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Artigos-->Brasil 1889-1930 - Questões de Vestibulares Janeiro de 2008 -- 03/06/2008 - 07:49 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BRASIL 1889 – 1930 QUESTÕES DE VESTIBULARES DEZEMBRO DE 2007 E JANEIRO DE 2008.

Compiladas pelo Prof. Edson Pereira Bueno Leal .





1 VUNESP 2008 1 FASE REPÚBLICA VELHA – ESTADOS



Com a proclamação da República no Brasil, as antigas províncias receberam a denominação de estados. A mudança de província no Império para estado na Primeira República não foi somente questão de nomenclatura, considerando que

a) os presidentes das províncias indicavam o primeiro ministro no parlamentarismo brasileiro e os estados eram administrados por interventores nomeados pelo presidente.

b) os governantes das províncias eram membros das famílias tradicionais da sociedade local e os presidentes dos estados atendiam aos interesses gerais da nação.

c) os presidentes das províncias exerciam um mandato de quatro anos, enquanto na presidência dos estados havia grande rotatividade política provocada por lutas partidárias.

d) as províncias substituíam o poder central na manutenção da integridade territorial do país, enquanto os estados delegavam essa função ao presidente da república.

e) os presidentes das províncias eram indicados pelo poder central, enquanto os presidentes dos estados eram eleitos pelas situações políticas e sociais regionais.



2 MACKENZIE 2008 RIO DE JANEIRO 1902



A ilustração dada faz referência a um sério distúrbio social ocorrido nos primeiros anos do século XX, no Rio de Janeiro, envolvendo a figura do eminente sanitarista Osvaldo Cruz. Desse distúrbio é incorreto afirmar que

a) em suas origens, havia o descontentamento da população pobre da cidade, sobretudo por causa do plano de remodelação urbana implantado no governo de Rodrigues Alves (1902-1906), que, entre outras coisas, desalojou parte dessa população dos quarteirões de bairros centrais para abertura de avenidas e alargamento de ruas.

b) a decretação da obrigatoriedade da vacinação foi a razão imediata de o povo, já descontente com as desapropriações e demolições, insurgir-se contra os agentes sanitários, transformando o Rio de Janeiro em palco de violentos confrontos com a polícia.

c) a forma arbitrária e violenta com que as “brigadas sanitárias” realizavam a vacinação — invasão dos domicílios para, à força, vacinar as pessoas — provocou a indignação da população, que, ademais — não adequadamente esclarecida — desconhecia os verdadeiros efeitos médicos da medida.

d) a reação violenta da população deve ser entendida num contexto social mais amplo, de reação a um processo de modernização excludente do ambiente urbano, agravado pela atitude discricionária do poder público.

e) o grau de violência que a revolta atingiu, evidenciou o extremo conservadorismo da população, contrária a qualquer forma de modernização ou progresso, quer urbanística quer científica.



3 UNICAMP 2008 1 FASE REVOLTA DA VACINA



Texto : 3) Com 800 mil habitantes, o Rio de Janeiro era uma cidade perigosa. Espreitando a vida dos cariocas estavam diversos tipos de doenças, bem como autoridades capazes de promover sem qualquer cerimônia uma invasão de privacidade. A capital da jovem República era uma vergonha para a nação. As políticas de saneamento de Oswaldo Cruz mexeram com a vida de todo mundo. Sobretudo dos pobres. A lei que tornou obrigatória a vacinação foi aprovada pelo governo em 31 de outubro de 1904; sua regulamentação exigia comprovantes de vacinação para matrículas em escolas, empregos, viagens, hospedagens e casamentos. A reação popular, conhecida como Revolta da Vacina, se distinguiu pelo trágico desencontro de boas intenções: as de Oswaldo Cruz e as da população. Mas em nenhum momento podemos acusar o povo de falta de clareza sobre o que acontecia à sua volta. Ele tinha noção clara dos limites da ação do Estado. (Adaptado de José Murilo de Carvalho, “Abaixo a vacina!”. Revista Nossa História, ano 2, no. 13, novembro de 2004, p. 74.)



A partir da leitura do texto 3 da coletânea e de seus conhecimentos, responda às questões abaixo:

a) De que maneira as medidas sanitárias, no Rio de Janeiro do início do século XX, “mexeram com a vida de todo mundo, sobretudo dos pobres”?

b) Indique dois fatores que restringiam a participação política dos trabalhadores na Primeira República.





