Usina de Letras
Usina de Letras
18 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62275 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22539)

Discursos (3239)

Ensaios - (10382)

Erótico (13574)

Frases (50664)

Humor (20039)

Infantil (5454)

Infanto Juvenil (4778)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140817)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6206)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->HISTÓRIA MODERNA QUESTÕES DE VESTIBULARES JAN 2008 -- 28/05/2008 - 07:44 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


HISTÓRIA MODERNA – QUESTÕES DE VESTIBULARES DEZEMBRO DE 2007 E JANEIRO DE 2008.

Compiladas pelo Prof. Edson Pereira Bueno Leal







1 UNESP 2 FASE 2008 COLONIZAÇÃO GREGA E MODERNA



A palavra colonização deriva do verbo latino colo, com significado de “morar e ocupar a terra”. Nesse sentido geral, o termo colonização aplica-se a deslocamentos populacionais que visam ocupar e explorar novas terras.

Nos séculos VIII e VII a.C., os gregos fundaram cidades na Ásia Menor, na península itálica, na Sicília, no norte da África. Identifique algumas das características desse processo de colonização que o diferenciam da colonização realizada pelos europeus no continente americano nos séculos XVI ao XIX.





2 FUVEST 2008 1 FASE EXPANSÃO ULTRAMARINA



“Os cosmógrafos e navegadores de Portugal e Espanha procuraram situar estas costas e ilhas da maneira mais convenientes aos seus propósitos. Os espanhóis situam-nas mais para o Oriente, de forma a parecer que pertencem ao Imperador (Carlos V). Os portugueses por sua vez, situam-nas mais para o Ocidente, pois desse modo colocariam-nas em sua jurisdição.”

(carta de Robert Thorne, comerciante inglês, ao rei Henrique VIII, 1827)

O texto remete diretamente

a) à competição entre os países europeus, retardatários na corrida pelo descobrimento.

b) aos esforços dos cartógrafos para mapear com precisão as novas descobertas.

c) ao duplo papel da Marinha da Inglaterra, ao mesmo tempo, mercantil e corsária.

d) às disputas entre países europeus, decorrentes do Tratado de Tordesilhas.

e) à aliança das duas Coroas Ibéricas na exploração marítima.



3 FGV 2008 ECONOMIA EXPANSÃO ULTRAMARINA



Quando Diogo Cão chegou em 1483, era um reino relativamente forte e estruturado, cuja formação data possivelmente do final do século XIV. Povoado por grupos bantos, abrangia grande extensão da África Centro-Ocidental e compunha-se de diversas províncias. Algumas delas eram administradas por membros de linhagens que detinham os cargos de chefia há muitas gerações.

Outras províncias eram governadas por chefes escolhidos pelo rei dentre a nobreza. Os chefes locais eram os encarregados de coletar os impostos devidos ao rei, além de recolherem para si parte do excedente da produção. A existência de um excedente agrícola era possível graças à apropriação do trabalho escravo. (Marina de Mello e Souza. Adaptado)

O texto faz referência

a) ao Egito. b) ao Daomé. c) ao Congo. d) à Cabo Verde. e) à Moçambique.





4 FUVEST 1 FASE 2008 EXPANSÃO PORTUGUESA



As armas e os barões assinalados

Que, da Ocidental praia Lusitana,

Por mares nunca de antes navegados,

Passaram ainda além da Taprobana*,

Em perigos e guerras esforçados

Mais do que prometia a força humana,

E entre gente remota edificaram

Novo Reino, que tanto sublimaram;

* Antigo Ceilão, atual Sri Lanka.

Luís de Camões, Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988.

Esta é a primeira estrofe do Canto I de Os Lusíadas, no qual se inicia a narrativa da viagem de Vasco da Gama.

