Ordem do dia no Mosteiro Bidiônico
O santo bode pedala dor
Faço 20 km por dia de Bike, mas pense: serei um ser bailarino da vida, mas a poesia do meu imaginário(rsrs ) não curte roupas coladas. Sou um Caeté e me vejo nu nas baronesas da minha mãe Manguaba Lagoa. Útero que leva-me levemente ao estado de embriaguez no meu desejo Alvoradinha na porteira do meu engenho velho. Torrão no toque, frevando um tempo no templo do bloco leão de Aço, que canta minha Lagoa no frevo do Poeta Luiz Alberto Machado. Meu Apilado Pilar Apilador, terra do Humanista Artur Ramos, dera Bode ( pobre Santo Frederico)! Que na cisma, cisma de corpo e alma. Calma! Não era o que vocês estavam pensando. Meu santo bode, cisma mais no corpo, pois a cabeça imagina muitas baronesas levando -o à alcova do lindo lago do amor!
O santo bode Frederico, além de madruga dor é um ativista da prática esportiva que, para saber viver, precisa saber ser pedala dor.
Marcos Palmeira
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