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Artigos-->HISTÓRIA SÉCULO XX QUESTÕES DE VESTIBULARES JULHO 2007 -- 29/09/2007 - 10:40 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
QUESTÕES DE VESTIBULARES HISTÓRIA SÉCULO XX JULHO DE 2007



Compiladas pelo Prof. Edson Pereira Bueno Leal





1 UNESP 2007 REVOLUÇÃO RUSSA

A Rússia, madura para a revolução social, cansada de guerra e à beira da derrota, foi o primeiro dos regimes da Europa Central e Oriental a ruir sob as pressões e tensões da Primeira Guerra Mundial (...) tão pronta estava a Rússia para a revolução social que as massas de Petrogrado imediatamente trataram a queda do czarismo como uma proclamação de liberdade, igualdade e democracia direta universais. O feito extraordinário de Lenin foi transformar essa incontrolável onda anárquica popular em poder bolchevique. (E. J. Hobsbawm, Era dos extremos.) A partir do texto, explique as condições estruturais que permitem ao autor considerar a Rússia madura para a revolução social.



2 VUNESP CRISE 1929

No fim da década de 20, anos de prosperidade, uma grave crise econômica, conhecida como a Grande Depressão, começou nos EUA e atingiu todos os países capitalistas. J. K. Galbraith, economista norte-americano, afirma que “à medida que o tempo passava tornava-se evidente que aquela prosperidade não duraria. Dentro dela estavam contidas as sementes de sua própria destruição.”

(Dias de boom e de desastre in J.M. Roberts (org), História do Século XX.)

A aparente prosperidade pode ser percebida nas seguintes características:

a) o aumento da produção automobilística, a expansão do mercado de trabalho e a falta de investimentos em tecnologia.

b) a destruição dos grandes estoques de mercadorias, o aumento dos preços agrícolas e o aumento dos salários.

c) a cultura de massa com a venda de milhões de discos, as dívidas de guerra dos EUA e o aumento do número de empregos.

d) a crise de superprodução, a especulação desenfreada nas bolsas de valores e a queda da renda dos trabalhadores.

e) o aumento do mercado externo, o mito do American way of life e a intervenção do Estado na economia.



3 MACKENZIE NAZISMO

Ein Volk, ein Reich, ein Führer (“Um povo, um império, um líder”)

Essa frase, estampada como divisa de um cartaz de propaganda política da década de 1930, sintetiza os ideais do Partido Nacional-Socialista, que dominou por mais de uma década a vida do povo alemão. Uma das alternativas abaixo resume uma característica ou princípio que NÃO pertence ao movimento nacional-socialista. Assinale-a.

a) O anti-semitismo, que sustentava serem os judeus uma “raça degenerada, cujo contágio põe em risco a saúde do povo alemão”.

b) O belicismo, que valorizava a guerra de conquista “como caminho necessário rumo à construção da Grande Alemanha”.

c) O socialismo revolucionário, que pregava “a superação histórica do capitalismo por meio da luta de classes e sua consumação: a revolução proletária”.

d) O regime de partido único, identificado ao Estado e baseado na submissão incondicional à autoridade do líder, o qual reuniria em si “um poder ilimitado e uma responsabilidade absoluta”.

e) O totalitarismo, segundo o qual não deveria haver direitos individuais opostos às “necessidades do Estado, a que todos se acham completamente subordinados”.



4 FATEC FASCISMO

“Eu poderia ter transformado esta sala num campo armado de ‘camisas negras’, um acampamento para cadáveres. Eu poderia ter costurado as portas do Parlamento.”

(Benito Mussolini, 16/11/1922) Esse discurso

a) instaurou um governo nacional socialista e democrático na Itália, em oposição ao governo fascista do Rei Vitor Emanuel III.

b) atacou a inoperância do Parlamento Socialista Italiano, que emperrava as reformas políticas e sociais propostas pelo Partido Fascista Socialdemocrata italiano.

c) marcou a despedida do cargo de deputado exercido por Mussolini, que, a partir daquele momento, começou a lutar na região de Piemonte para derrubar o Rei.

d) defendeu o fim do governo absolutista do Rei Vitor Emanuel III e a criação de uma Monarquia Parlamentar nos moldes da República francesa.

e) instaurou um novo governo, cuja maioria pertencia ao Partido Fascista Italiano, o qual ocasionou o fim da democracia parlamentar e a formação de uma ditadura fascista.



