Estamos entrando, nas próximas horas, no último mês do ano. As cidades já dão sinais dos tempos de Natal. As residências já começam a piscar com as lâmpadas preparadas para a comemoração, e certamente piscarão intermitentes até voltarem a ser desligadas normalmente no dia 6 de janeiro do ano que se avizinha. Nos locais de trabalho aparecem as “caixinhas” para que os amigos e fregueses coloquem a tradicional gorjeta de natal e nos semáforos, onde os carros param por pelo menos meio minuto, já surgem os garotos também conduzindo as “caixinhas” para angariarem os seus trocados, sob o argumento de que estamos em tempos de natal. Nas lojas de discos já são tocadas aquelas músicas tradicionais só ouvidas em fins de ano. Também nos prédios os porteiros já ficam mais solícitos e não se esquecem de lembrar que querem ganhar os presentes natalinos. Nas nossas casas as correspondências começam a chegar. Algumas são resultado de amizades sinceras construídas ao longo do tempo, enquanto outras são de políticos que lutam para manter ou conquistar os nossos votos ou, então, provenientes de comerciantes e vendedores com quem negociamos no decorrer do ano. O fato é que os corações ficam um tanto mais receptivos no apagar das luzes de cada ano. Em verdade, o natal deveria ocorrer em todos os dias, porque assim veríamos mais carinho, rostos mais alegres e pessoas mais tratáveis no dia a dia. Feliz Natal e um Ano Novo de plenas realizações, é o que desejo aos colegas e leitores da nossa USINA.