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Artigos-->A GULA DE LULA -- 23/10/2007 - 17:14 (Jeovah de Moura Nunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A GULA DE LULA



Nossas leis mostram-se cada vez mais deterioradas a cada situação esdrúxula que aparece, sempre favorecendo as pessoas erradas, às que ferem flagrantemente a ética e a moral na qualidade de importantes parlamentares colocados lá no Congresso pelo povo. Se nossas leis são assim de tão má qualidade significa que os legisladores do passado eram iguais, ou piores aos atuais. Criaram e ainda criam leis que favorecem a si próprio, tal e qual um conluio indecoroso de mafiosos. Se nosso país deseja realmente melhorar e se tornar uma grande nação deverá – sem sombra de dúvida – refazer muitas leis que favorecem políticos de má índole, acabando com a inconseqüência de seus atos, caso contrário o Brasil sempre será o país de todas as farras e de todas as pizzas. O indivíduo mata um cidadão em brigas pessoais, ou em rachas no trânsito e sai incólume, intacto sem a punição de uma lei mais severa. Dá a nítida impressão de que existe licença para matar, desde que o assassino seja rico. O homem pobre e honesto está acuado, desesperado, com receio de tudo. Vive o drama de uma guerra onde sobrevive o mais forte. E o mais forte tem o poder da arma que a República retirou dos mais fracos, alegando ser para “o próprio bem da população”. Tirou “aquilo” que dava – virtualmente – segurança aos cidadãos, mas o Estado não garante a segurança desses mesmos cidadãos “desarmados”.

Segundo o “Comércio” de domingo, dia 14, a maioria dos brasileiros não quer a prorrogação da CPMF. A aprovação inicial desse imposto foi uma vontade imensa de atingirmos uma saúde exemplar e não essa incessante balbúrdia, esse assassinato praticado pela mãe Pátria aos seus filhos sem recursos e sem saúde, sem ter a quem recorrer quando a doença chega. Se a CPMF valesse a pena e valer a pena é ser prorrogada com o objetivo honesto de melhorar a saúde dos brasileiros pobres, então todos nós ficaríamos muito satisfeitos de ver a lei aprovada. Porém, sabemos que esse atual presidente é outro visionário repleto de fantasias e manias de ser “o todo poderoso” e pouco está se lixando para essas mortes por falta de atendimento médico nos hospitais. Está sim interessado em fortificar o partido dele, através dos empregos aos milhares de “aloprados” seus, conforme denúncias permanente do senador Mão Santa do Piauí, um dos poucos a ter coragem de dizer a verdade. Lula está mais interessado nas próximas eleições (2010), onde se puder sairá candidato, não tenhamos dúvida disso. A saúde é conversa fiada para ele.

A prorrogação da CPMF é uma estratégia que dará ao governo o dinheiro necessário para desembaralhar as eleições municipais do ano próximo, elegendo muitos prefeitos e vereadores fortificando o PT a tal ponto que não será difícil reeleger Lula pela terceira vez, ou no caso de sua “honestidade”, seu pupilo. Assim, caberá aos senadores verdadeiramente antagônicos à Lula combaterem o bom combate não aprovando essa lei, que era boa, muito boa, mas se tornou espúria em razão dos presidentes FHC e Lula terem o mesmo padrão político de encarar a sociedade brasileira, como sendo alienada e fácil de manipular. A CPMF será novamente prorrogada, mas ficará nas pessoas de bom senso um mau gosto político, o qual será bem considerado em 2008 e 2010 na hora de votar. Devemos repudiar a aprovação dessa lei e atentarmos para os senadores, marcando o nome dos que votarem a favor. Além de marcar também as siglas dos partidos deles e nunca mais votarmos tanto no partido quanto no político, porque afinal agora existe a fidelidade partidária. O mesmo se deve fazer em relação aos políticos locais. Àqueles que não cumprem promessas e se refestelam no poder, esperando nova eleição. O povo deve, pode e tem direito de votar em pessoas politicamente democráticas. Os atuais políticos jauenses além de nada fazerem, hospedam-se eternamente no poder. Já passou da hora de mudar isto. A não ser que os jauenses apreciem apenas ruas centrais pintadinhas e vereadores coniventes com as cores e com o gigantesco nepotismo.

A carga tributária está muito pesada para o contribuinte. Uma agulha comprada retira de nosso bolso porcentagens absurdas de até 40%. Tudo poderia ser mais acessível se não fosse pela gula do Lula e dos presidentes anteriores. Roma cobrava impostos semelhantes, mas não de seus cidadãos e sim dos povos de nações conquistadas. Neste conceito, para os políticos no poder o povo brasileiro tem a cara do inimigo.



Jeovah de Moura Nunes

Jornalista e escritor







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