5 UFABC Segunda Guerra Mundial



Inicialmente parecia um relâmpago, num céu sem nuvens. Mas a onda de calor que surgiu segundos depois começou a derreter tudo o que era sólido, telhados, paredes, casas inteiras. Todos os seres humanos que se encontravam nas proximidades da área em que a bomba detonou foram incinerados e deles só restou a silhueta nos calçamentos das ruas, como se fosse o negativo de uma fotografia. (Relato de alguns sobreviventes. Antonio Pedro. In Segunda Guerra Mundial. São Paulo: Atual, 1994)



O poema e o relato relacionam-se a um dos fatos mais marcantes da Segunda Guerra Mundial. Com base nos textos e no conhecimento histórico, é correto o que se afirma em:

a) Os efeitos destruidores da tecnologia bélica durante a guerra incentivaram os países do Eixo a criar uma infra-estrutura científica usada no término rápido do conflito.

b) O desenvolvimento da ciência atômica, durante a corrida armamentista entre as potências imperialistas, impulsionou os Estados Unidos a só entrarem na guerra em 1945.

c) A invenção da bomba atômica favoreceu a produção de uma tecnologia inovadora responsável pelo final da guerra mundial e pelo recuo nazista na Europa Oriental.

d) A importância da bomba atômica associa-se ao término abrupto da guerra com o Japão e à grande influência que veio a ter na geopolítica do pós-guerra.

e) O uso da ciência bélica por parte dos Aliados no término da guerra neutralizou a pretensão da União Soviética em expandir a ideologia socialista na Europa.



6 UNESP 2007 ESPANHA MERCANTILISTA , SEGUNDA GUERRA E JUDEUS

Após a expulsão dos judeus da Espanha, a partir de 1492, o mundo árabe acolheu boa parte deles. Se lhes deu –como aos cristãos – o estatuto de dhimmi, inferior ao dos muçulmanos, era claramente mais favorável que o de seus correligionários na Europa, ele os preservou das perseguições recorrentes que os outros sofreram na Europa. E Auschwitz, como se sabe, não é um nome árabe. (http://diplo.uol.com.br/2004-05,a915)

O texto faz referência a dois episódios relacionados a perseguições aos judeus. Identifique e explique esses momentos.





7 VUNESP POPULISMO

Como disse no começo desta crônica, o PT é um partido em mutação, juntamente com a figura de seu líder, que trocou o radicalismo de palavra pela prática populista sem que nem um nem outro queiram assumir isso, por razões óbvias.

(Ferreira Gullar, Folha de S.Paulo, 25.02.2007.)

A crise deflagrada pela dupla populista Chaves-Morales foi uma tragédia fartamente anunciada, mas pegou de surpresa o governo brasileiro. Pior foi a acusação de sermos imperialistas, quando já investimos pesadamente para viabilizar o projeto de exploração [do petróleo e do gás natural]. E, até o último arranque nos preços do petróleo, os valores pagos pelo gás boliviano eram bem superiores aos do mercado mundial.

(Carlos Frederico Hackerott e Pedro Andréa Krepel, O Globo, 17.06.2006.)

Não é raro governos serem acusados de populistas. O fenômeno do populismo na América Latina – presente, especialmente entre as décadas de 1930 e 1960 – tem, entre outras, como característica,

a) a manipulação das massas por um líder, associada à satisfação de aspirações longamente esperadas.

b) líderes corruptos, que se utilizam de um discurso positivista com o intuito de envolver as classes populares.

c) a preocupação com a organização sindical do campesinato, em detrimento da organização do operariado.

d) a desnacionalização da economia, por meio do incentivo da entrada de capitais estrangeiros em áreas estratégicas.

e) a forte ligação com o Partido Comunista e a defesa de uma ruptura com a ordem capitalista.