4 UNESP 2008 2 FASE CANUDOS



Observe a fotografia dos habitantes de Canudos aprisionados pelas tropas federais em 1897. Caracterize as circunstâncias sociais da formação do arraial de Canudos e o contexto histórico de sua destruição.





5 UNIFESP 2008 CANUDOS



“Aquilo não era uma campanha era uma charqueada. Não era a ação severa das leis, era a vingança. Dente por dente. Naqueles ares pairava, ainda, a poeira de Moreira César, queimado; devia-se queimar. Adiante, o arcabouço decapitado de Tamarindo; devia-se degolar. A repressão tinha dois pólos – o incêndio e a faca...Ademais, não havia temer-se o juízo tremendo do futuro.

A História não iria até ali.” (Euclides da Cunha, Os Sertões.)

Essa passagem do livro

a) revela a preocupação que os protagonistas de ambos os lados tinham com relação às implicações políticas de suas ações.

b) denuncia mais do que a crueldade de ambos os lados, o sentimento de impunidade entre as forças da repressão.

c) mostra que ambos os lados em luta estavam determinados a destruir o adversário para não deixar provas de sua conduta.

d) critica veladamente a ausência de interesse por parte da opinião pública e da imprensa com relação ao episódio relatado.

e) indica que o autor, por acompanhar de longe os acontecimentos, deixou-se levar por versões que exageraram a crueldade da repressão.



6 FUVES 2 FASE 2008 CANUDOS



“Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a História, resistiu até ao esgotamento completo. [...] Caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados.”

Euclides da Cunha, Os Sertões.

Relacione o movimento de Canudos com

a) os problemas econômico-sociais da região.

b) a crença religiosa e a luta política da população.





Leia o cordel abaixo para responder às questões 7 e 8.



“(...) Com moedas de tostões, de dois tostões e cruzados Lampião fazia o bem a muitos necessitados principalmente aos mendigos, aos cegos e aos aleijados. Um dia a tarde caía e o santo do Juazeiro viu da casa onde morava, do extremo do terreiro seu mais ilustre afilhado,o mais devoto romeiro.

Era Lampião que vinha liderando um grupo armado dos lados de Pernambuco pelo padre convidado para dar combate aos Prestes cordialmente chamado.

Andava a coluna Prestes pregando pânico geral e possivelmente como finalidade central desestabilização do governo federal.

Foi para conter tal fúria que Lampião foi chamado,na casa do repentista João Mendes foi instalado num sobrado onde ficou com o seu grupo hospedado.

No confortável sobrado do ilustre repentista recebia autoridades, dava esmola e entrevista contando suas mais terríveis façanhas a um jornalista.

Internacionalmente, sobretudo no sertão é sabido que a patente honrosa de capitão Virgulino recebeu do padre Cícero Romão.

Conduzia Lampião suplícios martirizantes, ferros de marcar novilhos para ferrar delatantes que fossem denunciar sua presença às volantes. (...)”

Gonçalo Ferreira da Silva.

“Lampião, o Capitão do Cangaço”, in http://www.ablc.com.br/cordeldavez/

cordeldavez.htm



7 PUC SP 2008 PADRE CÍCERO , CANGAÇO E COLUNA PRESTES



Lampião é tratado, no cordel da página anterior, como um

a) guerreiro capaz de garantir a segurança dos sertanejos contra ameaças estrangeiras, daí os versos “Foi para conter tal fúria/ que Lampião foi chamado”.

b) humanista dedicado ao próximo, daí os versos “Lampião fazia o bem/a muitos necessitados/ principalmente aos mendigos, aos cegos e aos aleijados”.

c) personagem ambíguo que ajudava, mas também matava, daí os versos “dava esmola e entrevista” e “Conduzia Lampião/suplícios martirizantes”.

d) devoto que se dedicava principalmente à causa religiosa, daí os versos “seu mais ilustre afilhado,/o mais devoto romeiro”.

e) militar de carreira e político, daí os versos “é sabido que a patente/honrosa de capitão/Virgulino recebeu/do padre Cícero Romão” e “recebia autoridades”.







