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Artigos-->VAIAS: O TERROR DE LULA -- 30/07/2007 - 11:14 (Jeovah de Moura Nunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
VAIAS: O TERROR DE LULA



Vivemos no país onde um brasileiro no começo do século passado em Paris inventou o avião. Vivemos numa cidade onde um jauense na segunda década do século passado atravessou o oceano Atlântico num pequeno avião de um só motor. Heróis brasileiros! Inventores entusiastas e corajosos! Hoje, grandes máquinas voadoras estremecem os céus do Brasil e do mundo voando, pousando, decolando. A cada segundo várias aeronaves decolam e pousam no mundo inteiro repleto de passageiros.

Mas, algo não vai bem no reino de um presidente chamado Lula. O setor aéreo que deveria ser o melhor do mundo e é, cai em desgraça em razão do péssimo funcionamento. Aeronaves majestosas, pilotadas por homens capazes, não decolam e não pousam no horário. O que era para ser uma notável forma de viajar, transformou-se num caos absurdo sem data para terminar. Os pontos culminantes foram os terríveis acidentes: no ano passado com a morte de 154 passageiros e o da terça-feira dia 17 de julho último, quando morreram, segundo dados, 199 pessoas. Ambos perfazem 353 pessoas mortas, sem contar com outros acidentes menores. Para um modo de viajar considerado o mais seguro, o avião no Brasil perde muitos pontos por conta de uma administração governamental das mais capengas do mundo. Qualquer leigo pode observar que o aeroporto de Congonhas já deu o que tinha que dar. É um pequeno espaço entre casas e blocos de edifícios cada vez maiores. Tanto que o piloto do vôo 3054 da TAM não conseguindo frear o Airbus A-320 adentrou num edifício de despachos de mercadorias da própria TAM e explodiu por causa do impacto. Preso numa ratoeira e com bastante combustível aquilo virou um inferno. Se houvesse uma área de escape mais além da pista de pouso, um lago, ou um tipo de amortecimento muito usado nos países que consideram a vida humana algo muito importante, a tragédia teria sido menor. Mas, para Congonhas é impossível pensar numa semelhante providência. Ficaria de bom tamanho para aeronaves pequenas. Contudo, estamos no Brasil. Aqui nenhum governo se importa verdadeiramente com vidas humanas. A não ser a vida deles. Devem imaginar que são deuses e o resto pouco importa. O povo elege homens sem competência para governarem. Estes nomeiam indivíduos desqualificados, obscenos e ociosos só porque são militantes de seus partidos políticos, ou interesseiros amigos. Então não há muito que esperar dessa gente que nós chamamos de “autoridades”.

Em nosso país a derrocada de um governo começa com as vaias. O presidente Lula recebeu suas primeiras sonoras vaias justamente na abertura dos jogos do PAN e no final, mesmo estando ausente. Ficou irritado porque não conhecia aquele som de tão perto, uma vez que de claques os palácios estão cheios. Claques muito bem pagos. Faltou coragem de cumprir agenda política no Rio Grande do Sul após o acidente, certamente com receio das vaias dos gaúchos, ou porque ainda doíam as vaias do PAN, mas recebeu vaias no nordeste, seu curral eleitoral. Mostrou ser um presidente medroso, tanto que se isolou na solidão palaciana junto com seus asseclas. O Brasil não necessita de um presidente medroso. Medo de voar tudo bem! Mas, o momento presente é para autoridades corajosas e de grande empenho. Trocou finalmente o esclerosado ministro da Defesa por outro mais jovem, o jurista Nelson Jobim. Tudo em razão da pressão popular. Caso contrário ficaria às moscas. Enquanto Lula se espreguiça, Jobim terá a aparência de um presidente da República em exercício em razão de sua eficiência.

Mas, agora querem aumentar os preços das passagens de avião, alegando que as classes B, C e D estão viajando muito. É nítido e notório o sentimento de diferenciar os cidadãos brasileiros em flagrante preconceito de classes. Estamos sempre retornando à mesmice: só podemos ter escola, segurança, saúde, emprego, aposentadoria, transporte aéreo, ou um país, se pagarmos duas, ou três vezes mais. Os presságios do fim do governo Lula estão escritos nas testas de todos nós: cansamos! O rei vai reinar, mas não vai governar! O povo descobriu o maior medo de Lula: as vaias. Elas são as armas do povo humilhado e ofendido e o terror dos governantes incapazes. E até 2010 têm muitas vaias pela frente.

Então: benditas sejam as vaias!



(Jeovah de Moura Nunes)



(publicado no jornal "COMÉRCIO DO JAHU" de 31 de julho de 2007 - terça-feira, página 2 - Opinião)









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