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Artigos-->NOSSA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL E SOCIAL 3 -- 23/04/2007 - 09:47 (Jeovah de Moura Nunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A conferência internacional sobre o aquecimento global aprovado dia 04 de abril em Bruxelas, capital da Bélgica e da União Européia, redigiu um relatório final advertindo todos nós de que serão “devastadoras as conseqüências para a Terra e para a humanidade com o aumento da fome e da extinção de muitas espécies, caso as pessoas em todo o planeta não se irmanem numa ação imediata no propósito de conter a emissão de gases e fumaças, causadas pelos veículos movidos à combustão e as queimadas de grandes florestas, as quais são causadoras do efeito estufa”. Entre os desastres mais notáveis citados no relatório está o fim da floresta Amazônica e, em seu lugar, o surgimento de uma savana, que é uma extensa pradaria tropical com esparsas árvores, ou grupos de árvores. Isto ocorrerá devido a uma alteração nos regimes de chuvas, que passariam a cair em menor volume e, com isto devastariam entre 30% a 60% da floresta até o ano de 2080. Ou seja, a própria floresta se autodestruirá numa marcante posição de suicídio espontâneo, como quem silenciosamente diz: “se vocês não nos querem ajudaremos a acabar logo com isto”. O documento final do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) é o mais claro e abrangente testemunho científico até hoje sobre o impacto do aquecimento global, causado principalmente pela ação do homem na emissão de gases como o bióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nítrico (N2O). Os 400 cientistas e representantes governamentais examinaram por uma semana 29 mil dados coletados por cinco anos em todo o planeta e concluíram que cerca de 30% das espécies vegetais e animais correm o risco de desaparecer se a temperatura mundial tiver uma alta superior a 2ºC em relação à média das décadas de 1980 e 1990.

Áreas que hoje sofrem escassez de chuvas vão se tornar ainda mais secas, aumentando o risco da fome e da disseminação de doenças. O mundo enfrentará ameaças crescentes de enchentes, tempestades e erosão das regiões costeiras. "Esse é um vislumbre de um futuro apocalíptico" – qualificou o grupo ambientalista “Greenpeace” sobre o estudo. O relatório de 21 páginas pretende ser um guia para políticas de governo. Ele é um sumário das 1.500 páginas de evidências científicas da mudança climática e do impacto que ela terá sobre as pessoas e os ecossistemas mais vulneráveis da Terra. O documento está sendo lançado em quatro partes ao longo deste ano. Na primeira parte, divulgada em fevereiro em Paris, os cientistas projetaram um aumento de até 4º C na temperatura da Terra até o fim deste século e culparam o homem pelo aquecimento global. Em maio, na Tailândia, o IPCC divulgará a terceira parte, que abordará as formas de impedir o aumento da concentração de gases nocivos ao ambiente.

Este é um ponto de vista científico, não é apenas uma opinião de uma matéria jornalística. Contudo, aparenta por toda parte uma insensibilidade, ou um estado de indiferença muito grande por parte da população: desde o mais humilde até ao mais abastado. É como se nada estivesse acontecendo desde que o Sol nasça pela manhã e à noite brilhe as estrelas. O Sol sempre virá, contudo a temperatura também chegará com força aos níveis insuportáveis. Criamos neste planeta uma espécie de ratoeira para nós mesmos. Caminhamos hoje para acontecimentos semelhantes aos de Sodoma e Gomorra. As duas cidades foram destruídas por algo semelhante a um violento temporal. Nós também resvalamos pelo lamaçal da corrupção, da discórdia, do sensualismo exagerado e do terrível holocausto de animais, nossos irmãos menores, e de nossos semelhantes, além de uma devastação ambiental e social irreversível. A Terra hoje é uma gigantesca “Sodoma e Gomorra”, numa extravagância que o firmamento não diferencia das duas cidades. Destruir a natureza, matar animais e pessoas são gravíssimas transgressões dos preceitos divinos e humanos. É hora de meditarmos profundamente, uma vez que esse carma será muito difícil e teremos de engolir e golfar ao mesmo tempo.



Jeovah de Moura Nunes

Jornalista e escritor













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