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Artigos-->INSTITUTO BRASIL-ITÁLIA (IBRIT) -- 23/02/2007 - 16:31 (LUIZ CARLOS LESSA VINHOLES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
INSTITUTO BRASIL-ITÁLIA (IBRIT)

Cinco anos de trabalho e perseverança





Nota de 25.02.2007 - Em novembro vindouro, o Instituto Brasil-Itália (IBRIT) completará 10 anos. Revendo a mensagem que, em 29.10.2002, enviei a instituições e a particulares interessados na presença do Brasil no exterior, achei por bem divulgá-la para dar oportunidade aos que visitam a Usina de Letras de conhecer o histórico dos seus primeiros cinco anos.



Mensagem:





Em fins de 1996, o Embaixador Guilherme Luiz Leite Ribeiro foi nomeado Cônsul-Geral em Milão, capital da Lombardia, e eu, Oficial de Chancelaria por ele designado Encarregado do Setor Cultural, de Cooperação e Divulgação, colaborei na implementação das instruções do Ministério das Relações Exteriores, conforme proposta do Consulado-Geral, visando a criação do Instituto Brasil-Itália (IBRIT), para promover o estudo da língua portuguesa, divulgar a literatura, a arte e cultura brasileiras; difundir na Itália a imagem do Brasil e as possibilidades de investimentos; patrocinar e incentivar a realização de eventos culturais e esportivos, encontros, seminários, debates, jornadas de estudos, feiras, convenções, exposições; orientar e, quando necessário, apoiar estudantes, professores, artistas, intelectuais, jornalistas, empresários; e colaborar com missões comerciais colocando à disposição o espaço “sala do associado”.



Seguindo a orientação básica emanada do Departamento Cultural do referido Ministério, apoiando-me em subsídios fornecidos por instituições similares na Argentina, Colômbia, etc. e atento às exigências da legislação italiana, providenciei a primeira minuta do estatuto que, depois de revisto pelo advogado Alberto Pruzzo, foi registrado em 3 de novembro de 1997. Em março do ano seguinte, sem nenhum apoio local e depois de consultas a diversas imobiliárias e difíceis negociações, foi autorizado o aluguel da sede em prédio situado a Via Borgogna 3/2º - 20122 Milano, ao lado da Praça San Babila, no coração da Capital Econômica italiana, possibilitando o início das tão sonhadas atividades. A Direção-Executiva, atendendo a um rosário de exigências e condições, foi confiada ao professor Henrique Pessoa Pereira Alves, arquiteto paulista, ex-aluno de Roberto Burle Marx, pessoa de excelente relacionamento em diversos setores da sociedade milanesa; membro titular do corpo docente da Faculdade de Arquitetura do Instituto Politécnico de Milão e do Instituto Europeu de Desenho. Desde o início o IBRIT contou também com a dedicação e competência de Maria Ester Gonçalves de Almeida, responsável pela burocracia administrativa e contábil.



Foram criados os regulamentos que disciplinaram a adesão dos sócios, a utilização das dependências, a consulta à biblioteca e ao acervo áudio-visual e aprovado o logos do instituto, criação de Guilherme Leite Ribeiro.



Não tardou o IBRIT ter expressivo corpo de sócios individuais e institucionais que sedimentaram os alicerces da novel instituição. A Biblioteca José Mindlin, especializada em assuntos brasileiros, reúne mais de 8.000 volumes de edições das décadas de 30 e 40 do século passado e das mais recentes, grande parte resultante de doações recebidas graças à campanha Dê Vida ao seu Livro, inclusive extensa coleção de livros de arte brasileira, doada pelo Embaixador Leite Ribeiro; o banco de dados à disposição dos sócios e do público em geral; o banco de teses sobre o Brasil com textos apresentados em universidades italianas; e a valiosa coleção de vídeos, discos, CDs e fitas, apreciáveis mediante moderno equipamento para escuta individual. Aquisições e principalmente doações recebidas de pessoas e instituições diversas enriqueciam este multidisciplinar acervo.



Além das aulas de português, ministradas por professoras e professores brasileiros, destacando-se as abnegadas professoras Nuncia Lazzareschi e Maria José, utilizando material didático aprovado pelo Ministério da Educação, atraindo alunos de todas as idades e profissões com interesses os mais diversos, o IBRIT promove programação variada que atende aos seus associados e desperta curiosidade do público em geral.



No Salão de Eventos, com capacidade para 80 pessoas, foram realizados atos que tiveram repercussão conforme documentam convites, folhetos e mini-cartazes produzidos no próprio Instituto para divulgação de suas atividades.



