Manezinho, decidi suavizar o agreste. Mereces, Cara Linda:
BEIJOS!!!!!
Ao grandessíssimo filho da luta cordelista,
honrosamente em greve activa,
Manezinho, inesquecível poeta menestrel
para que não cesse de banhar-nos
com o seu precioso produto do Cordel.
Manezinho, oh primoroso,
Poeta exímio, gentil,
Do Cordel e do Brasil,
Dos vates o mais gostoso,
Teu verbo delicioso
Em versos de mor valor
Revela o esplendor
Dos arautos do Icó
E mesmo a escrever sem dó
Dás prazer e lauto gozo.
Teu pai, poeta famoso,
Tua mãe, nobre poetisa,
Artistas d alta divisa,
Gesta dum filho ditoso,
Humilde, nada vaidoso,
Mas de grande sapiência
E subida inteligência
No rol da literatura,
És, oh vate, a criatura
Que surpreende a ciência.
Teu verso tem a prudência
Que enleva a sensatez
E rejeita a estupidez
Dos mestres da indecência;
Pleno de clemência
E de virtude total,
No Brasil, sem igual,
És dos filhos do Icó
Cabra de um perfume só
Mas nunca nos cheira mal.
No Cordel... És tão legal
Que causas inspiração
Aos amigos de eleição
Que te dão o pedestal
Em devotado louvor
Da tua enorme grandeza
Porque gostam com certeza
Do sublime rococó
Que tu fazes no Icó
Sobre a língua portuguesa.
A Usina por gentileza
E sério reconhecimento
Vai erguer-te um monumento
De perdurante certeza
À sui generis beleza
Do poeta do Icó
E oferece-te, tão só,
Para uso infinito
Um emblema tão bonito
A dar nó no teu gogó.
Do admirador grato por tudo:
Torre da Guia
DR-SPA-1.4153
|