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Poesias-->GAIVOTA ERRANTE -- 16/06/2002 - 13:38 (J. B. Xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
GAIVOTA ERRANTE

J.B.Xavier









Chegaste mansamente, como uma aurora,

E como um tépido sol de inverno

Aqueceste minha alma.; tomando-me pela mão.;

Cantaste músicas divinas, aprisionaste-me o coração,

E como um sol de fim de tarde, te foste embora...



Despontaste por trás dos montes de minhas agruras,

Iluminaste meus recôncavos mais obscuros,

Derrubaste todos os meus muros,

E com as cores da aquarela do amor,

Pintaste tuas pinturas...



Sorveste a seiva de minhas muitas vidas,

Levando-me em viagens alucinantes

E entre teus seios, me fiz muitos amantes...

Saciando tua fome de amor,

Desnudaste-me ao temor de amar, curando minhas feridas...



E partiste mansamente, como gaivota errante

Desapareceste no céu de um maravilhoso poente,

Deixando em minha boca o teu gosto,

E em minha alma o tormento de quem sente

A saudade atroz de ter sido teu amante...



Chegaste qual gaivota, planando num céu de veludo,

E mansamente pousaste em meus horizontes...

E bebi de todas as tuas fontes, nessa tua sôfrega permanência...

Depois, te transformaste em ausência,

E porque me deste a vida, me levaste tudo...



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