Usina de Letras
Usina de Letras
23 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62287 )

Cartas ( 21334)

Contos (13268)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10389)

Erótico (13574)

Frases (50677)

Humor (20040)

Infantil (5459)

Infanto Juvenil (4781)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140819)

Redação (3310)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6211)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->BRASIL COLÔNIA QUESTÕES DE VESTIBULARES 2007 -- 06/02/2007 - 10:07 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
QUESTÕES DE VESTIBULARES 2007 HISTÓRIA DO BRASIL COLÔNIA . COMPILADAS PELO PROF. EDSON PEREIRA BUENO LEAL .





1 UFSCAR 2007 COLONIZAÇÃO PORTUGUESA

O português no Brasil teve de mudar quase radicalmente o seu sistema de alimentação, cuja base se deslocou, com sensível déficit, do trigo para a mandioca; e o seu sistema de lavoura, que as condições físicas e químicas de solo, tanto quanto as de temperatura ou de

clima, não permitiam fosse o mesmo doce trabalho das terras portuguesas. A esse respeito o colonizador inglês dos Estados Unidos levou sobre o português do Brasil decidida vantagem, ali encontrando condições de vida física e fontes de nutrição semelhantes às da mãe pátria. (Gilberto Freire. Casa-grande & senzala, 1933.) Segundo o texto, o autor

a) prefere as condições naturais oferecidas pela Europa.

b) atribui importância às trocas culturais entre a Europa e a América do Sul.

c) valoriza os elementos geográficos das terras brasileiras.

d) defende a cultura indígena norte-americana como mais original.

e) acredita que o português teve mais vantagens que o inglês diante da adversidade geográfica americana.





2 FUVEST 2007 BANDEIRANTES

As interpretações históricas sobre o papel dos Bandeirantes nos séculos XVII e XVIII apresentam, de um lado, a visão desses paulistas como heróis e, de outro, como vilões. A partir dessa afirmação, discorra sobre

a) os bandeirantes como heróis, ligando-os à questão das fronteiras.

b) os bandeirantes como vilões, ligando-os à questão dos índios.



3 UNICAMP 2007 BANDEIRANTES

O aprisionamento de indígenas pelos bandeirantes foi uma forma de obter mão-de-obra para a lavoura e para o transporte. No litoral, o preço dos indigenas era bem menor que o dos escravos negros – o que interessava aos colonos menos abonados. O sistema de apresamento consistia em manter boas relações com uma tribo indígena e aproveitar seu estado de guerra quase permanente com seus adversários, para convencê-Ia a Ihes ceder os vencidos, os quais costumeiramente eram devorados em rituais antropofágicos. (Adaptado de Laima Mesgravis. “De bandeirante a fazendeiro”. In: Paula Porta (org.), História da cidade de São Paulo: a cidade colonial, 1554-1822. São Paulo: Paz e Terra,

2004. vol. 1. p. 117.)

a) O que foram as bandeiras?

b) Por que o aprisionamento dos indígenas interessava aos bandeirantes e aos colonos?

c) O que eram rituais antropofágicos?



4 MACKENZIE 2007 ESCRAVIDÃO

Talvez a mais importante de todas as influências e a menos estudada seja a que derivou não propriamente da tradição africana, mas das condições sociais criadas com o sistema escravista. A existência de dominadores e dominados numa relação de senhores e escravos propiciou situações particulares específicas, marcando a mentalidade nacional. Um dos efeitos mais típicos dessa situação foi a desmoralização do trabalho. O trabalho que se dignifica, à medida que se resume no esforço do homem para dominar a natureza na luta pela sobrevivência , corrompe-se com o regime da escravidão, quando se torna resultado de opressão, de exploração.

Emília Viotti da Costa - Da senzala à colônia

Partindo do texto, podemos corretamente afirmar que

a) o sistema escravista que vigorou no Brasil ao longo de mais de três séculos, por se sustentar sobre uma relação de dominação, associou depreciativamente a noção de trabalho à de sujeição e aviltamento social, isto é, à condição escrava.

b) a introdução, nas lavouras brasileiras, de africanos que desconheciam o trabalho levou-o à desmoralização, transformando o, de esforço para dominar a natureza, em mera luta pela sobrevivência.

c) a escravidão foi o único regime possível nos séculos coloniais, pois o trabalho “dignificante” era impraticável em uma natureza hostil como a que encontraram os portugueses no Brasil.

d) a relação entre senhores e escravos, no Brasil colonial, se exprimia, quanto ao trabalho, num conflito entre duas concepções: a de trabalho como “esforço para dominar a natureza” (visão dos senhores) e a de trabalho como “luta pela sobrevivência” (visão dos

escravos).

e) a tradição africana, que considerava o trabalho como função exclusiva de escravos, provocou sua desmoralização, sobretudo numa sociedade como a colonial brasileira.