8 FATEC EUROPA ORIENTAL

“Nos países do leste recém-incorporados à União Européia, a indústria automobilística passou de 310 mil empregos em 2000 para 400 mil em 2006. As folhas de pagamento aumentaram 62% na Eslováquia, que já tem 58.400 pessoas no setor, e 41% na República Tcheca, que tem outras 111 mil. Na Polônia o emprego aumentou 25%, para 111 mil pessoas; na Hungria, 32%, para 44 mil; e na Eslovênia, 31%, para 9.200.” (http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/lavanguardia, acesso em 27/03/2007)

O quadro econômico expresso na notícia, complementa-se, corretamente, com os seguintes dados:

a) a entrada desses países do leste europeu na União Européia, em condições iguais às dos membros mais antigos, lhes dá grandes vantagens competitivas, já que possuem custos de produção menores, atraindo investimentos industriais.

b) esses novos membros da União Européia aproveitam os altos índices de crescimento industrial nos países mais ricos da Europa nas últimas décadas, como Alemanha e França, apresentandose como áreas de expansão da indústria automobilística no interior da Europa.

c) a presença do Estado, como agente econômico com grande participação na economia dos países do leste europeu, é um importante fator atrativo para indústrias multinacionais aí se instalarem, já que estas são dependentes do capital estatal.

d) o fato de pertencerem à União Européia torna esses novos países-membros verdadeiras “portas de entrada” para mercados de maior poder aquisitivo, fazendo com que indústrias de países em desenvolvimento os procurem para lá se instalarem.

e) pelo fato de tais países do leste europeu terem sido essencialmente agrícolas no período em que estavam sob o domínio da União Soviética, os atuais governos daqueles promovem políticas de atração de indústrias, acenando com subsídios e poucos encargos trabalhistas.



9 UNESP 2007 REVOLUÇÃO DOS CRAVOS

(...) antes de 1961, as Forças Armadas não eram abertamente atingidas no seu prestígio, (...) A partir, porém, da queda da Índia [portuguesa], e sobretudo à medida que as guerras em África se iam prolongando, as Forças Armadas descobriam, não sem espanto por parte de muitos militares, que pela primeira vez viam claro o seu divórcio real da Nação. As Forças Armadas são então humilhadas, desprestigiadas, apresentadas ao país como responsáveis máximos do desastre. (Texto clandestino intitulado O movimento das Forças Armadas e a nação, apud Carlos Serrado e Kabengele Munanga, A revolta dos colonizados.)

A partir do texto, relacione as guerras coloniais na África portuguesa e a Revolução dos Cravos, que derrubou a ditadura salazarista em 25 de abril de 1974.





10 MACKENZIE IRLANDA DO NORTE

Inimigos históricos na região, católicos e protestantes formarão gabinete conjunto a partir de maio de 2007. Folha de São Paulo

Os conflitos, que mataram milhares de pessoas na Irlanda do Norte, com raízes políticas e religiosas que remontam ao século XII e, particularmente acirrados nas três últimas décadas do século XX, se devem

a) a uma minoria católica da Irlanda do Norte, que é a favor da anexação à Irlanda, com o respaldo do IRA (Exército Republicano Irlandês).

b) a uma maioria católica da Irlanda do Norte, que é a favor da anexação à Irlanda, com o apoio do IRA.

c) a uma minoria católica da Irlanda do Norte, que é a favor de sua total independência, com o apoio do gabinete do Reino Unido.

d) a uma minoria protestante da Irlanda que é a favor da ocupação e recuperação do território da Irlanda do Norte.

e) a uma minoria católica do Reino Unido que luta junto com o IRA para a total independência da Irlanda do Norte em relação à Irlanda.



11 MACKENZIE JULHO 2007 IMPERIALISMO AMERICANO

É uma política firme e contínua para fazer que Allende seja derrubado por um golpe... Devemos continuar a gerar o máximo de pressões com vistas a esse fim fazendo uso de todo recurso apropriado. É imperativo que essas ações sejam levadas a efeito clandestina e seguramente para que o governo dos Estados Unidos e a mão americana fiquem bem escondidos.

