Não há...
Não há noite, não há dia,
Somente a tua doce companhia
Que me satisfaz e dá prazer…
Não há noite, não há dia,
Somente um coração com moradia
Que pulsa em mim e me faz tremer…
Um passarinho feliz canta no galho
Do teu ser ávido de beleza
Umas gotas emotivas de orvalho
Umedecem tua verde Natureza…
Um anjo se aconchega nas nuvens claras
Desse éter que existe e cria sonhos,
Além do horizonte, e mais pérolas raras
Hei de colher nos teus lindos olhos…
Não há noite, não há dia,
Simplesmente o nosso amor soberano
Que ninguém ousaria
Dizer que é menos do que um oceano…
© Jean-Pierre Barakat, 30.11.99 - 17h30
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