Por essa estrofe é possível imaginar a importância dos documentos cartográficos, à época, para a expansão marítima. Um desses documentos eram as cartas denominadas

a) árabes, que se serviam da posição dos astros para a navegação, mas apresentavam imprecisões relativas a alguns mares.

b) náuticas, que traziam informações precisas sobre oceanos e mares, em densa malha de coordenadas geográficas, fato que não impedia desorientações e outros riscos.

c) geodésicas, que traziam informações detalhadas sobre áreas continentais, embora fossem imprecisas quanto aos mares desconhecidos.

d) portulanos, que eram valiosas e estratégicas e caracterizavam-se por apresentar rumos a serem percorridos em oceanos e mares e poucos detalhes sobre os continentes.

e) medievais, que eram imprecisas, pois continham interpretações religiosas, por vezes assustadoras, quanto aos mares e continentes.



5 FUVEST 2008 1 FASE EXPLORAÇÃO COLONIAL



Com relação ao Período Colonial, tanto na América Portuguesa como na América Espanhola, considere as seguintes afirmações:

1. A mão-de-obra africana, empregada nas atividades econômicas, era predominante.

2. As Coroas controlavam as economias por intermédio de monopólios e privilégios.

3. Os nascidos nas Américas não sofriam restrições para ascender nas administrações civis e religiosas.

4. A alta hierarquia da Igreja Católica mantinha fortes laços políticos com as Coroas.

5. As rebeliões manifestaram as insatisfações políticas de diferentes grupos sociais.

Das afirmações acima, são verdadeiras apenas

a) 1, 2 e 3. b) 1, 3 e 4. c) 2, 3 e 5. d) 2, 4 e 5. e) 3, 4 e 5.







6 UNESP 2 FASE 2008 MERCANTILISMO IBÉRICO



Os territórios da América colonial, onde foram encontradas grandes jazidas de metais preciosos, pertenciam à Espanha e a Portugal. Apesar dessas riquezas, Espanha e Portugal não se industrializaram no século XVIII, como a Inglaterra. Caracterize a relação entre exploração colonial, baixo desenvolvimento industrial dos países ibéricos e industrialização da Inglaterra.







7 FUVEST 2008 1 FASE COLONIZAÇÃO ESPANHOLA



“Podemos dar conta boa e certa que em 40 anos, pela tirania e ações diabólicas dos espanhóis, morreram injustamente mais de 12 milhões de pessoas...” Bartolomé de Las Casas, 1474-1566

“A espada, a cruz e a fome iam dizimando a família selvagem.”

Pablo Neruda, 1904-1973

As duas frases acima colocam como causa da dizimação das populações indígenas a ação violenta dos espanhóis durante a conquista da América. Pesquisas históricas recentes apontam outra causa, além da já indicada, que foi:

a) a incapacidade das populações indígenas em se adaptarem aos padrões culturais do colonizador.

b) o conflito entre populações indígenas rivais, estimulado pelos colonizadores.

c) a passividade completa da população indígena, decorrente de suas crenças religiosas.

d) a ausência de técnicas agrícolas por parte das populações indígenas, diante de novos problemas ambientais.

e) a série de doenças trazidas pelos espanhóis (varíola, tifo e gripe), para as quais as populações indígenas não possuíam anticorpos.



Leia o texto abaixo para responder à questão 8 .



“Há países com mais de 60% da população constituída por índios, como Bolívia e Guatemala. E há um país como México, que está ao redor de 12%. Dependendo das condições, não há sentido pleitear essa autonomia [de estados indígenas na América], especialmente se ela ficar submetida a governos que não estão interessados em repassar recursos para o desenvolvimento dessas populações. Há setores do zapatismo e do movimento indígena boliviano que de fato pleiteiam a autonomia, mas ao mesmo tempo estão buscando integrar-se. É importante diferenciar movimentos que buscam maior inserção dos indígenas no mundo globalizado,de movimentos extremados, fundamentalistas,que querem a autonomia a qualquer preço, mesmo que ela venha isolar ainda mais os indígenas.”