Telegrama da CIA, Arquivo do Departamento de Estado – 09/1973

O documento acima revela intenções e preocupações do governo norte-americano, às vésperas de um dos mais importantes fatos políticos internacionais da década

de 1970. Trata-se

a) da queda do xá iraniano, a que se seguiu a proclamação da República Islâmica do Irã, governada a partir daí por um aiatolá.

b) da deposição do presidente socialista chileno, democraticamente eleito, vítima de um golpe militar liderado pelo general Pinochet.

c) da derrubada do governo do Vietnã do Sul, em seguida ao impedimento de eleições presidenciais, o que facilitou a intervenção de tropas norte-americanas no país.

d) do ataque que derrubou o presidente nicaragüense por guerrilheiros da Frente Sandinista de Libertação Nacional, grupo revolucionário de ideologia marxista.

e) derrubada do presidente panamenho, acusado de relações com o tráfico internacional de drogas, preso e, posteriormente, julgado nos EUA.



12 UFABC EUA POLÍTICA EXTERNA

Estados Unidos estabelecem nova doutrina “mundial”

Os Estados Unidos da América estabeleceram, após os atentados de 2001, uma nova diretriz para a política externa.

Analise as afirmações a seguir, procurando identificar as que estejam corretamente ligadas aos fundamentos dessa nova diretriz.

I. Os Estados Unidos desenvolverão esforços para a redução da produção dos materiais bélicos que trazem enormes prejuízos econômicos e afetam o mercado global.

II. Todas as nações, em todas as regiões, agora têm uma decisão a tomar: ou apóiam as medidas políticas dos Estados Unidos ou estão com os terroristas.

III.O “Eixo do Mal” é composto de grupos que desestabilizam a nova ordem mundial e os EUA têm a obrigação de minimizar esse problema, dialogando com esses grupos.

IV.A guerra contra o terror não será ganha na defensiva, mas por meio de ataques preventivos contra países e grupos que ameacem a estabilidade política dos EUA.

V. As forças dos EUA serão firmes o bastante para dissuadir adversários potenciais de buscar uma escalada militar na esperança de ultrapassar ou se equiparar ao poderio estadunidense.

São corretas apenas

a) I, II e III. b) I, II e IV. c) I, II e V. d) II, IV e V. e) III, IV e V.



13 UFABC EUA política externa

Após os atentados de 11 de setembro de 2001, o governo dos Estados Unidos adotou uma política externa mais intervencionista, como mostram ações militares

a) na Venezuela e em Cuba.

b) na Rússia e na Ucrânia.

c) na Síria e em Israel.

d) no Vietnã e na Coréia do Norte.

e) no Afeganistão e no Iraque.



14 FGV RÚSSIA CONTEMPORÂNEA

“Naqueles tempos havia equilíbrio e medo de destruição mútua. Naqueles tempos, uma parte tinha medo de dar um passo extra sem consultar as outras. Era com certeza uma paz frágil e assustadora, mas vista de hoje ela nos parece suficientemente confiável. Hoje parece que a paz não é tão confiável.” A declaração do presidente russo Vladimir Putin, dada em fevereiro de 2007, evoca:

a) O período anterior à Segunda Guerra Mundial.

b) A belle époque, que julgava impossível uma nova guerra geral.

c) A situação vigente após a Primeira Guerra Mundial.

d) A era stalinista, auge da URSS como potência.

e) O mundo bipolarizado da guerra fria.



15 FGV GUERRA DAS MALVINAS

O ex-vice-chanceler argentino na época da Guerra das Malvinas (1982), em entrevista concedida em 03/04/07, fez as seguintes revelações:

“Os militares, quando decidiram recuperar as Malvinas, acreditavam, equivocadamente, que os EUA não interfeririam, em retribuição pelos oficiais que a Argentina enviara a Honduras para treinar os contras que combatiam os sandinistas.”

“Ele [Vernon Walters, embaixador especial do governo norte-americano] era uma mistura de homem do Exército e da ClA, mas muito civilizado e inteligente. Falava um impecável castelhano (...). Durante a guerra, ele entrava na sala do [ditador e general Leopoldo] Galtieri sem bater. Era um habitué da Casa Rosada e da Residência de Olivos.”

Essas revelações evidenciam a:

a) Responsabilidade direta do envolvimento dos Estados Unidos na guerra das Malvinas.

b) Ingerência do governo norte-americano em três países da América: Honduras, Nicarágua e Argentina.

c) Rigidez da política estaduniense na América, intervindo militarmente em todos os países.

d) Perda de importância da Argentina, aos olhos dos Estados Unidos, tratada no mesmo nível das repúblicas da América Central.

e) Traição do governo norte-americano à Argentina, ao retirar o apoio formalmente prometido na sua luta para recuperar as Malvinas.



