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Artigos-->BALAS PERDIDAS -- 27/03/2007 - 23:36 (Francisco Miguel de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BALAS PERDIDAS





Francisco Miguel de Moura*



No Rio e em São Paulo as chamadas balas perdidas atingem, ferem e matam silenciosamente os cidadãos, crianças, velhos, mulheres que passam pelas ruas ou estão nas suas casas. Somente no Rio de Janeiro, neste mês de março de 2007, 29 pessoas foram atingidas, umas ficando feridas, outras vindo a morrer.

Balas perdidas, ora bolas! Não há balas perdidas, há cidadãos atingidos no pleno uso de seus direitos e no cumprimento dos deveres. Perdido está é o nosso Brasil, se medidas gerais, urgentes, drásticas não forem tomadas pelas autoridades e associações que cuidam dos direitos humanos, as quais na verdade vem cuidado dos direitos humanos daqueles que não respeitam os direitos humanos do seu próximo. São os usuários e traficantes, os ladrões e assassinos de todos os tipos, as quadrilhas grandes e pequenas armadas com os mais diversos tipos de arma, possuidores de bala à vontade e celulares pululando nas cadeias e periferia, droga por toda parte... Diga-me uma coisa, leitor: Alguém tem o dever de usar droga, traficar, usar armas contra os seres humanos? Não tem. Tem liberdade, que é um dos direitos humanos, mas essa liberdade, se mal usada, deve lhe ser punida conforme seja o tamanho ou a gravidade. Aí, então, polícia, justiça e cadeia neles.

Queremos os nossos direitos humanos, especialmente o maior, de onde nascem os demais: O DIREITO Á VIDA. Sinceramente, a população brasileira não merece o que está acontecendo, ela é e sempre foi a favor da vida e da tranqüilidade. Ninguém, quero dizer a maioria, votaria a favor da pena de morte nem do aborto. Recusaríamos também a eutanásia, que é a abreviação da morte para evitar sofrimentos desnecessários àqueles que estão desenganados pela medicina. Somos a favor do cuidado com as crianças de rua, dos deficientes e dos esmoleres. Somos também a favor da família, não obstante os desmantelos que existem provocados pela vida contemporânea, hedonista e individualista quase ao extremo, por isto que os programas de adoção têm sido intensificados, pelo governo nos jornais e na tevê, embora não tanto quanto deveriam. Asseguram-se todos os direitos humanos possíveis – não confundir com os civis – aos delinqüentes, quando presos.

Mas, lamentavelmente, o nosso cidadão, o trabalhador, o estudante, a dona de casa, a doméstica, o professor, o funcionário público etc. não têm a menor garantia de que voltarão para casa finda sua tarefa do dia (ou da noite).

Os políticos, os poderes legislativo, judiciário e executivo já deviam ter enxergado a guerra que se trava entre os bandidos e a polícia, entre os bandidos e os cidadãos. Assim não dá.

Existem soluções, porque isto é um mal social, porém umas são a curto prazo, outras, a longo, com muito planejamento, pertinácia e ética política. Basta querer, encarar com empenho, com rigor, no estrito cumprimento das leis e, se necessário, fazendo outras. Com a moral e a ética em todas as suas ações, assim é que darão o exemplo para os debaixo.

A única questão é que esses responsáveis não tiram o olho do próprio umbigo; eles devem redimir-se dos seus pecados capitais, especialmente o da corrupção de todos os tipos, integrando-se ao ser humano, social e eticamente. Não podem nem devem ficar entre a cruz e o caldeirão do diabo.

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*Francisco Miguel de Moura, escritor, mora em Teresina, Piauí, seu e-mail: franciscomigueldemoura@superig.com.br

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