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Poesias-->REMANSO -- 03/07/2002 - 13:10 (Marco Antonio Athayde de Britto Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




No mais alto da serra,

olho d’água brotando do chão.

Riacho se formando de gotas

que se desprendem das pontas das pedras.

Filete de rara beleza, transparência denotando pureza,

água cristalina sumindo na fissura da rocha....



Céu de sertão,

sem água, sem chuva,

sem gotas no chão.

Chão que se racha , formando torrão,

mas que esconde, no fundo das entranhas,

o regato, que vem

engrossando-se por debaixo das montanhas.

Sai adiante, do lajedo a escorregar,

correndo, saltitando, fazendo o córrego cantar.



Se pelas encostas da serra serpenteia,

arrancando pedaços de pau, de pedra e areia.

Faz-se ainda jovem menino,

rio que no vale esperneia.



E encontrando espaço na capoeira

Vem rastejando-se q nem cobra pelo chão,

corre manso, resguardando sua beira

vagueando qual garrote no capão.



Quando alcança, no seu leito, sua parte mais profunda

faz curva larga, perdendo seu ímpeto de criança.

Torna-se denso. Com suas águas mais escuras.

E adormece no seu doce remanso.

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