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Artigos-->Brasil Colônia . Questões de Vestibulares Julho 2006 -- 08/08/2006 - 09:04 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BRASIL PERÍODO COLONIAL QUESTÕES DE VESTIBULARES JULHO 2006



1. UNESP JULHO DE 2006





Efetivamente, ocorriam casamentos mesmo entre os escravos. É preciso lembrar que a Igreja incumbia os senhores de manter seus cativos na religião católica, responsabilizando-os pelo acesso aos sacramentos e ritos de culto. Dessa forma, o casamento era não só

forma de aculturação, mas também de estabilidade nos plantéis, desestimulando fugas e mesmo as alforrias, revertendo sempre no interesse do próprio senhor.

Como exemplo, no Serro Frio, Francisca da Silva de Oliveira, a conhecida Chica da Silva, casava sistematicamente seus escravos. Em 30 de julho de 1765, na matriz de Santo Antônio do Tejuco, casaram se seus escravos Joaquim Pardo e Gertrudes Crioula.

(Júnia Ferreira Furtado, Cultura e sociedade no Brasil colônia.)

Assim, para os senhores de escravos, permitir e incentivar o casamento dos seus escravos significava

a) se contrapor aos interesses da Igreja Católica, que defendia os rituais religiosos apenas aos homens livres.

b) ampliar, de maneira substancial, as ocorrências de alforrias das crianças nascidas desses casamentos.

c) resgatar as tradições culturais e religiosas dos povos africanos, garantindo o casamento entre pessoas da mesma etnia.

d) ter escravos disciplinados para o trabalho e menos propensos aos atos de rebeldia contra a escravidão.

e) evitar as uniões entre africanos e colonizadores brancos, em nome do projeto de “embranquecimento” do Brasil.





2. UNESP JULHO DE 2006



Desde o início do século XVIII, a extensão geográfica da Colônia nada mais tinha a ver com a incerta linha de Tordesilhas. (...) a fisionomia territorial do Brasil já se aproximava bastante da atual. (Boris Fausto, História concisa do Brasil.)

Foram contribuições decisivas para a ampliação dos domínios territoriais portugueses na América

a) a produção cafeeira e os engenhos de açúcar.

b) a triticultura nordestina e o tráfico negreiro.

c) as bandeiras paulistas e a criação de gado.

d) as fábricas de algodão do Ceará e as entradas.

e) a extração da borracha e a navegação de cabotagem.



3. UNESP JULHO 2006





Um dos mais tenazes tópicos historiográficos pretende que a precocidade do republicanismo pernambucano deveu-se à contaminação ideológica do domínio holandês.

Creio que foi Robert Southey o primeiro a formulá-la ao expor na História do Brasil a origem da sedição da nobreza de 1710, o que requeria, segundo ele, levar-se

em conta “a longa convivência do povo com os holandeses”. Da sua obra, a conexão transitou para os livros de viajantes estrangeiros (...) Em meados de Oitocentos, o historiador alemão Handelmann reelaboraria a idéia, afirmando que “a ligação havida com a República das Sete Províncias Unidas [dos países Baixos] não estava esquecida em Pernambuco; e, embora nunca houvesse sido estimado o governo holandês, e a sua volta, jamais desejada, contudo as formas do Estado holandês, que havia então aprendido a conhecer, achavam muitos adeptos”.

(Evaldo Cabral de Mello, Republicanismo no Brasil holandês. In Um imenso Portugal – História e historiografia.)

a) Apresente a conjuntura européia que explique a invasão holandesa no nordeste da América portuguesa no início do século XVII.

b) Identifique e caracterize, de forma sucinta, dois movimentos políticos ocorridos em Pernambuco, no decorrer da primeira metade do século XIX, que tenham feito a defesa de uma ordem republicana.





4. UNESP JULHO DE 2006



A formação do território brasileiro foi efetuada de acordo com os interesses internacionais e tem suas raízes na expansão mercantil colonial européia. Leia atentamente

as afirmações seguintes.

I. O pau-brasil, que era abundante na costa brasileira, foi o primeiro alvo do saque aos recursos naturais e da ocupação do espaço brasileiro pelos europeus.