Foram realizados incontáveis eventos com a participação do acadêmico Lêdo Ivo; dos violonistas brasileiros Marcos Vinícius e Zezo Ribeiro, respectivamente, professor do Conservatório de Milão e intérprete do duo Zezo e Alemão; da violinista Tânia Camargo Guarnieri acompanhada pelo violonista Marco Pisoni; da advogada Ana Paula Zomer, promotora do Estado de São Paulo, cotejando o processo penal brasileiro com a estrutura judicial italiana e do ex-juiz Luiz Flávio Gomes falando sobre os Juizados Especiais; do economista Nicola Minervini que proferiu seis conferências sobre o tema central Brasil, Desafio e Oportunidades, com sub-temas sobre os setores de autopeças, elétrico eletrônico, têxtil e agroindustrial e as oportunidades oferecidas aos investidores; de Maria Cecília Costa, da Unicamp, abordando o tema Comparando Cidades: Espaço, História e Sociabilidade no Brasil e na Itália; dos violinistas Roney Marczak e José Maria Blumenschein, residentes na Europa; do compositor Ricardo Tacuchian comentando sobre a evolução de sua obra, e de Maria de Fátima Tacuchian abordando o tema A Presença da Música de Villa-Lobos nos EUA; da antropóloga Patrizia Giancotti, do professor Luiz Tatto, Chefe do Departamento de Administração da Universidade Federal de Maringá falando sobre Globalização e Possibilidade de Emprego no Brasil; de Elisabete Aloia, do escritório de advocacia Finkelstein, Aloia, Buccioli de São Paulo e Bolonha. Acrescentem-se as palestras de Claudya Piazzera introduzindo o tema Capital Intelectual no Design; de Regina Zanella, tratando do Sincretismo Religioso no Brasil; da compositora Maria Helena Rosa Fernandes mostrando a Polifonia na Música Indígena Brasileira; de Marco Antonio Ribeiro Vieira Lima, o conhecido violonista e compositor Nenê Ribeiro, fervoroso divulgador da música popular brasileira e promotor de cursos desta matéria; do historiador José Luiz Del Roio, com suas freqüentes e concorridas conferências e palestras ilustradas, destacando-se a referente a Descoberta do Brasil e Seus Símbolos; do violonista Mário da Silva, abordando o tema Música Brasileira para Violão; e do professor Eduardo de Almeida Navarro sobre A Língua Tupi no Processo Cultural do Brasil. Um dos últimos eventos promovidos no IBRIT com repercussão marcante nos meios italianos foi a mostra Brasil Faz Design, realizada pela firma homônima de São Paulo, com parceria do Sebrae, apoio da revista Casa, do Lar Center, dos Ministérios da Cultura, das Relações Exteriores, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, da Lei de Incentivo à Cultura e do Programa Brasileiro de Design.



Também no Salão de Atos do IBRIT foram realizados o lançamento do livro de poesias De Estrelas e Escorpiões (1998), da poetisa Solange Menegale, da Editora Massao Ohno de São Paulo, por ocasião do recital Uma Noite em Bargemon - O Discurso Amoroso e a Música, pela referida poetisa e música ao vivo por Maurizio Pancoti; da antologia L´enfasi Sottile, de Hélio Povoas Júnior, com apresentação pelo autor, pela tradutora Adelina Aleti, pelo editor Antonio Pellicani e pelo professor Grunello De Cusatis, docente de História da Cultura Portuguesa na Universidade de Perugia, com leitura de poemas no original e na versão italiana; da antologia Poetas Brasileiro Contemporâneos: Os Cadernos Internacionais de Poesia do Centro Internacional da Gráfica de Veneza, organizada pelo professor Silvio Castro, da Universidade de Padova; do estudo sobre o desempenho e oportunidades da economia brasileira Brasile: Sfida e Oportunità, do economista Nicola Minervini, lançado pela editora San Marco.