Nestor García Canclini, em entrevista a O Estado de São Paulo, 2 de julho de 2007, in http://txt.estado.com.br/suplementos/ ali/2006/07/02/ali-1.93.19.20060702.4.1.xml





8 PUC SP 2008 COLONIZAÇÃO ESPANHOLA NA AMÉRICA



Os indígenas da América

a) viviam pacificamente no interior dos grandes impérios pré-colombianos (Inca, Maia e Asteca) até a chegada dos europeus, que destruíram as comunidades indígenas e dizimaram milhões de pessoas.

b) atravessaram conflitos em todos os períodos conhecidos de sua história, das lutas contra a dominação dos grandes impérios pré-colombianos à resistência frente aos europeus conquistadores e aos estados independentes.

c) conseguiram autonomia política após as independências nacionais, pois as repúblicas hispano-americanas permitiram o retorno à vida comunitária, suprimiram os tributos e o trabalho forçado.

d) mantiveram-se livres na área de colonização portuguesa, mas foram escravizados nas regiões de colonização espanhola e inglesa, tornando-se a principal mão-de-obra na agricultura e mineração.

e) unificaram-se atualmente em amplos movimentos de libertação que visam recuperar as formas de vida e de trabalho do período pré-colombiano e restaurar a autonomia das antigas comunidades.





9 UNICAMP 2 FASE 2008 AMÉRICA LATINA



Como defensor dos índios e denunciante das atrocidades dos conquistadores, frei Bartolomé de Las Casas desenvolveu a imagem da “destruição das Índias”, que era produto da preocupação do frade com o futuro da sociedade que se organizava: a nova sociedade começava distorcida, prenhe de desequilíbrios e de injustiças, carente dos mais elementares direitos. Com exceção de Las Casas, no século XVI prevaleceu a visão otimista da conquista: acreditava-se que a nova sociedade era inteiramente benéfica para os aborígenes, pois se partia da premissa de que a civilização européia era superior à civilização americana. O importante era o resultado final, a propagação de valores cristãos e a organização de uma sociedade alicerçada nesses valores.

(Adaptado de Hector Hernán Bruit, Bartolomé de Las Casas e a simulação dos vencidos: ensaio sobre a conquista hispânica da América. Campinas: Editora da Unicamp; São Paulo: Iluminuras, 1995, p. 17, 55.)

a) A partir do texto, identifique duas visões opostas sobre a conquista da América, presentes no século XVI.

b) Cite dois exemplos de mobilização política das populações indígenas na América Latina contemporânea.





10 FUVEST 1 FASE 2008 ITÁLIA SÉC XIV E XV



Nos séculos XIV e XV, a Itália foi a região mais rica e influente da Europa. Isso ocorreu devido à

a) iniciativa pioneira na busca do caminho marítimo para as Índias.

b) centralização precoce do poder monárquico nessa região.

c) ausência completa de relações feudais em todo o seu território.

d) neutralidade da Península Itálica frente à guerra generalizada na Europa.

e) combinação de desenvolvimento comercial com pujança artística.





Texto para as questões 11 e 12 FUVEST 1 FASE MAQUIAVEL

No início do século XVI, Maquiavel escreveu O Príncipe – uma célebre análise do poder político, apresentada sob a forma de lições, dirigidas ao príncipe Lorenzo de Médicis. Assim justificou Maquiavel o caráter professoral do texto:

Não quero que se repute presunção o fato de um homem de baixo e ínfimo estado discorrer e regular sobre o governo dos príncipes; pois assim como os [cartógrafos] que desenham os contornos dos países se colocam na planície para considerar a natureza dos montes, e para considerar a das planícies ascendem aos montes, assim também, para conhecer bem a natureza dos povos, é necessário ser príncipe, e para conhecer a dos príncipes é necessário ser do povo. (Tradução de Lívio Xavier, adaptada.)



11 MAQUIAVEL



Ao justificar a autoridade com que pretende ensinar um príncipe a governar, Maquiavel compara sua missão à de um cartógrafo para demonstrar que

a) o poder político deve ser analisado tanto do ponto de vista de quem o exerce quanto do de quem a ele está submetido.

b) é necessário e vantajoso que tanto o príncipe como o súdito exerçam alternadamente a autoridade do governante.

c) um pensador, ao contrário do que ocorre com um cartógrafo, não precisa mudar de perspectiva para situar posições complementares.

d) as formas do poder político variam, conforme sejam exercidas por representantes do povo ou por membros da aristocracia.

e) tanto o governante como o governado, para bem compreenderem o exercício do poder, devem restringir-se a seus respectivos papéis.



