Um fantasma que não morreu.
Vamos deixar a porta aberta,
Mandar embora a falsidade.
Eu sei que vemos as mesmas coisas,
E ás vezes o que vemos nem é tão bom!
Mas quando as coisas são sempre boas?
Sempre há uma nova chance.
Eu liguei prá saber por que você não apareceu.
Por que faz tanta falta?
A dor de cabeça novamente te deixou em casa!
Quando nos veremos de novo?
Tão simples e tão estranho!
As coisas são assim, a vida é assim!
E eu sei, nós também!
Normais fora das leis da normalidade.
Talvez um dia eu cante uma canção prá você.
E dessa canção eu possa fazer algo do tipo,
Um história quase de amor!
E é claro, sem final feliz
Como os Realistas!
Mas por enquanto eu só sei três acordes,
E nossa história vai além,
Muito além!
Chega de poeminhas baratos,
De um Romantismo antigo e chato!
Chega de citações
Em situações propícias!
Você ainda ouve Caetano
E eu ainda me lembro de você!
Djavan ainda diz o que eu te dizia
E você não entendia
Mas tudo bem,
Tudo tem mesmo sua hora!
Você vai ouvir, algum dia, alguém dizendo meu nome,
Mas até lá,
Talvez eu tenha ido embora!
E como sempre há de ser...
...Seremos apenas mais uma história contada em livros infantis,
perdida no espaço,
no passado de recortes e cartas sem sentido.
E até lá, talvez eu me convença
Que saudade não compensa
E a esperança não dá pé!!!
J.R.C
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