16 PUC SP CHINA

Manchete de reportagem sobre a China, publicada no jornal Estado de S. Paulo (03/06/2007) nas páginas A26 e A27: POLUIÇÃO AMEAÇA O FUTURO DA CHINA

(Maior fábrica do mundo, o país contamina demais o ar, a água e o solo e compromete o mar e os lençóis freáticos)

De acordo com o texto pode-se afirmar que

a) apesar do quadro grave relatado, a China tem conseguido mostrar que é capaz de desacelerar seu crescimento para diminuir os impactos ambientais, pois em

2006 cumpriu metas pré-definidas de redução de consumo de energia.

b) o crescimento econômico acelerado da China (e o quadro grave ambiental decorrente) causa impactos apenas em escala regional, estando ainda longe de interferir, por exemplo, nas mudanças climáticas globais.

c) muito poluída pelo uso excessivo de fontes de energia combustível (usinas a carvão mineral), a China inicia um investimento em usinas hidrelétricas de grande porte, para aproveitar seus recursos hídricos, ainda bastante preservados.

d) os problemas ambientais são graves na China, mas ainda não tão extensos em função do predomínio da economia rural (que ainda ocupa a esmagadora maioria da população ativa) sobre a economia industrial urbana.

e) a China possui cerca de 20% da população mundial e sua industrialização acelerada produz um risco ambiental muito grande, isso porque seu principal objetivo é o crescimento econômico, sem muitas restrições.



17 UNESP 2007 CHINA

A China está despontando nos últimos anos como uma das superpotências mundiais, ao lado de países como EUA e Alemanha. Para obter êxito na sua caminhada de desenvolvimento econômico rápido e desenfreado, o governo chinês tem adotado algumas medidas. Quais são estas medidas e as conseqüências ambientais advindas das mesmas?



18 MACKENZIE TIMOR LESTE

A Assembléia Geral da ONU condenou a invasão indonésia, numa resolução aprovada no dia 12 de dezembro de 1975, mas que ficou sem qualquer efeito. Apenas um país, a Austrália, reconheceu a autoridade indonésia sobre o Timor Leste. Começa a repressão indonésia, que vai resultar na morte de 200 a 300 mil timorenses, seja pela violência direta, seja pela fome programada, seja pelo deslocamento forçado de populações inteiras, seja pela criação de verdadeiros campos de concentração.

Rosely Forganes

Assinale a alternativa correta a respeito das razões indonésias para invadir o Timor.

a) O domínio indonésio no território timorense se deu também com o intuito de atender aos interesses capitalistas estadunidenses para impedir a expansão socialista no período da Guerra Fria.

b) A Austrália, interessada no petróleo timorense, patrocina a invasão indonésia para garantir a exclusividade da exploração dos recursos minerais timorenses.

c) A Indonésia, por ser um país predominantemente muçulmano, invade o Timor Leste para converter os cristãos e ampliar a área islâmica no sudeste da Ásia.

d) Após a vitória do grupo ditatorial ultra-direitista FRETILIN, na guerra civil timorense de 1975, o exército indonésio invade o território do Timor para garantir a democracia da região.

e) Após a entrada da Indonésia no grupo dos Tigres Asiáticos, o Japão, interessado nas riquezas naturais do Timor, apóia a invasão indonésia.



19 VUNESP TIMOR LESTE

No extremo leste da Indonésia, na parte oriental de uma ilha, situa-se um dos membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o Timor Leste, cuja autonomia só recentemente foi assegurada, graças à importante presença de forças da ONU. A existência de um país de língua portuguesa nessa região deve-se

a) à Companhia de Jesus, que disseminou o catolicismo na região e contribuiu para que seu povo adotasse o idioma de Camões.

b) ao imperialismo neocolonialista do final do século XIX, que levou essa região do globo a ser partilhada pelos países europeus.

c) à ação humanitária dos portugueses, que intervieram na região para impedir que sua população cristã fosse subjugada pela maioria budista.

d) aos conflitos originados da Guerra Fria, quando os EUA apoiaram a presença portuguesa na região para defender os interesses ocidentais.

e) à expansão comercial e marítima dos séculos XV e XVI, que levaram as naus portuguesas a essa região, então, incorporada ao império de Lisboa.



