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Poesias-->Ainda Existem Os Restos -- 18/07/2002 - 02:08 (André Luiz Gonçalves da Rocha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Benditos lixões dos centros urbanos,

Que salvam a vida dos que nada têm.

O critério para o que é desumano,

Numa terra que não é de ninguém.



Resquícios de vida a vegetar

São exemplos que pesam ao final.

O que de bom pode restar,

Se prevalece tudo que é mal?



Bendito viaduto úmido e mofado,

Que abriga ratos e seres “humanos”.

O critério que era usado no passado,

Hoje maltrata e iguala todos a “fulanos”.



O nojo não existe mais, não existe.

Existe a miséria que embaça a vista.

Não existe o que é alegre. E sim o triste.

Não existe mais ser que resista.



A fraqueza não é medo, é fome.

A pobreza não é opção, é o que resta.

A miséria não é somente um nome.

É a realidade que existe, e não se contesta.





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