Vale recordar as exposições do Patrimônio Histórico do Rio de Janeiro patrocinada pela prefeitura carioca; de fotografias de Ricardo Junqueira e Paulo Greuel; de homenagem a Lúcio Costa, com fotos, maquetes e filmes e conferência do arquiteto Roberto Sissa, professor da Faculdade de Engenharia da Universidade de Brescia; de mostras individuais de pintura e gravuras de Carlos Scliar, Luís Nasr, Giovanni Berroni, Rosângela Scheithauer, Helena Lopez e Margareth Luna; da poesia concreta brasileira com obras dos poetas Augusto e Haroldo de Campos, Décio Pignatari, do grupo Noigandres, José Lino Grünewald, Wladimir Dias Pinto, Pedro Xisto e Edgard Braga, repetindo as exposições realizadas em Tóquio (1960), Ottawa (1983) e Toronto (1985), com material de minha coleção, evento complementado com as conferências da doutora Lucilla Saccà da Universidade de Florença sobre Relação da Poesia Concreta e da Poesia Visiva; e da professora Daniela Ferioli, sobre o tema Vida Concreta de uma Tradutora com o Grupo Noigandres; do Brasil na gravura inglesa do século XIX, obras publicadas pelo semanário The Illustrated London News; e de poesias de Cecília Meireles traduzidas por Mirella Abriani, com ilustrações de Simonetta Ferrante em gravura, guache e técnica mista.



De significado especial são as conferências da série Janela para o Brasil realizadas por especialistas italianas sobre temas brasileiros: Cristina Elena Boati, detalhando a personalidade e a obra de Clarice Lispector; Paula Denini, piloto de aviões convencionais e de helicópteros, abordando Santos Dumont, o Pai da Aviação; Olivia Bineri, sobre Carlos Gomes na Milão do Final dos anos 1800; Glenda Martins, tratando do projeto Vem Para Casa, Criança, implantado pela prefeitura do Rio de Janeiro; Laura Miotto e Savina Nicolini, comentando a obra da arquiteta Lina Bo Bardi; e Lucilla Saccà, apreciando Hélio Oiticica e a vanguarda dos anos 60.



Outras conferências trouxeram numeroso público ao salão de atos do IBRIT, tais como: Orixás, o Deus dos Escravos na Metrópole do ano 2000, pela antropóloga Patrizia Giancotti; o Negro na Literatura Brasileira, pela professora Roseli Sartori; Brasil, uma Dialética da Colonização, pelo professor Alfredo Bossi, diretor do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo; Lamento Negro: Cantos da Época da Escravidão, pelo ator Manoel Claudiano Filho, acompanhado pelo atabaque de Carlinhos Santos; o Folclore do Rio Grande do Sul, por Martha Lacerda Ramos; Da Classificação à Distribuição do Café do Sul de Minas: a Cooperativa Cooxupé, por Daniela Ribeiro Martins e P. Beraldi; A Capoeira na Cultura Brasileira, por Luiz Martins de Oliveira (o mestre Baixinho); e O Sincretismo Religioso, os Orixás e suas Danças, por Adalgisa Trindade Bonfim.



Alguns eventos do IBRIT foram realizados no Teatro Filodramático de Milão, situado ao lado do Teatro la Scalla, com apoio do Centro Cultural da Academia do Filodramático, merecendo ser mencionados os recitais da soprano Fátima Alegria, acompanhado pelo pianista italiano Christian Ruvolo e do tenor Paulo Mandarino acompanhado pela pianista Maria Clara Fernandes; a conferência do professor Gaspare Nello Vetro, autor de livros sobre Carlos Gomes, abordando a obra do compositor campineiro, sua estada em Milão e influência nos contemporâneos italianos, complementando com a exibição do filme da ópera O Guarani; e do recital do festejado violonista Turíbio Santos, diretor do Instituto Villa-Lobos do Rio de Janeiro.



Tiveram platéia numerosa, entre outras, as apresentações dos filmes Auto da Compadecida, Mãos Sangrentas, O Quatrilho, Central do Brasil, O Homem Nu, Carlota Joaquina, O Povo Brasileiro, O Que é Isto Companheiro, Chega de Saudades e O Pequeno Dicionário Amoroso.



Não limitando suas realizações à área de Milão, o IBRIT promoveu, apoiou e patrocinou, de parceria com instituições italianas, eventos em cidades satélites tais como: o recital de José Maria Blumenshein acompanhado pelo pai o pianista Luiz Blumenshein, em Buccinasco, em colaboração com a Associação Musical Mediolanense e a Secretaria de Cultura de prefeitura de Buccinasco; a apresentação do duo Roney Marczak, violinista brasileiro, e Christian Ruvolo, pianista italiano, em Crema, com apoio da Assessoria Cultura da Província de Crema e da Comissão Pastoral dos Jovens do Grupo Missionário Diocesano local; outro recital do mesmo duo no Hospital “G. Fomaroli”, de Magenta; os recitais da pianista Loraine Balen Tatto na Escola de São João Evangelista de Veneza e na Biblioteca do Seminário Vescovile de Felte; a exposição de pintor paranaense Giovani Berrone no Centro Cultural de Arte Canônica, de Novara; a mostra fotográfica Aparições, de Paulo Greuel, na Galeria Rebecca Container de Genova; a mostra de fotografia de Isabel Lima na Vila Pomini em Castellanza.



