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Erotico-->AS ROSAS -- 08/09/2002 - 23:10 (Barbara Amar) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Lânguida, repouso em uma chaise adamascada, na qual se derrama meu corpo, saboreando a brisa suave de um entardecer no campo. Com os olhos semicerrados acaricio distraída os longos cachos acastanhados, que através do négligé branco, entreaberto, beijam meus seios claros de mamilos rosados.
Meus pensamentos vagueiam e sorrio, satisfeita, por ter desvendado um mistério que até a pouco me intrigava.
Desde que cheguei a este paraíso, onde reside apenas um casal de tios idosos, tenho encontrado diariamente rosas vermelhas, minhas preferidas, espalhadas por todo o quarto. Agradeci comovida à tia, entretanto, ela se espantou:
- Ué, mas não são cravos e margaridas? Aqui não plantamos rosas. Só se for um mimo do seu tio. Este, indagado, também ignorava o presente, bem como o jardineiro e a empregada. O fato é que embora a criada trocasse as flores diariamente, logo que eu chegava deparava sempre com aquelas rosas rubras sanguinolentas - magnífico presente!
Intrigada, imaginei quem teria acesso ao meu quarto e trocaria as flores correndo o risco de ser descoberto. Por quê faria isso? Fato estranho, e que me deixou com a curiosidade ainda mais atiçada, foi que os espinhos haviam sido cuidadosamente removidos. Quanta gentileza, não queriam que eu me ferisse...
Como ninguém parecesse se importar com o assunto, e o mistério se estendesse com minha permanência, resolvi investigar por conta própria. Contudo, por mais que me esforçasse nada descobri. Era sempre traída pela sonolência da vida calma do campo, e passava a maior parte do tempo deitada e sonhando.
Observei, no entanto, que por volta do meio dia , a casa ficava praticamente abandonada. Todos iam rezar na pequena capela, construída nos fundos do bosque.
Nunca fui chegada à religião, porém para agradar a meus tios sempre os acompanhava nessas ocasiões. Foi então que preparei minha armadilha. Subitamente acometida por uma falsa cólica menstrual, pedi licença e retirei-me discretamente antes do ato religioso começar. Voltei correndo para o quarto, que ficava no térreo, pulei a janela e já o encontrei arrumado e enfeitado com flores do campo, trazidas pela empregada. Escondi-me rapidamente no grande armário, que, por felicidade, possuía frestas por onde poderia acompanhar os acontecimentos. Não deu outra! Passados alguns minutos adentrou um rapaz, um meninote de seus dezesseis anos, que com a maior rapidez substituiu as flores por dúzias e dúzias de rosas vermelhas. Sem imaginar que pudesse estar sendo visto e, absorto em seu trabalho, removia um a um os espinhos com as próprias mãos, se ferindo, obviamente, porém não emitindo um gemido sequer. Lambia o próprio sangue com a língua, indiferente ao martírio, ajeitando as jarras no menor tempo possível. Logo partiu da mesma forma que entrou - como eu - pela janela aberta.
- Aha, então é assim que você faz. E quem é você, meu menino? Perguntei a mim mesma divertida, mas ao mesmo tempo comovida, por sua dedicação e sofrimento.
Voltei à capela quase ao mesmo instante em que ele. Nossos olhares se cruzaram rapidamente. Mais tarde, o vi acompanhado do jardineiro e fiquei sabendo que era seu filho de criação. Bronco, tímido e ainda por cima feio, estava mais do que clara sua devoção por mim, que devia parecer-lhe uma deusa inacessível. Resolvi, então, gratificá-lo.
No dia seguinte, saí bem cedo para lhe dar tempo suficiente para a troca das flores. Avisei a meus tios que teria que voltar à cidade por problemas de trabalho e, propositadamente, comentei o assunto na frente da criada. Soubera a pouco que ela mantinha um romance secreto com o jardineiro. Seria, portanto, muito natural se comentasse o fato com ele, que por sua vez contaria para o garoto...

No campo escurece depressa e estamos por volta das dezoito horas.
Mantenho a janela aberta, com as cortinas levemente levantadas. Finjo que durmo e deixo que o négligé se abra. Com isso fica à mostra a penugem fina e sedosa, cuidadosamente aparada, para ressaltar meus polpudos lábios vaginais.
O quarto está tomado pelo aroma inebriante das rosas frescas, que mantenho espalhadas pela chaise. Sinto-me tranqüila e relaxada. Subitamente ouço passos furtivos do outro lado da janela e pressinto que seja ele, o meu infortunado admirador. Informado que fora da minha partida viera, certamente, me observar pela última vez. Sinto seu olhar através das cortinas e finjo um sono reparador. Aos poucos vou me movendo vagarosamente, deixando que a peça fina de roupa se afaste quase toda do meu corpo e permitindo que ele admire minha exuberante nudez. Ouço um suspiro sofrido, todavia me recuso a acordar. Lentamente, como em um sonho, estendo a mão para a rosa mais próxima e a levo ao rosto e aos lábios, como se para beijá-la. Desço-a pelo vale dos seios, paro em um dos mamilos e esfrego as pétalas de leve até que desfolhem. Mantenho-me como se tomada por sono profundo. Colho outra rosa e a faço escorregar levemente pelo umbigo e pela virilha até que se desmanche em minhas coxas úmidas, onde ficam pregadas algumas pétalas rubras. Pego outra, mais duas, e sempre de olhos fechados, com elas acaricio docemente minha vulva. Continuo a me acariciar, desta vez com mais força. Meu clitóris, em resposta, enrijece, apruma e cora, me provocando formigamentos mil. Tenho agora um pequeno buquê nas mãos, gemo baixinho e continuo de olhos cerrados. Lentamente, vou introduzindo as rosas, uma a uma, na vagina mantendo-as presas pelo talo, que seguro firme com as mãos. Esfrego-as freneticamente! Entro e saio com meu buquê mantendo um ritmo constante na vagina alagada, mais vermelha que um rubi. Neste momento não mais consigo me controlar. Um orgasmo violento convulsiona meu corpo, fazendo brotar, junto com minha secreção perfumada, dezenas de pétalas de rosas. Uma verdadeira chuva de rosas!
Não me perguntem o que aconteceu com o menino. Empolguei-me tanto com aquela situação altamente erótica que não vi se ele fugiu, desmaiou ou se, simplesmente, me acompanhou na masturbação.

No dia seguinte, me despedi de todos e inconscientemente o procurei. Não o vi. Mais tarde, já tendo rodado alguns quilômetros, visualizei-o ao longe, ajoelhado como em oração, cercado por uma plantação de rosas vermelhas. Fiz menção de parar, queria falar-lhe, contudo desisti. Preferi deixá-lo imerso em seus sonhos de adolescente e voltar para minha rotina, meu cotidiano.
Quem sabe outro dia, mais uma vez?

25/03/02
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