12 MAQUIAVEL



Está redigido com clareza, coerência e correção o seguinte comentário sobre o texto:

a) Temendo ser qualificado de presunçoso, Maquiavel achou por bem defrontar sua autoridade intelectual, tipo um cartógrafo habilitado a desenhar os contrastes de uma região.

b) Maquiavel, embora identificando-se como um homem de baixo estado, não deixou de justificar sua autoridade diante do príncipe, em cujos ensinamentos lhe poderiam ser de grande valia.

c) Manifestando uma compreensão dialética das relações de poder, Maquiavel não hesita em ministrar ao príncipe, já ao justificar o livro, uma objetiva lição de política.

d) Maquiavel parece advertir aos poderosos de que não se menospreze as lições de quem sabe tanto analisar quanto ensinar o comportamento de quem mantenha relações de poder.

e) Maquiavel, apesar de jamais ter sido um governante em seu livro tão perspicaz, soube se investir nesta função, e assim justificar-se diante de um príncipe autêntico.



13 VUNESP 2008 1 FASE GALILEU



“Galileu, talvez mais que qualquer outra pessoa, foi o responsável pelo surgimento da ciência moderna. O famoso conflito com a Igreja católica se demonstrou fundamental para sua filosofia; é dele a argumentação pioneira de que o homem pode ter expectativas de compreensão do funcionamento do universo e que pode atingi-la através da observação do mundo real.”

(Stephen Hawking, Uma breve história do tempo)

O “famoso conflito com a Igreja católica” a que se refere o autor corresponde

a) à decisão de Galileu de seguir as idéias da Reforma Protestante, favoráveis ao desenvolvimento das ciências modernas.

b) ao julgamento de Galileu pela Inquisição, obrigando-o a renunciar publicamente às idéias de Copérnico.

c) à opção de Galileu de combater a autoridade política do Papa e a venda de indulgências pela Igreja.

d) à crítica de Galileu à livre interpretação da Bíblia, ao racionalismo moderno e à observação da natureza.

e) à defesa da superioridade da cultura grega da antigüidade, feita por Galileu, sobre os princípios das ciências

naturais.





14 MACKENZIE 2008 REFORMA PROTESTANTE



Considere o texto abaIxo e as afirmações I, II, III, IV e V.

“(...) 6. O papa não tem o poder de perdoar culpa, a não ser declarando ou confirmando que ela foi perdoada por Deus; ou, certamente, perdoados os casos que lhe são reservados. Se ele deixasse de observar essas limitações, a culpa permaneceria.

(...) 21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absorvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.

(...) 52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.”

teses 6, 21 e 52 das “95 Teses” de Wittenberg – 1º/10/1517

I. A salvação do homem não depende de suas obras, mas é alcançada por sua fé.

II. O pão e o vinho não se transformam no sangue e no corpo de Cristo. A comunhão é a reafirmação da fé na ressurreição de Cristo.

III. A veneração e o culto devem ser prestados somente a Deus. A adoração de imagens de santos e santas constitui idolatria.

IV. A Igreja tem, no bispo de Roma, cuja palavra é infalível, sua máxima autoridade.

V. A interpretação das Sagradas Escrituras é privilégio da Igreja, fonte única da verdade.

Pertencem à doutrina da religião reformada, em cujas origens desempenhou um papel fundamental o documento acima,

a) apenas I, II e III. b) apenas II, III e IV. c) apenas I, II , IV e V. d) apenas III, IV e V. e) I, II, III, IV e V.



15 unicamp 2008 2 fase INQUISIÇÃO



Em 1478, o Papa Sisto IV assinou uma bula, através da qual fundou uma nova Inquisição na Espanha. Redigida como resposta às petições dos Reis católicos, essa bula atribuía a difusão das crenças e dos ritos judaicos entre cristãos-novos de Castela e Aragão à tolerância dos bispos e autorizava os reis a nomear três inquisidores para cada uma das cidades ou dioceses dos reinos. Esse poder concedido aos príncipes era até então reservado ao Papa.

(Adaptado de Francisco Bethencourt, História das Inquisições. Portugal, Espanha e Itália. Lisboa: Círculo de Leitores, 1994, p. 17.)

a) A partir do texto, identifique os aspectos que definem a novidade da Inquisição fundada pelo papa Sisto IV.

b) Quais as mudanças vividas pelos judeus na Espanha entre os séculos XV e XVI?