Em maio de 1999, o IBRIT participou de um torneio triangular de futebol apresentando time formado por seus associados com uniforme de camiseta amarela com o logos em verde e calção azul. O público que lotou o Estádio Brianteo, de Monza, assistiu a vitória do IBRIT sobre as representações da Nacional Italiana de Artistas de TV e da Associação Esportiva de Médicos de Brianza. Prestigiando o evento, estiveram presentes a senhora Sônia Nazário, mãe do fenômeno Ronaldo, e o atacante Leonardo, ambos jogadores do Milan.



Visitaram o IBRIT homens de negócio do Brasil e da Itália, políticos, artistas, turistas, o Ministro da Cultura Francisco Weffort, o Prefeito de Belo Horizonte Célio de Castro e a Secretária Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, Helena Severo.



Nos seus primeiros anos de atividades o IBRIT concedeu o diploma de Sócio Honorário a professora Deolinda do Carmo Lahm Cisno, que lecionou português nas dependências do Consulado-Geral antes mesmo da criação do Instituto; e ao engenheiro Giulio Ruconi Clerici, presidente do Centro Cultural da Associação do Filodramático. Posteriormente o doutor Clerici, um entusiasta da criação do IBRIT, foi condecorado pelo Governo brasileiro com a comenda do Cruzeiro do Sul. De parceria com o Consulado-Geral o IBRIT patrocinou, ainda, o prêmio “Música Brasileira” oferecido à violonista Dania Carissimi, melhor intérprete de obra de autor brasileiro no concurso Música Clássica para Jovens Artistas -1998, evento seguido por recital do violonista professor Domenico Lafasciano, especialista da obra de Villa-Lobos.



Deixei Milão em novembro de 1999 com a certeza de que o IBRIT continuaria sua trajetória vencendo as dificuldades e os empecilhos que lhe fossem postos; que passaria por mudanças decorrentes da orientação dos responsáveis que dele tomassem conta, mas que continuaria a ser a Janela para o Brasil que tantos sonharam em ver aberta servindo aos interesses da numerosa colônia de brasileiros vivendo na Itália e de milhares de italianos interessados em conhecer a realidade brasileira.



Em dezembro de 2002, contando com o apoio do Departamento Cultural do Ministério das Relações Exteriores, o IBRIT completou cinco anos de existência, lutando por consolidar seu nome e prestígio, para se manter como importante ponto focal de divulgação da imagem do Brasil no Norte e Centro da Itália. Ao mesmo tempo, enfrentou contratempos alheios aos seus objetivos oriundos de onde menos se poderia esperar, de funcionários do próprio Itamaraty que dificultavam a gestão do diretor-executivo e sua equipe mediante protelação de providências contábeis que atrasavam a tramitação do Relatório de Execução Financeira apresentado pelo IBRIT e, conseqüentemente, a assinatura do convênio com que garantia a alocação dos recursos anuais previstos.



Hoje o IBRTI tem como diretor-executivo ao professor Nenê Ribeiro. Henrique Pessoa voltou a desempenhar suas funções docentes e Maria Ester faz parte do quadro permanente local do Consulado-Geral.



Minha dedicação à criação do IBRIT só foi possível graças ao apoio irrestrito que recebi do Embaixador Leite Ribeiro e da colaboração eficiente das três funcionárias do Setor Cultural, de Cooperação e Divulgação com as quais sempre contei para que o mesmo não fosse prejudicado. É de justiça registrar os nomes de Cristina Elena Boati, Deolinda do Carmo Lahm Cisno, acima citadas, e Esther Fialho Barbosa, meus braços e minhas amigas.



A título de estímulo ao IBRIT, não deixe de, virtualmente, visitar a página da internet , novo canal de comunicação com o público nele interessado, e conhecer suas instalações, atuais atividades e programação e de enviar mensagem ao endereço eletrônico àqueles que lá trabalham pela divulgação da cultura, das artes e dos demais aspectos relativos aos costumes, hábitos e à realidade do Brasil contemporâneo.



Todo o caminho tem desvios, todo caminho tem altos e baixos, todo o caminho tem seu Norte. E este é o único que não deve mudar. Longa vida ao IBRIT.



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