Perdão, meu anjo da guarda, meu eterno querubim
Por todas as vezes que me meti em brigas perigosas
Com gritos, agressões e tudo o que é ruim
Nestas estradas tortuosas e perigosas
Reconheço que dei trabalho e cansaço
Ao meu divino e eterno protetor
Escapei de arranhões e estilhaço
Mas consegui sentir uma cruel dor!
Perdão, meu anjo, quando na rua
Distraí-me olhando a luz da Lua
Quando atravessei sem olhar no farol
Pois fiquei admirando a luz do Sol
Perdão, meu anjo, quando saí do lugar
Usando, sem nenhum juízo, o celular
Desculpe, meu anjo, quando não respeitei o tempo
Tratando meu corpo como se não fosse um templo !
Desculpe, meu anjo, quando dei mau exemplo
Nas vezes em que permaneci desatento
Perdão por todas as vezes que senti solitude
Desejando alguém para dormir de conchinha comigo
Isto foi uma ingratidão, uma péssima atitude
Porque você sempre está comigo!
Reconheço que dei trabalho e cansaço
Ao meu divino e eterno protetor
Escapei de arranhões e estilhaço
Mas consegui sentir uma cruel dor!
Você me protegeu com suas asas macias
Pois, fez um escudo com sua luz poderosa
Combatendo depressões, tristezas e agonias
Com a sua alma benevolente, meiga e graciosa.
Luciana do Rocio Mallon