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Artigos-->Obras Básicas para se entender o Brasil República -- 11/05/2008 - 12:13 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
OBRAS BÁSICAS PARA SE ENTENDER O BRASIL REPÚBLICA . ( Folha de São Paulo , Mais 2.4.2000 .





Bases do Autoritarismo Brasileiro, de Simon Schwartzman. Estudo sociológico que busca desvendar as raízes históricas do autoritarismo, criticando a tese da dominação política de São Paulo na Primeira República. Indicação de Boris Fausto.



Baú de Ossos, de Pedro Nava. O livro é o ponto alto da memorialística brasileira. O historiador social da República velha não o pode dispensar. É uma pena que os volumes seguintes não tenham a mesma densidade. Afinal de contas, não sé é Proust facilmente. Indicação de Evaldo Cabral de Mello.



Os Bestializados (1987), de José Murilo de Carvalho. Outro clássico da nossa historiografia, pois mostra como o “povo brasileiro” era mais esperto do que pensavam os adversos. Não ligou para a proclamação da República, nem para a política institucional, percebendo-as como vis, e foi tratar de outras coisas, resistindo à sua maneira. Indicação de Ronaldo Vainfas.



Borracha na Amazônia, de Bárbara Weinstein. Estudo sobre um tema pouco explorado – a expansão e a crise da borracha na Amazônia e suas conseqüências socioeconômicas assim como políticas. Indicação de Boris Fausto.



O Brasil Republicano ( 1975-86), de Boris Fausto (org), (volumes 8, 9,10 e 11 da “História Geral da Civilização Brasileira) . Grande obra, reunindo numerosos colaboradores de formações acadêmicas diferenciadas, que procura abordar temas e questões da história política, econômica, social e cultural da República no Brasil. Referência obrigatória para os que desejam conhecer o período, tanto em termos históricos quanto historiográficos. Indicação de Ângela de Castro Gomes e Evaldo Cabral de Mello.



O Cativeiro da terra ( 1979), de José de Souza Martins. Um livro cirúrgico sobre as relações de trabalho presentes no colonato, emblema de como se fez a transição para o assalariamento rural no Brasil. Teoricamente denso, é livro que ensina muito sobre a burguesia não capitalista do país. Indicação de Ronaldo Vainfas.



Cidadania e Justiça ( 1979), de Wanderley Guilherme dos Santos. Um livro que marcou os debates de fins dos anos 70 e da década seguinte, incorporando-se definitivamente à bibliografia de todos os que desejam pesquisar temas vinculados à política social e à organização do trabalho no Brasil. Uma contribuição decisiva à reflexão sobre os caminhos e os obstáculos do processo de construção da cidadania na República. Indicação de Ângela de Castro Gomes.



Coffee, Contention and Change in the Making of Modern Brazil , de Maurício Font . Monografia que critica teses tradicionais, como a da associação entre o PRP e os interesses cafeeiros, chamando a atenção para a diversificação das atividades econômicas em São Paulo durante a Primeira República. Indicação de Boris Fausto.



O Colapso do Populismo no Brasil ( 1967), de Octávio Ianni. Livro admirável, entre tantos de Ianni, porque defende como ninguém a interpretação do populismo como “acto” entre a burguesia e o proletariado. É antivarguista, claro, mas ilumina uma aliança fundamental para os trabalhadores brasileiros. Indicação de Ronaldo Vainfas.



Coronelismo, Enxada e Voto (1975), de Victor Nunes Leal. Clássico sobre o tema, no qual o autor utiliza proveitosamente sua formação jurídica . Relativizou a importância do município na constituição do coronelismo , enfatizando o papel das unidades estaduais . Indicação de Boris Fausto e Ângela de Castro Gomes e Manolo Florentino e Ronaldo Vainfas.





Os Donos do Poder (1959), 2 volumes, de Raymundo Faoro. A melhor síntese sobre a história político-institucional brasileira desde a Colônia até a década de 50. A segunda edição de 1975 avança e ajuda a compreender a instauração do regime militar de 1964. Indicação de Ronaldo Vainfas.



Um estadista da República, de A.A. de melo Franco. Trata-se de um livro que, graças à pesquisa sólida e ao estilo sóbrio, oferece o que até agora se escreveu de melhor em matéria de história política da República Velha. Indicação de Evaldo Cabral de Mello.





Estudo sobre as Origens do Empresariado Paulista, de Warren Dean. Enfatiza o papel dos grandes fazendeiros e do comércio exportador no início da industrialização. Indicação de Boris Fausto



A Formação das Almas ( 1990), de José Murilo de Carvalho. Ensaio sobre a construção do imaginário republicano, com fecunda utilização de fontes iconográficas e de monumentos.Indicação de Boris Fausto e Ângela de Castro Gomes e Manolo Florentino. .



De Getúlio a Castelo, de Thomas Skidmore. É uma obra de síntese. Indicação de Evaldo Cabral de Mello.



História da República, de José Maria Belo. Trata-se de uma síntese da história política da República Velha que nada tem de extraordinária, mas que, dada a pobreza da historiografia sobre o assunto, ainda pode ser lida com interesse. Indicação de Evaldo Cabral de Mello.



História da Vida Privada no Brasil ( 1998-99), de Fernando Novais ( org.), volumes 3 r 4. Volumes organizados, respectivamente, por Nicolau Svecenko e Lilia M. Schwarcz, trata-se de obra conjunta, em que vários colaboradores examinam diferenciados temas, todos confluindo a questão das relações entre o público e o privado no Brasil . Em rico, recente e estimulante panorama da história sociocultural do período republicano . Indicação de Ângela de Castro Gomes .



1930 – O Silencio dos Vencidos (1981), de Edgard De Decca . Um exemplo da historiografia paulista exageradamente antivarguista . No entanto , descortinou as alternativas revolucionárias nos anos 20 e 30 e mostrou como as desastradas atitudes do Partido Comunista puseram a perder o movimento operário no Brasil . Indicação de Ronaldo Vainfas .

1964 – A Conquista do estado , Ação Política , Poder e Golpe de Classe (1981), de René A. Dreifuss . Uma radiografia gramsciana sobre o envolvimento político de parcela expressiva do empresariado na crise que desembocou no golpe de 1964 . Indicação de Manolo Florentino .



A Invenção do Trabalhismo ( 1988 ), de Ângela de Castro Gomes . Para compreender como Getúlio e o trabalhismo se entranharam tanto e por tanto tempo nos mais recônditos cantos de nossa consciência ; para entender como se pode ouvir e atender aos reclamos de muitos para mantê-los no seu devido lugar . Indicação de Manolo Florentino e Ronaldo Vainfas .



Lanterna na Popa , de Roberto Campos . É na realidade , dois livros em um : uma análise crítica da política econômica do Brasil desde os meados do século 20 ; e as recomendações pessoais acerca de episódios em que esteve envolvido o autor e dos homens públicos que conheceu . Do ponto de vista do leitor , teria sido preferível que tivessem sido separados . Indicação de Evaldo Cabral de Mello .



Liberalismo e Sindicato no Brasil (1976) , de Luís Werneck Vianna . Creio ser o melhor estudo sobre a história do sindicalismo no Brasil , porque combina informação institucional com reflexão teórica. É definitiva sua análise sobre a superação do “liberalismo fordista” pelo corporativismo getulista , baseado em Gramsci . Indicação de Ronaldo Vainfas .



À Margem da História da República (1981) , de Vicente Licínio Cardoso (org) . Livro histórico , organizado por um engenheiro positivista , reunindo ensaios produzidos pelos mais representativos intelectuais atuantes nas primeiras décadas da República : Alceu Amoroso Lima , Oliveira Viana , Ronald de Carvalho, Pontes de Miranda ,etc. É um precioso balanço crítico , realizado por ocasião das comemorações do centenário da independência , cuja primeira edição é de 1924. Indicação de Ângela de Castro Gomes .



Memórias , de Gilberto Amado . Qualquer um dos volumes de memórias de Gilberto Amado pode ser lido com interesse , mas “História da Minha Infância” e “Minha Formação no Recife” são especialmente valiosos para captar o tom da existência provinciana na República Velha . Indicação de Evaldo Cabral de Mello .



Os Militares na Política – As Mudanças de Padrões na Vida Brasileira (1975) , de Alfred Stepan . Uma boa radiografia da presença dos militares na vida política nacional . Uma pesquisa que mereceria seqüência . Indicação de Manolo Florentino .



Da Monarquia à República – Momentos Decisivos (1977) , de Emília Viotti da Costa . Para entender a transição em seus aspectos mais gerais .Alia uma enorme capacidade de síntese a grande profundidade tópica . Indicação de Manolo Florentino .



A Ordem do Progresso (1989) , de Marcelo Paiva de Abreu (org.) . Coletânea produzida por ocasião das comemorações do centenário da República , reúne textos que procuram fazer uma análise da economia brasileira , em perspectiva histórica, cobrindo o período que vai da proclamação até o governo Sarney . Indicação de Ângela de Castro Gomes .



Ordem e Progresso , de Gilberto Freyre . Sob a aparência desorganizada e boêmia da obra, característica mais presente nela do que em outros livros do autor e da qual ele fazia garbo , encontram-se várias idéias originais sobre a República Velha , a que não se tem dado a devida atenção .As duas primeiras páginas do primeiro capítulo constituem ponto altíssimo da prosa em língua portuguesa . Indicação de Evaldo Cabral de Mello .





Política e Parentela na Paraíba , de Linda Lewin . Monografia inovadora, concentrada no período da Primeira República , lançando luz sobre uma oligarquia de base familiar . Indicação de Boris Fausto



População e Desenvolvimento Econômico no Brasil ( (1981) , de Thomas W., Merrick & Douglas H. Graham . Dos poucos tratados sobre a história da população brasileira . Fundamental para o entendimento do nosso evolver demográfico , sobretudo a partir de fins do século 19 . Indicação de Manolo Florentino .



Preto no Branco – Raça e Nacionalidade no Pensamento Brasileiro (1976), de Thomas S. Skidmore . Queira-se ou nao, este livro ainda é uma incontornável referência quando o assunto é pensamento racial brasileiro . Indicação de Manolo Florentino .



O Problema do Sindicato Único no Brasil ( 1978) , de Evaristo Moraes Filho . Outro texto clássico que aborda tema emblemático de estudos sobre o período republicano : a montagem do sistema sindical do pós-30 e a questão do corporativismo . Publicado pela primeira vez em 1952, o livro, de um dos primeiros professores de direito do trabalho no Brasil, inaugura uma longa lista de seguidores ,que reúne sociólogos , antropólogos, cientistas políticos e historiadores , desde então . Indicação de Ângela de Castro Gomes .



Processos e Escolhas – Estudos de Sociologia Política ( 1998) , de Elisa Pereira Reis . Mais um vigoroso exemplo da interdisciplinaridade nas ciências humanas . Destaca-se, sobretudo pela análise da iníqua desigualdade social , este traço tão recorrente de nossa história . Indicação de Manolo Florentino .



O Regionalismo Gaúcho , de Joseph L. Love . Reconstrução da sociedade e, sobretudo da política do Rio Grande do Sul , entre 1882-1930 . Abriu caminho para se rever o papel daquele Estado no âmbito da política do “café-com-leite” . Indicação de Boris Fausto.



A Revolução Brasileira ( 1966) , de Caio Prado Jr. Logo após o movimento militar de 1964 , o livro deste prestigioso historiador desencadeou muitos debates, especialmente pelas críticas desenvolvidas às interpretações compartilhadas sobre a formação histórica brasileira , que , até então , orientavam particularmente as atividades da esquerda brasileira . Neste sentido , torna-se um texto –referência , quer para os trabalhos que se voltaram para a análise do período do pré-1964 , quer para os que investiram no estudo do regime militar . Indicação de Ângela de Castro Gomes .



A Revolução de 1930 ( 1970) , de Boris Fausto . Análise historiográfica que retoma e aprofunda as críticas à concepção , vigente na época , de que os conflitos da primeira República e a própria Revolução de 30 adviriam do enfrentamento entre o setor agroexportador e setor urbano-industrial . Com sólida pesquisa histórica , o autor impõe uma nova interpretação , centrada nos conflitos oligárquicos fortalecidos por movimentos militares , que não mais abandonaria a produção de textos sobre o período republicano . Indicação de Ângela de Castro Gomes e Ronaldo Vainfas .



Seminário Internacional sobre a Revolução de 30, promovido pelo CPDOC ( Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil) . Publicação de vários textos sobre os anos 30 no Brasil, destacando-se , entre outros, os de Angela de Castro Gomes ( classes populares) , Gerson Moura ( relações internacionais ) e José Murilo de Carvalho ( Forças Armadas ) .



Os Sertões (1902) , de Euclides da Cunha . Não é um livro de história , mas uma verdadeira introdução a um “outro Brasil” , via episódio de Canudos . A própria ambigüidade de Euclides , entre a “civilização “ e a “barbárie “ , tornou-se um importante caminho para a reflexão sobre o “dualismo” brasileiro . Indicação de Boris Fausto e Evaldo Cabral de Mello , Manolo Florentino e Ronaldo Vainfas .



A Vida do Barão do Rio Branco , de Luiz Viana Filho . É a obra-prima de um mestre da arte da biografia , que, como Octávio Tarquínio , tinha o dom narrativo que no Brasil parece ser monopólio dos biógrafos. Indicação de Evaldo Cabral de Mello .



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