendo a maior potência do planeta, foram surpreendidos com ataques terroristas que atingiram alvos de grande importância simbólica.

D as organizações mencionadas identificam-se quanto aos princípios religiosos que defendem.

E tanto as Farc quanto a Al Qaeda restringem sua atuação à área geográfica em que se localizam, respectivamente, América do Sul e Ásia.



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