20 UNESP 2007 ÍNDIA E PAQUISTÃO .

Desde os tempos mais remotos, a guerra tem sido o meio pelo qual certas nações ou certos povos procuram resolver os seus problemas de ordem política, econômica

ou religiosa. Observe a figura ( Índia e Paquistão ) Cite os dois países destacados na figura, que estão em guerra há 50 anos, e apresente o motivo desse conflito. ( Adaptado )





21 VUNESP GLOBALIZAÇÃO

Nas duas últimas décadas, a ênfase na eliminação das barreiras nacionais visou, na maior parte das vezes, facilitar a livre circulação do capital. Como resultado dessa dinâmica, tem ocorrido em muitos países o alargamento da condição de dominação político-econômica. O capital (global) encontrou a fluidez necessária para sua multiplicação, entretanto, o mesmo dinamismo não ocorreu em relação ao trabalho (local) e, assim, principalmente nos países em fase de desenvolvimento, as barreiras montadas à circulação dos postos de trabalho permaneceram ou se acentuaram. Analise os quatro itens seguintes.

I. O desenvolvimento tecnológico, de forma geral, tem aprofundado alguns problemas em diversos países do mundo, mas, em contrapartida, nas economias periféricas, é o grande responsável pelo desenvolvimento econômico e social, pois cria grande número de empregos, aumenta os salários e diminui a informalidade.

II. Com a consolidação do Mercosul, vem ocorrendo, nos últimos anos, o fim da dominação e da subordinação político-econômica e uma maior equidade social nos países da América do Sul, isto porque os países do bloco assinam os tratados pensando, em primeiro lugar, no desenvolvimento social.

III. No passado, o aumento da produção geralmente indicava a elevação da ocupação; nos últimos anos isto já não acontece, ou seja, em muitos países tem ocorrido o crescimento da produção industrial sem a ampliação do emprego no setor.

IV. As empresas estrangeiras instaladas no território brasileiro, a partir de incorporação de tecnologia e inovações na gestão do trabalho, adotaram diversos programas de redução de mão-de-obra (terceirização, sub-contratação, entre outros). Como conseqüência, houve um aumento do desemprego.

Reúnem os argumentos corretos, somente os itens

a) I e II. b) I e III. c) III e IV. d) I, II e III. e) II, III e IV.



22 ENEM 2007 ISRAEL E ÁRABES

Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou um plano de partilha da Palestina que previa a criação de dois Estados: um judeu e outro palestino. A recusa árabe em aceitar a decisão conduziu ao primeiro conflito entre Israel e países árabes.

A segunda guerra (Suez, 1956) decorreu da decisão egípcia de nacionalizar o canal, ato que atingia interesses anglo-franceses e israelenses. Vitorioso, Israel passou a controlar a Península do Sinai. O terceiro conflito árabe-israelense (1967) ficou conhecido como Guerra dos Seis Dias, tal a rapidez da vitória de Israel.

Em 6 de outubro de 1973, quando os judeus comemoravam o Yom Kippur (Dia do Perdão), forças egípcias e sírias atacaram de surpresa Israel, que revidou de forma arrasadora. A intervenção americano-soviética impôs o cessar-fogo, concluído em 22 de outubro.

A partir do texto acima, assinale a opção correta.

a) A primeira guerra árabe-israelense foi determinada pela ação bélica de tradicionais potências européias no Oriente Médio.

b) Na segunda metade dos anos 1960, quando explodiu a terceira guerra árabe-israelense, Israel obteve rápida vitória.

c) A guerra do Yom Kippur ocorreu no momento em que, a partir de decisão da ONU, foi oficialmente instalado o Estado de Israel.

d) A ação dos governos de Washington e de Moscou foi decisiva para o cessar-fogo que pôs fim ao primeiro conflito árabe-israelense.

e) Apesar das sucessivas vitórias militares, Israel mantém suas dimensões territoriais tal como estabelecido pela resolução de 1947 aprovada pela ONU.



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