16 UNIFESP 2008 REFORMA PROTESTANTE



No século XVI, nas palavras de um estudioso, “reformar a Igreja significava reformar o mundo, porque a Igreja era o mundo”. Tendo em vista essa afirmação, é correto afirmar que

a) os principais reformadores, como Lutero, não se envolveram nos desdobramentos políticos e socioeconômicos de suas doutrinas.

b) o papado, por estar consciente dos desdobramentos da reforma, recusou-se a iniciá-la, até ser a isso obrigado por Calvino.

c) a burguesia, ao contrário da nobreza e dos príncipes, aderiu à reforma, para se apoderar das riquezas da Igreja.

d) os cristãos que aderiram à reforma estavam preocupados somente com os benefícios materiais que dela adviriam.

e) o aparecimento dos anabatistas e outros grupos radicais são a prova de que a reforma extrapolou o campo da religião.





17 UNIFESP 2008 ESTADO IDADE MODERNA



Do ponto de vista sócio-político, o Estado típico, ou dominante, ao longo do Antigo Regime (séculos XVI a XVIII), na Europa continental, pode ser definido como

a) burguês-despótico.

b) nobiliárquico-constitucional.

c) oligárquico-tirânico.

d) aristocrático-absolutista.

e) patrício-republicano.







18 FGV 2008 ECONOMIA INDEPENDÊNCIA DOS EUA



São verdades incontestáveis para nós: que todos os homens nascem iguais; que lhes conferiu o Criador certos direitos inalienáveis, entre os quais o de “vida, o de liberdade e o de buscar a felicidade”.

(Declaração de Independência, 4 de julho de 1776)

Acerca da Independência das Treze Colônias, é correto afirmar que

a) a ruptura com a metrópole foi efetivada pelas classes sociais dominantes coloniais, o que fez com que as demandas dos mais pobres fossem barradas e que não houvesse solução imediata para a questão escravista.

b) comandada pelos setores mais radicais da pequena burguesia, os colonos criaram uma república federativa, considerando, como pilares fundamentais da nova ordem institucional, as igualdades política e social.

c) sua efetivação só foi possível devido à fragilidade econômica e militar da Inglaterra, envolvida com a Guerra dos Sete Anos com a França, além da aliança militar dos colonos ingleses com a forte marinha de guerra da Espanha.

d) o desejo por parte dos colonos de emancipar-se da metrópole Inglaterra nasceu em uma conjuntura de abertura da política colonial, na qual, a partir de 1770 , as Treze Colônias foram autorizadas a comerciarem com as Antilhas.

e) o processo de ruptura colonial foi facilitado em decorrência das identidades econômicas e políticas entre as colônias do norte e as do sul, praticantes de uma economia de mercado, com o uso da mão-de-obra livre.



19 FGV ADMINISTRAÇÃO 2008 ILUMINISMO



“Os navios que ao longo do Danúbio se dirigem para o levante e a Criméia tornam-se a cada dia mais numerosos(...) A indústria e a manufatura prosperam(...)

Recentemente muitas pessoas deixaram a Alemanha, a Suécia e até mesmo a Inglaterra, onde trabalhavam nas indústrias locais, transferindo-se aqui para trabalhar nas nossas manufaturas.”

(Carta do imperador José II da Áustria a seu irmão Leopoldo, maio de 1786)

O texto apresenta:

a) uma realidade comum a toda a Europa da época, marcada pelo reformismo ilustrado e pelo crescimento econômico.

b) uma situação típica apenas dos países em que o despotismo esclarecido foi substituído pela política do laissez-faire.

c) o contexto muito particular da monarquia austríaca, a única que soube levar à prática os ideais do iluminismo.

d) a competição entre as monarquias ilustradas da época, desejosas de superar o feudalismo e implementar o capitalismo.

e) o êxito da política mercantilista dos países europeus continentais diante da política econômica praticada pela Inglaterra.



