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Poesias-->Qualquer Coisa, Como o Fim. -- 23/08/2002 - 16:25 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Os dias chamam a prestar conta e não encontramos tempo.;

Os filhos chamam e não achamos tempo.;

O mundo chama e não achamos tempo.

Rodam os ventos,

Valsam os tormentos,

Entram e saem os momentos... Estamos a voar.

Não nos ligamos na vida,

Não falamos de amor. E ao redor crescem as misérias com gosto de dor. E se sairmos de casa não sabemos se haveremos de voltar. E se voltarmos é com medo nos olhos e pavor nas veias.

Preocupamo-nos na vida em construir,

Construimos na vida...

onstruímos tantos castelos,

Construímos tantos segredos, em tantos rumores,

Construímos tantos pecados em tantos defeitos,

Que esquecemos de dizer uns aos outros eu te amo.

Por isso as ruas estão violentas,

Por isso as casas estão em silêncio,

Por isso não há mais crianças,

Talvez por isso você está tão longe de mim...

Não temos mais tempo de segurar as mãos, nem de olhar pro lados.

Já não temos tempo de dizer por favor, tão pouco temos tempo de acreditar que o tempo do tempo é o nosso andor.

Se eu pararmos, pensarmos um pouco...

Se ainda assim seguirmos nu, escasso... Passaremos pela vida esperando no corpo a morte já consumida em feridas abertas, que o dia-a-dia assumem diante de nós.

Se não acordarmos, caminharemos com os nossos pés de perfeitos para o absurdo escuro do egoísmo, onde o mundo, aquele mesmo mundo nos celará a boca em palavras mudas, consumidas até a alma de um mal como libertação. E só, nos encontraremos com a loucura triste de um único final... A solidão.
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