Uma vez alguém me disse:
- Mas você escreve coisas de você mesma.
Sim é verdade, escrevemos sim as nossas ideias e pensamentos.
Escrevemos o que sentimos e observamos. No meu caso,: não sou
romancista e nem escritora de ficção. Gosto de escrever a vida como
ela é: aos meus olhos e sentimentos. Nasci assim: feita pra ver e observar.
sentir e dizer, documentar qualquer coisa que sigmifique vida e sentir.
Na vida há tantas coisas pra serem vista, com um olhar de ternura e serem
escritas. Também as de ódio e descasos, feias procuro esquecer e até
ignorar. Acho que mundo está cheio delas! Teve época que eu escrevia
com pseudônimo; textos intuidos e jogava em site de literatura, às vezes
ainda faço. Ao voltar neles, percebo que valeu! Foram lidos realmente, por
pessoas que não conheço, aí estar seu valor. Esccrever é ato de amor,
não é uma forma de exibicionista de nós mesmo. Escrever é ato de alegria,
e felicidade a nós mesmo. Somos pessoas que sentem e na escrita este
sentimento é extravasado. A psicologia explica seus beneficios. Escrevo
porque amo e por nada mais. Li de Clarice Lispector: Nunca me senti uma
escritora, uma contadora de casos e da vida....
Dizia Clarice: Como é que se escreve?E responde também: E ainda não me habituei a que me chamem de escritora.Porque, fora das horas em que escrevo, não sei absolutamente escrever. E continua: Será que escrever não é ofício?Não há aprendizagem, então?O que é?Só me considerarei escritora no dia em que eu disser: sei escrever.
D.B