20 FUVEST 2008 1 FASE ESCOLA CLÁSSICA



“O livre comércio é um bem – como a virtude, a santidade e a retidão – a ser amado, admirado, honrado e firmemente adotado, por si mesmo, ainda que todo o resto do mundo ame restrições, e proibições, em si mesmas, são males, como o vício e o crime – a serem odiados e detestados sobre quaisquer circunstâncias em todos os tempos.”

(The Economist, 1848)

Tendo em vista o contexto histórico da época, tal formulação favorecia particularmente os interesses

a) do comércio internacional, mas não do inglês.

b) da agricultura inglesa e da estrangeira.

c) da indústria inglesa, mas não da estrangeira.

d) da agricultura e da indústria estrangeiras.

e) dos produtores de todos os países.





21 UNIFESP 2008 ECONOMIA CLÁSSICA

“ ... a multiplicação dos confortos materiais; o avanço e a difusão do conhecimento; a decadência da superstição; as facilidades de intercâmbio recíproco; o abrandamento das maneiras; o declínio da guerra e do conflito pessoal; a limitação progressiva da tirania dos fortes contra os fracos; as grandes obras realizadas em todos os cantos do globo graças à cooperação de multidões.” (do filósofo John Stuart Mill, em 1830.)

O texto apresenta uma concepção

a) de progresso, que foi dominante no pensamento europeu, tendo chegado ao auge com a belle époque.

b) da evolução da humanidade, a qual, por seu caráter pessimista, foi desmentida pelo século XX.

c) positivista, que serviu de inspiração a Charles Darwin para formular sua teoria da evolução natural.

d) relativista das culturas, a qual considera que não há superioridade de uma civilização sobre outra.

e) do desenvolvimento da humanidade que, vista em perspectiva histórica, revelou-se profética.







22 FUVEST 2008 1 FASE FRANÇA E INGLATERRA NA IDADE MODERNA



Durante o século XVIII, na Europa, constituíram-se dois pólos dinâmicos; um de dimensão cultural, representado pela França, e outro de dimensão econômica, representado pela Inglaterra.

Descreva aspectos referentes ao

a) primeiro pólo.

b) segundo pólo.





23 UFSCAR 2008 2 FASE REVOLUÇÃO INDUSTRIAL



Os palácios de fada eram um incêndio de luzes, antes que a pálida madrugada deixasse ver as monstruosas serpentes de fumo espraiando-se sobre Coketown. Um barulho desapatos pesados na calçada, um tilintar de sinetas e todos os elefantes melancolicamente loucos, polidos e oleados para a rotina diária, recomeçavam a sua tarefa.

Stephen, atento e calmo, debruçava-se sobre o seu tear,formando como os outros homens perdidos naquela floresta de máquinas um contraste com a máquina poderosa com que trabalhava.

Umas tantas centenas de operários na fábrica, umas tantas centenas de cavalos-vapor de energia. Sabe-se até ao mais pequeno pormenor aquilo que a máquina é capaz de fazer. Não existe qualquer mistério na máquina, porém, no mais mesquinho dentre esses homens existe um mistério jamais decifrado.

O dia clareou e mostrou-se lá fora, apesar das luzes brilhantes do interior. As luzes apagaram-se e o trabalho continuou. Lá fora, nos vastos pátios, os tubos de escapamento do vapor, os montes de barris e ferro-velho, os montículos de carvão ainda acesos, cinzas, por toda parte, amortalhavam o véu da chuva e do nevoeiro.

O trabalho continuou até a sineta tocar o meio-dia. Mais barulho de sapatos nas calçadas. Os teares, as rodas e as mãos paravam durante uma hora.

Stephen saiu do calor da fábrica para o frio e a umidade da rua molhada. Vinha cansado e macilento. Dando as costas ao seu bairro e aos companheiros, levando apenas um naco de pão, dirigiu-se à colina, onde residia o seu patrão numa casa vermelha com persianas pretas,cortinas verdes, porta de entrada negra, onde se lia Bounderby, numa chapa de cobre.

(Charles Dickens. Tempos difíceis. São Paulo: Clube do Livro, 1969.)

a) Identifique o contexto histórico descrito no texto.

b) A partir da interpretação do texto, escreva sobre os aspectos econômicos e sociais do contexto histórico citado.



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui