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Erotico-->Sexo... Sexo... Sexo... Só sexo! -- 07/10/2002 - 19:32 (•¸.♥♥ Céu Arder .•`♥♥¸.•¸.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Dia exaustivo.
Carísia só pensava num banho morno. E a cama macia era o refúgio mais apetitoso para o seu corpo cansado.
Mas Arquimedes não a poupava: trabalhava por turnos. Ficava duas noites sem ver a mulher.
E o que é pior, sem tocá-la. Quando a tinha por perto só queria sexo... Sexo... Sexo...
Com razão: a mulher era um monumento... Aquele bundão redondo e os seios polpudos que não lhe saíam da cabeça (nem do membro) quando amargava noites longas, insones, naquele trabalho enfadonho de inspetor de polícia.
Mas, naquela noite, Carísia estava cansada. Muito cansada... Sem nenhum apetite para sexo. Como não queria decepcionar o marido rejeitando-o, arquitetou um plano maroto...
Tinham um cãozinho “pitibul” muito fiel que a qualquer comando de sua dona armava-se em posição de ataque. Arquimedes não podia abraçá-la que o perro já aparecia pronto para rosnar...
E o dog não podia ver a porta do quarto do casal aberta que se embarafustava para baixo da cama, no canto, ao lado dela. E lá ficava quieto, para não ser descoberto.
Mas nessa noite, o bicho não precisou usar nenhuma artimanha, pois a própria dona abriu-lhe a porta e lá foi ele, todo arrebitado, prostrar-se no seu canto predileto.
Turíbio (nome do cão) seria sua salvação naquela noite, para esquivar-se do doce assédio do marido.
Não que ela não gostasse.; até que gostava muito. Mas o marido, quando começava era para varar a madrugada. “Tinha de tirar o atraso” – dizia-lhe ele.
Foram para a cama e as “investidas” começaram...

Pezinho...
Mãozinha...
Orelhinha
Boquinha...

Carísia, doida que tudo terminasse, soltava gritinhos forçados para atrair o seu fiel cãozinho. Mas o cachorro, nada... Teria o cão desmaiado e se esquecido de sua fidelidade quando ela mais necessitava dele?
As lambidas do marido iam alternando-se com deliciosas mordidas.
A mulher olhou para o lado da cama e o canino lá estava: olhos brilhando no escuro, mas nenhuma atitude...
“Cachorro filho-da-puta... Deve ser maníaco! Justo no momento que mais preciso, ele falha..."
A essa altura, o corpo da mulher, entorpecido pelas carícias, afoguetou-se.
Esqueceu-se do cão e começou a pedir mais:
“Não pára, meu amor... Não pára agora!”
Nuvens revoltas... Toques de sinos... Alvoradas... Éden florido... borboletas... Cenários místicos vinham-lhe à cabeça loira.
“Pode executar agora, amooooorrrrr... Já não agüento!!!
E exalava gemidos intermitentes, na loucura efervescente daquele fragor que lhe eriçava o mais tímido dos pentelhos.
Por favor, meu amoooooorrrrr!!!
Agora!!!
Agoraaaaaaaaaa!

Nesse momento, o pitibul deu um salto certeiro, em cima dos dois.
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