Verdes matas
céu azul
o índio correndo nu.
Vem o homem
índios somem.;
as matas, as chamas consomem.
O céu, outrora azul,
cobre-se de cinza, de norte a sul.
No mar, mancha de óleo.;
nas nações, manchas de sangue vermelho
nos corações — branco gelo.
Nas faces do poder
apenas a cor da vergonha
por querer a morte trazer
à civilização que mamãe disse nascer
trazida pelos bicos da cegonha.
©Marc Fortuna, 10/02/2002
|