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Artigos-->Osama e Sirdatha têm algo em comum -- 22/11/2001 - 13:49 (Clóvis Luz da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Osma Bin Laden e Sirdatha Gautama têm algo em comum: ambos abriram mão de privilégios materiais que a riqueza possibilita em nome de uma causa cuja natureza causou espanto aos que lhes eram próximos. Em ambos os casos, o espanto deu lugar à admiração, ao respeito, ao culto mesmo, em função de ser, no mínimo, uma prova de abnegação ímpar desprezar prazeres materiais em nome de uma satisfação interior, espiritual, ainda que fruto de uma interpretação radical e literal de textos sagrados, no caso de Osama. Um fundou o Budismo, outro, expressa a mentalidade fundamentalista e radical do islamismo.



Tais provas de abnegação ganham eco no coração de pessoas simples pela seguinte razão: quando um homem rico abandona tudo aquilo que poderia dispor em termos de prazeres materiais para usar seus recursos numa causa aparentemente desprezível, não sendo louco, no mínimo merece que as pessoas parem e reflitam seriamente sobre o porquê de atitudes tão extremas, principalmente em confronto com a mentalidade ocidental capitalista, sob a qual vivem bilhões de seres que dariam a vida não pela queda do Grande Satã (os EUA) mas por uns poucos milhões da fortuna que Bin Laden gasta em sua cruzada fundamentalista.



A grande diferença entre Buda e Bin é que um acreditava piamente na extinção do ser (nirvana) como sendo a manifestação plena da felicidade (contraditório, parece-me), enquanto o outro crê firmemente que a extinção do Império norte-americano é o único meio pelo qual os filhos de Alá serão felizes na terra.



Curiosamente, separados por pouco mais de mil anos, as duas religiões teriam um atrito de repercussão mundial. Foi quando o Talibã, com a justificativa de que representavam uma afronta ao Islã, destruiu as estátuas de Buda dentro do Afeganistão! Era o prenúncio da guerra...

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