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Artigos-->Crônicas sobre Educação -- 02/04/2007 - 18:00 (Rodolfo Galvão de Oliveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Progressão continuada, um mal entendido

burocrático ou...







Rodolfo Galvão de Oliveira

Professor e Pedagogo

r.g.de.oliveira@ig.com.br



Em 1997, mais precisamente em agosto, saiu uma Resolução (RES. /97) da SEE-SP, estabelecendo para a rede oficial de ensino do Estado de São Pulo, seguindo uma orientação da LDBEM em vigor, a progressão continuada, não em 4 ciclos, mas em dois ciclos, no Ensino Fundamental, assinada por uma secretária da educação que já havia publicado o resultado de uma pesquisa, sobre o assunto, realizada nas favelas do Rio de Janeiro.

Os pseudos educadores travestidos de sindicalistas do Estado de São Pulo saíram a campo para acusar que estava havendo desrespeito para com as escolas e professores, tirando da mão desses últimos a única arma disponível para combater os alunos. Não houve por parte desses sindicalistas nem uma análise teórica do assunto e menos inda, uma verdadeira prática racionalizada (práxis) da proposta e ação colocadas pela Secretaria da Educação paulista.

Houve uma enxurrada de protestos e reclamações de professores que se sentiam lesados por uma atitude que mexia com seu amor próprio que indica sempre sei tudo e o aluno não sabe nada, mesmo o aluno, algumas vezes, sabendo mais que o mestre, comparando a progressão continuada com promoção automática, e com certeza não sabiam do que estavam falando, e no imbróglio todo, muita gente sem saber do que se tratava, mas sempre em cima de declarações menos competentes (sobre educação qualquer pode falar, pois educação é entidade que não passa de um entendimento do senso comum) dos representantes (assim se dizem) dos professores.

Resumindo teoricamente a progressão continuada ou a promoção automática temos: o aluno deve e tem que aprender, sem qualquer outra premissa, leve quanto tempo levar. Mas um aluno que teve em uma ano um aproveitamento insuficiente (conceito inferior a C ou nota inferior a 5), deve ter anotado por seu professor um conceito ou nota, de ‘valor’ médio, pois assim quer a burocracia e seus representantes, secretários, diretores, supervisores e superiores hierarquicamente, pois assim deve ser. MENTIRA! Como um professor da série seguinte poderá saber se o aluno aprendeu ou não? Assim começou a tentativa de destruir a progressão continuada, pois não interessa ninguém que oi aluno apreenda ou aprenda algum conteúdo estabelecido pelo sistema burocrático vigente...



Oração



Rodolfo Galvão de Oliveira

r.g.de.oliveira@ig.com.br





Haveremos de ser honestos para com a nossa vida, em todos os momentos que estivermos no caminho para a frente; importando sempre com a nossa humanidade que faz de nós um ser único e social.

Haveremos de olhar o nosso semelhante como nós nos vemos cotidianamente, com o espírito de servir a quem precisa, sem nunca nos tornarmos lacaios da vontade de quem quer que seja.

Haveremos de continuar a evoluir em todos os sentidos, sem nos importar com o ‘aparecer’ e com o ‘status’ que porventura tenhamos na vida social da qual nós fazemos parte.

Haveremos de contribuir com o desenvolvimento de todos, de toda a sociedade, sempre em busca de um mundo melhor para todos.

Haveremos de proteger todas as crianças, todos os desvalidos da sorte e da existência, todos os doentes e enfermos, para que o mundo se transforme em uma escola em que todos os alunos se sintam felizes e aprendizes.

Haveremos de ter a nossa consciência tranqüila por haver cumprido todos os nossos compromissos assumidos.



Nota ou conceito?





Rodolfo Galvão de Oliveira

professor e pedagogo

r.g.de.oliveira@ig.com.br



Quando um professor qualquer estabelece um conceito ou nota suficientes para um aluno, não aparece um diretor, um supervisor, dirigente de ensino que questione tal conceito, e o argumento é que a notação de um resultado, no processo educativo, é do professor.

Mas se o mesmo professor notar um conceito de insuficiência no processo educacional, não tarda aparecer um diretor, um professor coordenador pedagógico, um supervisor ou um dirigente de ensino que pergunta ao professor se tem prova da não aprendizagem do determinado aluno.

O argumento sempre é que está na lei, e eu até agora não percebi em lei nenhuma que para dar um A ou um E seja preciso uma prova da capacidade ou não do aprendiz. O que existe, na SEESP (Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo), são inúmeras orientações que tratam do assunto que os agentes burocráticos da escola transformam, na prática, em um dispositivo legal; aí está o imbróglio.

Dirão os agentes burocráticos que isso é preciso para que haja uma certa semelhança entre todas as escolas e também portanto se sepulta a progressão continuada quando se exige que um professor note como aprendizagem aquilo que o professor falou e que o aluno não aprendeu. Já ouvi alguém dizer, se é para ‘passar de ano tenho que dar pelo menos um C’ e eu perguntei um dia: O aluno aprendeu?

Ora, não é possível que um processo educacional seja regido por um sistema de normas, de notações, de atribuições que extrapolem a relação social e educacional do professor com o aprendiz. Mas quando se reclama disso o professor é problemático. É preciso que se entenda, não importa o conceito ou nota, o que vale de fato é se houve ou não aprendizagem.

Os sindicalistas que representam os professores também cometem o pecado de dizer o que vem do estado ‘não presta’, não existe progressão continuada, o que há é a promoção automática; e não percebem que a promoção automática existe na Educação Infantil e ninguém reclama. Esses agentes sociais não compreendem o que é educação, querem que, usando um termo chulo que repito, o aluno se ferre.

Vamos deixar de lado discussões estéreis que nada contribuem com a educação, e aqui quero lembrar um episódio que aconteceu comigo tempos atrás. Publiquei uma crônica que dizia ‘a senso comum a escola pública é uma bagunça’ e alguém da burocracia quis que eu me retratasse porque havia falado mal da escola. Qual será a nota que esse agente educacional conseguiu na interpretação de textos? Garanto que foi uma nota ou conceito suficiente para a promoção. Para que existem o conceito e a nota? E alguém me responde: “para ferrar o aluno” diferente do imaginário da instituição escolar.



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