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Cartas-->A Fernanda Guimarães. -- 01/03/2001 - 19:43 (Daniel Fiúza Pequeno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
São Paulo, 26 de fevereiro de 2001

A Fernanda Guimarães.


Querida Fernanda Guimarães, “ nandinha “ Eis aqui a carta de um poeta que há muito queria te conhecer, mas... Sua timidez não deixava. Um dia fui ver seu currículo, e qual não foi minha surpresa ao saber que é minha conterrânea; lá da querida terra de Iracema, nosso belíssimo Ceará, e ainda por cima de Fortaleza. Criei coragem e te mandei um e-mail, mesmo assim meio receoso de ser mal interpretado, coisas de criação. Você gentilmente me respondeu, e ainda me falou que conhecia alguma coisa do meu trabalho no usina. Sempre leio o que você escreve e o quanto é produtiva, por isso fiz esse contato, que no inicio (acho que era de zero grau) rs. Nasci em Caucáia-Ce, ali perto da praia de iparana, caminho para Icaraí e tabuba, a casa que nasci, ainda està lá do mesmo jeitinho; pelo menos ate a data que aí estive em 1991, (um mil novecentos e noventa e um). Se quiser ver como era a casa é só ler o artigo ‘’ A casa da tia Odete ‘’ Minha mãe grávida passava uns dias lá quando nasci. Cresci em Fortaleza. Eu morava na avenida Duque de Caxias com Pe. Ibiapina. Perto dos bombeiros e do liceu, vivia na praia do pirambú por isso tenho uma parceria muito grande com ás águas. Fui criança muito pobre fiquei adulto muito cedo, meu pai morreu quando eu tinha 11 ( onze) anos, e minha mãe foi aprender a costurar para sustentar 07 ( sete ) filhos. Cresci solto e conheci o bem e o mal na zona do mercado são Sebastião, e nas favelas do pirambú e cercado do Zé padre. Conheci ladrões e prostitutas, apelos de vicio e outros males, mas nunca quis enveredar por esses caminhos, fui fiel a minha índole pacifica e aos ensinamentos de minha mãe. Sempre gostei de artes em todas suas formas, alem de gostar de fazer poesias, também gosto de pintar; cheguei a participar das exposições coletivas do salão de novos e de abril.,Nem sei se ainda tem essas exposições por aí. Migrei para São Paulo depois da copa do mundo de 1970 (um mil novecentos e setenta) fiquei um pouco e depois viajei uns dois anos por vários estados do Brasil, depois voltei a Sampa onde estou ate hoje. Sou casado com uma paulista, que pelas coisas do destino fui conhecer em Porto Alegre (veja só, saí do Ceará para conhecer minha esposa no Rio Grande do Sul). Faço poesias, cordéis e textos humorísticos, a maioria deles tirados de uma piada; estou tentando escrever contos, fiz uns dois, mas nem sei se são bons. Tenho um projeto de livro, ele está inteirinho na minha cabeça, mas não sei como colocá-lo no papel. Bem querida amiga! Acho que já falei demais por hoje, espero que essa seja o começo de uma grande e proveitosa amizade. Logo vou ter que colocar mais dois nomes no meu cordel (às minhas amigas do usina) O seu e o da Kilandra. Um grande abraço do poeta e artista plástico amador.

Daniel Fiúza


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