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Teses_Monologos-->Monólogo do Intelectual -- 03/04/2002 - 22:29 (Francisco Assis de Freitas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Monólogo do Intelectual
Dedicado aos pensadores do Brasil


A vida contemporânea conforma-se com todos os padrões de comportamento individual, incluindo os vários tipos psicológicos conhecidos. Uns aparecem com muita freqüência, desfilando seu traje alinhado; os sadomasoquistas somente existem dissimulados; enquanto que outros têm ocorrência mais rara, é o caso do psicótico maníaco-depressivo. Para todos eles a vida estar acima das idéias preconcebidas que a sociedade gera, e das regras sociais adotadas pelo prazer da exclusão.
Os homossexuais tanto masculinos como femininos, em prejuízo da discriminação sexual são falsamente tratados com solicitude. Não há provocação ou zombaria contra quem assiste a programa de auditório da televisão brasileira. Nem se repele da convivência social, aqueles que vivem se iludindo nas igrejas, esperando obter a salvação que, habilmente é anunciada por quem não detém a posse nem o privilégio de entendê-la. Eis a propensão humana da vertiginosa receptividade.
Verbosidade Excêntrica
– A idéia do conhecimento da verdade inusitada domina o meu dúplice intelecto com inauditismo. Assim, posso pensar sem contingência para apresentar soluções consonantes com a minha condição. No âmbito do nosso círculo de consciência, o ensejo de pensar gera prazer mental. No entanto, como nunca sentimos esse êxtase, não podemos conceber. Todavia, somos intelectuais por audaciosa vocação..., gostamos de ser da vida, não vamos desapontar. Não tomamos carne enteados, somos sangue seu. A humanidade vibra pela graça do gênio que nos compõe, para de pronto, computadorizar como num sonho infinito. Uns, se elevam aos esplendores do paraíso, ou se curvam à razão sem amor, que na minha prioridade existe. O homem na ânsia de ampliar seus enganos inventou os valores, e livremente fez-se escravo sem miseração. Muitos, sem dinheiro, tornam-se criaturas reais, que não pensam comigo: poder, fama, culto a ídolos, para que? São vãs ninharias! Não se pode ouvir o que não dizem as verborragias universais localizadas, essa roupagem nova que aparenta uma patente discrepância. Tudo nesse plano é muito enigmático. Seria enfim uma imitação do intelecto de Jesus? Aquele da traição que não passou? Não! Quando muito, é de um seguidor de Roma. Assim, fica bem nessa posição estagnada de um confessor que renasceu... O que isto significa para Deus que cala por você? Que me deixa ser tudo, como sou, sendo intelectual. Que não me quer diferente, mas como um professor universal, e só. Se Deus é minha bem-aventurança dentro de mim, é intelectual também. Não, não posso imitar fazendo confissão, portanto, não ouça o meu “speech” na zuniada que inspira. A vida é um caminho com destino na regeneração do hábito, porque Deus é o pai da carne. Se formos irmãos, não concebo o pai sem a mãe. Idear o Espírito Santo como pai, não maravilha, isto é destino de apostolante. Estou longe em espírito nessa “acerbabia” do pão. Se aquele não existe, o espírito da mãe não pode conceber, visto que o Espírito Santo não é uma “esdruxulia”. Seria ele então, a essência de Deus? A mente da alma? O metabolismo do amor para quem apreende? Ou um atributo do pai do filho da geração do espírito? Com que intensidade perturbante! Filho é apenas um rótulo que pode ser mudado pelo opoente. Será que fui aliciado pelo maligno? Por aquela coisa “direcionada” que não existe! Essa é uma “sombriedade” nostálgica que faz parte do monólogo. Seremos todos então extrofiados efeitos do colóquio diário? É só isso que somos? Engraçado! A vida é “monologal”, contudo não é diatônica em monotonia. Diante disso, então, apenas o Espírito Santo é real, o restante é essência empelicada de protótipos, rara num universo “incolumizado”. Se nós somos falsas reprises sem sentimentos, não existimos uns para os outros. Seres feios e belos é cordura, não se coadunam confinados na alma. Somos tão-somente servos do mundo da luz celestiana que os intelectuais espargem. Os indivíduos introvertidos cochicham que não existe pseudociese, mas somente massas sobrepostas. Contudo, se há enlevo celsense, desaparece o risco panteônico dos que mandam. Entretanto, nos acúmulos de elaterite dos cupins, são todos iguais... Veja que somos mentes físicas no limite, aparentemente separadas. Isso parece um delírio, uma fantasia “desproposital”, mas é uma chance eletrizada no ar por “imedíveis” parasitas intransigentes. A vida que eles vivem logo se esvai, porque recrudesce pela força o desejo da morte. Sonham com mortalha, coisa da mentalização autoral fora de moda, que se queima... Nesse ínterim, os cavaleiros do tempo encarnam como símbolos da celsitude, os padrões consolidados nos costumes. As luzes já não iluminam as frontes mentais dos juízes, é o racionamento vulnerando a infâmia. Sonham que mandam, mas na matriz “dessonham” que sabem. Como ousa um delegatário do poder público reivindicar! É um nítido prenúncio do poder dos opostos. Existe Deus nesse paraíso das exceções? A vida mancomunada com o poder do Judas lança desdita em todo lugar. Não há justiça injusta, pois ela é o próprio procedimento de Deus. A condição precária do homem não concebe essa chama sem miniminizar a mácula. No sentimento da concepção, Deus é a verdade além da ideação humana da verdade. Pode ser concebido, mas nunca ensinado. Pode haver milhões de concepções e todas elas ser verbo. Se a Divindade é pura, as idéias terão de vir da graça do espírito na alma: neutra no interesse e sem distinção. E como um sestro inconsciente, terá de ser compacta, assim como um caminho sem passagens. Isto aparenta um mergulho na contradição, mas é uma adição do menos e do mais, “priorizando” uma lição de vida. Algo para pensar... Por agora não quero dizer tudo. Como todo fim origina um começo, não vou “disponibilizar” o enredo. Não quero seguir regras que limitam. Se tudo foi perdido, ele nunca existiu. Se as flores murcharem, consomem o perfume. Assim, busco ar natural na eterna Criadora que testemunha impassível o tropeço humano, sem interrompê-lo. Que tem o privilégio de ditar prescrições para si mesma. E que, em plenitude da criação imortal do espírito, se faz, é por querer, contrariando toda vaidade. Por ser sábia, admira a beleza da “adequacidade” do azul psíquico do infinito. E avança muda com o justo e o justiceiro, irradiando-se como celsa companheira de Deus na sombra do Espírito Santo. Não pode ser real porque se torna relativa, mesmo estando ausente. Enfim, é patente à alma, porque não se contém e estar dentro de si. É como o sobranceiro impulso do bem, no mal, concebido na efêmera “circularidade” da predestinação da vida. Deus com dê maiúsculo num tríplice grifo.

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