Tuas mãos em minhas mãos,
Tua voz, tua voz... tua boca
Acordam de mim a necessidade louca de um desejo.
Ainda que o meu cansaço tenha voga no silêncio,
Ainda que fomentem os meus gritos enamorados, em tons de ousadias elencados ao prazer.
Quando te vejo transcedo o absurdo, vivo uma emoção de soleado, me resgatando do lado pra ter contigo, a olhos de amor, uns verbos francos, que remontem o nosso bem querer.
E tu me deixas assim escorado, no anônimo do amado, a me forjar em dor de saudade, que as vezes mata sem querer, que as vezes só consome.
Por isso, talvez espere como um condenado um beijo do passado pra aliviar os meus dias prensados.
Por isso, talvez espere de você o perdão pelos meus pecados. |