8 PUC SP 2008 CANGAÇO , PADRE CÍCERO E COLUNA PRESTES



Sobre as relações entre três movimentos que marcaram o Brasil nas décadas de 1920 ou 1930 (cangaço, atuação do Padre Cícero e Coluna Prestes), podemos dizer que

a) os cangaceiros representavam o banditismo do sertão e a Coluna Prestes os combateu em sua tentativa de implantar o socialismo no país.

b) Padre Cícero, Lampião e Luis Carlos Prestes foram os três maiores líderes populares da história brasileira e se uniram para transformar o país.

c) a Coluna Prestes nasceu nos levantes tenentistas e defendia o poder popular, expresso, entre outros, pela ação do cangaço e pela fé religiosa.

d) Padre Cícero e o cangaço, diferentemente da Coluna Prestes, foram manifestações populares ligadas à vida e à história nordestina.

e) as volantes contaram com o auxílio da Coluna Prestes e do Padre Cícero e seus fiéis na perseguição e destruição dos grupos de cangaceiros.



9 FUVEST 1 FASE 2008 ECONOMIA REPÚBLICA VELHA



Sobre a economia brasileira durante a Primeira República, é possível destacar os seguintes elementos:

a) exportações dirigidas aos mercados europeus e asiáticos e crescimento da pecuária no Nordeste.

b) investimentos britânicos no setor de serviços e produção de bens primários para a exportação.

c) protecionismo alfandegário para estimular a indústria e notável ampliação do mercado interno.

d) aplicação de capital estrangeiro na indústria e consolidação do café como único produto de exportação.

e) integração regional e plano de defesa da comercialização da borracha na Amazônia.



10 UNICAMP 2 FASE 2008 SÃO PAULO E O CAFÉ



São Paulo, quem te viu e quem te vê! Tinhas então as tuas ruas sem calçamento, iluminadas pela luz baça e amortecida de uns lampiões de azeite; tuas casas, quase todas térreas, tinham nas janelas umas rótulas através das quais conversavam os estudantes com as namoradas; os carros de bois guinchavam pelas ruas carregando enormes cargas e guiados por míseros cativos. Eras então uma cidade puramente paulista, hoje és uma cidade italiana!!

Estás completamente transformada, com proporções agigantadas, possuindo opulentos e lindíssimos prédios, praças vastas e arborizadas, ruas todas calçadas, cortadas por diversas linhas de bond, centenas de casas de negócios e a locomotiva soltando seus sibilos progressistas.

(Adaptado de Alfredo Moreira Pinto, A cidade de São Paulo em 1900. São Paulo: Governo do Estado de São Paulo, 1979, p. 8-10.)

a) Cite duas transformações mencionadas no texto que marcam a oposição entre atraso e progresso.

b) De que formas a economia cafeeira contribuiu para as transformações observadas pelo autor?



11 FGV ADMINISTRAÇÃO 2008 ECONOMIA REGIÃO NORTE



A população da Região Norte do Brasil passou de 332.847 habitantes, em 1872, para cerca de 1.100.000 habitantes, em 1920.

Esse significativo aumento pode ser explicado:

a) pelo ingresso de grandes contingentes de imigrantes vindos da Amazônia hispano-americana, interessados na exploração de minérios.

b) pela explosão demográfica provocada pela queda acentuada das taxas de mortalidade com a universalização da vacinação infantil.

c) pelo afluxo de mão-de-obra nordestina expulsa pela seca na região de origem e atraída pelo boom da exploração da borracha.

d) pela combinação entre a expansão da fronteira agrícola e a urbanização acelerada, com inserção da região no mercado internacional.

e) pela atração de imensa quantidade de mão-de-obra, provocada pela exploração em escala econômica das especiarias da floresta.



12 UFSCAR 2008 2 FASE SÃO PAULO 1924



Em julho de 1924, a elite paulista buscava fugir da capital bombardeada a esmo pelas forças legalistas, descendo a serra em seus automóveis ou em táxis.

(...) O bombardeio desencadeado pelas forças legais ao governo constituía o principal motivo do pânico. Situadas em uma posição elevada do Alto da Penha, um bairro ainda periférico, lançavam tiros de canhão contra a cidade, com uma imprecisão espantosa.

(Boris Fausto. Negócios e ócios. Histórias da imigração, 1997.)

Os acontecimentos descritos no texto referem-se à:

a) Revolta dos Tenentes.

b) Revolução Constitucionalista.

c) Deposição de Washington Luís.

d) Intentona Comunista.

e) Revolta da Armada.



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