5 UFSCAR 2007 ESCRAVIDÃO

É prova de mendicidade extrema o não ter um escravo; é indispensável ter ao menos dois negros para carregarem uma cadeira ricamente ornada e um criado para acompanhar este trem. Quem saísse à rua sem esta corte de africanos estaria seguro de passar por um

homem abjeto e de economia sórdida. (José da Silva Lisboa. Carta, 1781.)

Considerando o texto, é correto afirmar que a escravidão

a) impunha um modo de vida de trabalho para ricos e pobres.

b) expressava a decadência moral dos brasileiros.

c) contrastava com a riqueza das elites portuguesas.

d) moldava as relações sociais e econômicas no Brasil.

e) barrava o desenvolvimento dos transportes.



6. FUVEST 2007 1 FASE ESCRAVIDÃO

No Brasil, os escravos

1. trabalhavam tanto no campo quanto na cidade, em atividades econômicas variadas.

2. sofriam castigos físicos, em praça pública, determinados por seus senhores.

3. resistiam de diversas formas, seja praticando o suicídio, seja organizando rebeliões.

4. tinham a mesma cultura e religião, já que eram todos provenientes de Angola.

5. estavam proibidos pela legislação de efetuar pagamento por sua alforria.

Das afirmações acima, são verdadeiras apenas

a) 1, 2 e 4.

b) 3, 4 e 5.

c) 1, 3 e 5.

d) 1, 2 e 3.

e) 2, 3 e 5.





7 UNIFESP 2007 ESCRAVIDÃO

Não é minha intenção que não haja escravos... nós só queremos os lícitos, e defendemos (proibimos) os ilícitos. Essa posição do jesuíta Antônio Vieira, na segunda metade do século XVII,

a) aceita a escravidão negra mas condena a indígena.

b) admite a escravidão apenas em caso de guerra justa.

c) apóia a proibição da escravidão aos que se convertem ao cristianismo.

d) restringe a escravidão ao trabalho estritamente necessário.

e) conserva o mesmo ponto de vista tradicional sobre a escravidão em geral.



8 FATEC 2007 REVOLTAS INTERNAS

No século XVIII, a colônia Brasil passou por vários conflitos internos.

Entre eles temos a

a) Guerra dos Emboabas, luta entre paulistas e gaúchos pelo controle da região das Minas Gerais. Essa guerra impediu a entrada dos forasteiros nas terras paulistas e manteve o controle da capitania de São Paulo sobre a mineração.

b) Revolta Liberal, tentativa de reagir ao avanço conservador da monarquia portuguesa, que usava de seus símbolos monárquicos e das baionetas do Exército da Guarda Nacional, como forma de cooptar e intimidar os colonos portugueses.

c) Revolta de Filipe dos Santos, levante ocorrido em Vila Rica e liderado pelo tropeiro Filipe dos Santos. O motivo foi a cobrança do quinto, a quinta parte do ouro fundido pelas Casas de Fundição controladas pelo poder imperial.

d) Farroupilha, revolta que defendia a proclamação da República Rio-Grandense (República dos Farrapos) como forma de obter liberdades políticas, fim dos tributos coloniais e proibição da importação do charque argentino.

e) Cabanagem, movimento de elite dirigido por padres, militares e proprietários rurais, que propunham a proclamação da república como forma de combater o controle econômico exercido pelos comerciantes portugueses.





9 FUVEST 2007 INCONFIDÊNCIA

(...) E ninguém percebe como é necessário que terra tão fértil, tão bela e tão rica

por si se governe! (...) A terra tão rica e ó almas inertes! o povo tão pobre... Ninguém que proteste!

Esses versos de Cecília Meirelles, em Romanceiro da Inconfidência, evocam, de forma poética, os acontecimentos de 1789 em Minas Gerais. A partir deles, responda:

a) Que razões motivaram os Inconfidentes, tendo em vista as condições das Minas Gerais?

b) Que mudanças eles propuseram?





