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Artigos-->Começou o horário eleitoral -- 17/08/2006 - 23:48 (Carlos Frederico Pereira da Silva Gama) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Lula, filmado em bizarro efeito slow-motion, sem qualquer menção a seu partido, aparece como um homem acossado pela corrupção e desilusão. Em 2002, mercador de esperanças e ombreado por inúmeros correligionários e personalidades públicas. Em 2006, mercador de estatísticas e isolado, um homem a sós. Quer dizer, não completamente, haja vista a propaganda de Lula e Nilmário Miranda aqui em Minas, dividindo outdoors e a frase "UM HOMEM QUE FAZ" com Newton Cardoso (alô alô Dr. Paulo). A quem Lula irá recorrer, eventualmente, num segundo mandato? Conseguirá ir além do mínimo ululante - qual seja, ser melhor do que o governo anterior? Que fim terá o Vergonha Zero?



Alckmin, insípido, inodoro, incolor, imperturbável. Sem veemência. Sem PCC. Sem o símbolo do PSDB. Sem aparecer nos programas dos candidatos a governador daquele partido (por obra e graça da TV a cabo, pude assistir simultaneamente aos programas de São Paulo e Minas Gerais). Serra mostrou até FHC magro, nos tempos da Dependência. Aécio Neves escarafunchou até o pó das igrejas barrocas. Alckmin é o candidato de quem? De si mesmo. Um problema, numa democracia representativa. Já temos o Enéas, de resto. Verdade seja dita: poucos são visceralmente anti-Alckmin. Mas a segunda melhor escolha de todos, já dizia Ayrton Senna, é a pole-position dos derrotados.



Heloísa Helena, uma rediviva Malu Mulher. Promete fazer e acontecer, tudo que está por ser feito e que mensaleiros e reeleitoreiros não fizeram (e o que fizeram de mais notório, quem sabe, varrer do mapa). A abordagem volitiva de Helô precisa de um rescaldo urgente de checks and balances. De todo modo, não está mal nessa fita. Continua impoluta, impassível e imperdível. Um minuto de dignidade, num oásis de dissimulação.



Cristóvam Buarque é o nosso Quixote que trocou a cavalaria pelos livros. Os moinhos, infelizmente, são bem reais, a contrário de suas chances de vitória. Mas só de tê-lo puxando a brasa para a sardinha da Educação é um alento, numa pólis polarizada entre o superávit primário de Lula e o superávit primário de Alckmin...



Os demais, ilustres desconhecidos, à exceção de um Democrata-Cristão, são figurantes nessa festa pobre, que já vêm marcada antes d eu nascer.



Alguém viu algum programa partidário por aí?



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