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Erotico-->FILHOS DE GLANDE (Texto finalmente ejaculado!!) -- 11/09/2002 - 22:45 (Sardemberg Guabyroba) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quer queiramos, quer não, praticamente todos nós somos filhos de glande. A não ser os que nasceram de proveta ou de espermatozóides que ficaram boiando em água de piscina maltratada.

Bom, na verdade, o que eu quero dizer é que, apesar de sermos quase todos filhos de glande, na Bahia, existe uma comunidade que se autodenomina FILHOS DE GLANDE, em homenagem a uma glande indiana de bom coração, pacifista, que morreu assassinada há algumas décadas (Aliás, diga-se de passagem, Indira Glande, que também morreu assassinada, foi a única mulher naquele país que se elegeu com voto de cabresto).

A história que eu tenho aconteceu no meio dessa rapaziada, num Carnaval qualquer de um ano qualquer. Estava eu de férias em Salvador, quando apareceram aqueles caras-de-pau, todos de branco, destribuindo pétalas de rosa para o público, enquanto o trio elétrico tocava "Na casa do Senhor Não existe satanás". Um dos participantes do grupo, jogou um botão de rosa para as bandas em que eu estava, e uma mulher de peitos absolutamente lindos, sem silicone e ortopédicos tais quais um travesseiro Sono Bom, pegou a rosa, veio em minha direção e, para meu espanto, entregou-me a flor. Meu pênis só não subiu completamente porque, na hora em que peguei a flor pelo talo, furei o polegar com um espinho.

-Poxa, obrigado, nenem.

Putz! Tava querendo dar uma de galanteador da década de 50 num cenário em que a maioria dos baianos já estava com o pau pra fora, sarrando qualquer mulher que aparecesse à frente. Menos os Filho de Glande, que exalavam confiança, paz e serenidade.

-Não me chama de nenem não, ô coisa! Num tá vendo que eu tô cum tesão e quero transar com você?

É, já se foi o tempo das serenatas. "Tu és divina e graciosa, estátua magestosa..." Tudo balela neste mundo de fudelanças exacerbadas, ainda mais num Carnaval da Bahia!

-Bom, se você quer meu corpo, vamos sair daqui pra gente conversar.

Olha o papo! Dar o corpo, sair pra conversar. A mulher quase caiu na gargalhada no meio da multidão.

-Porra, cara! Tu é um pulha mesmo! Só vou te dar porque cismei com esta merda! E olha que sou virgem...

Caralho! Se a mulher é virgem e fala isto tudo, imagina uma mulher vivida o que não deve fazer na Bahia de São Salvador? Peguei a menina e levei para uma viela escura da parte alta da cidade. Comecei a dar beijos, a chupar os peitos durinhos, a botar o pau nas coxas. Dei uma dedada para ver se ela era virgem mesmo e não era balela. Fiz ela chupar a caceta para lubrificar e já ia prepando-me para descabaçá-la, quando, de repente, apareceu na nossa frente um daqueles Filhos de Glande, que parecia meio grogue, talvez por isto se desgarrando dos demais.

-Dessculapa aí, mass vocêss viram uma rapaziada esquisita, careca, de branco, com cara de piroca e que gostam de ser chamados de GLANDE (hic!).

Deu pra perceber que o puto estava porrado. Quase mandei tomar no centro do olho do ânus, mas me contive e só mandei ele tomar no cu. Pra meu espanto, o puto contestou:

-Pera lá! Tô te conhecendo! Foi pra você que eu joguei aquela rosa branca da paz perto do trio elétrico do Armandinho (hic!). Vem cá, cara! Dá um beijo que gostei de você (hic!)

A figuraça, na verdade parecia mais um Filho de Clitóris, ao invés de Filho de Glande. Depois daquela, tinha mais era que fazer parte do afoxé EMPATA FODA. E empatou mesmo. A mulher, que tava afinzona de ser desvirginada pelo meu membro, falou que aquilo era demais pra ela, pediu a camisinha e foi embora (Pedir o boné e ir embora é do tempo em que se fazia serenata para a diva na janela). Quando ela sumiu, olhei o filho da puta e comecei a cubri-lo de porrada. Muita, mas muita porrada mesmo. Depois, mais uma vez, mandei-o tomar no cu e, antes de sair, olhei bem para cara dele. Ele olhou, sorriu pra mim e falou:

-Atrás do trio elétrico, só não vai quem já morreu. Quem já botou pra rachar, aprendeu que é do outro lado que é lado, lado de lá, dona Canô! Ou não?

Bem que eu tava conhecendo aquela voz...

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