10 FGV ECONOMIA 2007 MINERAÇÃO

“(...) a terra que dá ouro esterilíssima de te tudo o que se há mister para a vida humana (...). Porém, tanto que se viu a abundância de ouro que se tirava e a largueza com que se pagava tudo o que lá ia, (...) e logo começaram os mercadores a mandar às minas o melhor que chega nos navios do Reino e de outras partes, assim de mantimentos, como de regalo e de pomposo para se vestirem, além de mil bugiaria de França (...) E, a este

respeito, de todas as partes do Brasil se começou a enviar tudo o que a terra dá, com lucro não somente grande, mas excessivo. (...) E estes preços, tão altos e tão correntes nas minas, foram causa de subirem tanto os preços de todas as coisas, como se experimenta nos portos das cidades e vilas do Brasil, e de ficarem desfornecidos muitos engenhos de

açúcar das peças necessárias e de padecerem os moradores grande carestia de mantimentos, por se levarem quase todos aonde hão de dar maior lucro.” (Antonil. Cultura e Opulência do Brasil, 1711.)

No texto, o autor refere-se a uma das conseqüências da descoberta e exploração de ouro no Brasil colonial. Trata-se

a) do desenvolvimento de manufaturas para abastecer o mercado interno.

b) da inflação devido à grande quantidade de metais e procura por mercadorias.

c) do incremento da produção de alimentos e tecidos finos na área das minas.

d) da redução da oferta de produtos locais e importados na região mineradora.

e) do desabastecimento das minas devido à maior importância das vilas litorâneas.





11. UNESP 2007 1 FASE MINERAÇÃO



E, não havendo nas minas outra moeda mais que ouro em pó, o menos que se pedia e dava por qualquer coisa eram oitavas [cerca de 3 gramas e meia]. [Porei] aqui um rol [...] dos preços das coisas que [...] lá se vendiam no ano 1703 [...] Por um boi, cem oitavas. Por uma mão de sessenta espigas de milho, trinta oitavas. Por uma alqueire de farinha de mandioca , quarenta oitavas. Por um queijo do Alentejo, três a quatro oitavas. Por uma cara de açúcar [açúcar em forma de disco] de uma arroba, 32 oitavas. Por um barrilote de vinho, carga de um escravo, cem oitavas...(André João Antonil. Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas, 1711.)

As informações apresentadas pelo cronista do século XVIII demonstram que o regime alimentar da população da região das Minas Gerais era

(A) controlado pela legislação da Metrópole, que reservava o mercado consumidor das minas para as mercadorias européias.

(B) submetido a uma situação de carestia dos gêneros alimentícios, fato que inviabilizou a continuidade da exploração aurífera na região.

(C) composto por gêneros nativos da América, produtos transplantados pelos colonizadores para o solo americano e mercadorias importadas.

(D) precário e insuficiente para o conjunto da população, formada por funcionários lusitanos, garimpeiros e escravos.

(E) dependente de gêneros extraídos da natureza local, aplicando-se para isso conhecimentos adquiridos com os índios.









12 FGV ADMINISTRAÇÃO 2007 ESTADO E SOCIEDADE

Sobre as relações entre Estado e sociedade no Brasil Colônia, é correto afirmar:

a) O Estado português na colônia caracterizava-se essencialmente por uma centralização precoce, por uma burocracia poderosa e pela vigência uniforme, em toda a colônia, de um conjunto de leis.

b) Durante o período colonial o Estado era fraco e ineficaz, e o poder, descentralizado. Uma camada senhorial rural formada por grandes proprietários de terras governava, legislava e aplicava as leis por todo o território nacional.

c) O bandeirismo paulista foi uma iniciativa do Estado português para centralizar e tornar mais eficaz a administração colonial.

d) A ausência do Estado e o preenchimento de suas funções por grupos privados ocorreram em certas áreas, como o sertão nordestino, voltado para a pecuária, mas não definem a relação entre Estado e sociedade no Brasil Colônia.

e) As ordens religiosas, especialmente a dos jesuítas, adotaram uma política de lealdade ao rei, obedecendo rigidamente às determinações do Estado português, tornando-se um braço direito do Estado patrimonial luso.











13 UNIFESP 2007 POVOAMENTO

... todos os gêneros produzidos junto ao mar podiam conduzir-se para a Europa facilmente e os do sertão, pelo contrário, nunca chegariam a portos onde os embarcassem, ou, se chegassem, seria com despesas tais que aos lavradores não faria conta largá-los pelo preço por que se vendessem os da Marinha. Estes foram os motivos de antepor a povoação da costa à do sertão.

(Frei Gaspar da Madre de Deus, em 1797.)

O texto mostra

a) o desconhecimento dos colonos das desvantagens de se ocupar o interior.

b) o caráter litorâneo da colonização portuguesa da América.

c) o que àquela altura ainda poucos sabiam sobre as desvantagens do sertão.

d) o contraste entre o povoamento do nordeste e o do sudeste.

e) o estranhamento do autor sobre o que se passava na região das Minas.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui