Foi o fim. Ontem após a chuva, quando a estrada cria da noite se fazia inalgurar e a viúva de prata não mostrará nem seu rosto. A deusa de minhas auroras fez-me rastejar em pensamentos agonizados pelas selvas da cidade calada.
Não sei como suportei os detalhes de suas palavras me arregaçando o peito. E estremecerem bem no leito dos ouvidos da alma, um silêncio pauseado de uma despedida crúa.
Abandonado dei um passo e a cada traço se fez um laço de uma louca ferida que sangrava em berros e não superava a dor do amor que eu perdia. Pude sentir os olhos prostarem-se em orações de tristezas. E como queixas desfilar às lágrimas como pedaços de um coração desiludido.
E assim o meu horizonte foi uma mulher, a fuga escura de prantos violentos e de um apelo. Eco que devagar ia sendo consumido pelas feras das horas, de um modo tão medonho, que a príncipio pareceu-me um sonho. E quando tentei sair já havia vivido e sem perdão fui marcado, fui farsado.
Depois da solidão se fez em mim uma carne, um parasito que sugava-me os segundos, exauria-me as forças. Bem onde tentei ser de novo um homem.
Ainda estou ficando, outros estão passando, contudo resta-me a minha esperança, apesar de ser o fel dessas noites, amanhã, há que se cuidar do amor outra vez.