II. A ocupação do litoral brasileiro foi feita para atender a demanda de produtos tropicais pelo mercado europeu.

III. A partir de 1530, com o início do processo de colonização, foram introduzidos enormes plantations de café e algodão, que caracterizaram de forma marcante o modo de apropriação de nossos recursos naturais e a formação territorial brasileira.

IV. A partir do século XVII, desenvolveu-se o chamado ciclo do ouro, desencadeado pelos desbravadores do sertão, com o objetivo não só de procurar minérios

e pedras preciosas, mas também de ocupar o território brasileiro.

V. Apesar dos interesses europeus pelos recursos naturais brasileiros, a política de formação do território regeu-se por uma preocupação com a defesa

dos interesses e das aspirações dos povos indígenas.

Estão corretas as afirmativas

a) III, IV e V. b) II, IV e V. c) I, IV e V. d) I, II e IV. e) I, II e III.



5 PUC SP JULHO 2006



A extração de ouro na região das Minas, no século XVIII, produziu várias rotas de circulação e de comércio. Entre elas podemos destacar a ligação por terra das

Minas com

a) o Norte, que permitia a chegada de trabalhadores indígenas da Amazônia e de especiarias.

b) a Europa, que facilitava o escoamento do ouro e a entrada de matérias-primas e alimentos.

c) o Rio de Janeiro, que permitia acesso mais rápido e fácil dos minérios aos portos.

d) a Bolívia, que articulava a produção de ouro para Portugal à extração da prata boliviana para a Espanha.

e) o Sul, que abastecia a região mineradora de produtos industrializados, de gado e de açúcar.





6 FGV JULHO 2006

“Oh, se a gente preta tirada das brenhas da sua Etiópia, e passada ao Brasil, conhecera bem quanto deve a Deus e a Sua Santíssima Mãe por este que pode parecer desterro, cativeiro e desgraça, e não é senão milagre, e grande milagre!”

VIEIRA, Padre Antônio. Sermão XIV. Apud:ALENCASTRO, Luiz Felipe de, O Trato dos Viventes. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, p. 183.

Sobre a escravidão no Brasil no período colonial, é correto afirmar:

a) O tráfico de escravos no século XVIII era realizado por comerciantes metropolitanos e por “brasílicos” que saíam do Rio de Janeiro, Bahia e Recife com mercadorias brasileiras e realizavam trocas bilaterais com a África.

b) A produção econômica colonial era agroexportadora, baseada na concentração fundiária e no uso exclusivo do trabalho escravo.

c) O tráfico de escravos para o Brasil, no século XVIII, era realizado exclusivamente por comerciantes metropolitanos. A oferta de mão-de-obra escrava era contínua e a baixos custos.

d) O tráfico de escravos no século XVIII era realizado apenas por comerciantes “brasílicos”. A oferta de mão-de-obra, contudo, era descontínua e a altos custos.

e) O século XVII marcou o auge do tráfico de escravos no Brasil, para atender à demanda do crescimento dos engenhos de açúcar, com uma oferta contínua e a altos custos.



MACKENZIE JULHO 2006



7

Escrevendo sobre os fatores que contribuíram para a adoção do trabalho escravo no Brasil colonial, um importante historiador brasileiro indagava: Por que se

apelou para uma relação de trabalho odiosa a nossos olhos, que parecia semimorta, exatamente na época chamada pomposamente de aurora dos tempos modernos?

Das proposições abaixo, quais se combinam para responder corretamente à indagação feita?

I. Não havia, na Metrópole, contingentes suficientes de trabalhadores dispostos a emigrar para a colônia, onde pudessem trabalhar em regime de semidependência

ou assalariamento, nem esse regime se ajustava ao caráter mercantilista da exploração colonial.

II. O comércio de escravos africanos representou, desde seu início, no século XV, uma atraente fonte de lucros para os comerciantes metropolitanos e, indiretamente, para a própria Coroa.

III. Os colonizadores europeus perceberam a inexistência de uma inclinação natural dos africanos à liberdade, o que facilitava sua acomodação rápida

ao regime de trabalho compulsório.

IV. Em Portugal, nem a Coroa nem a Igreja Católica levantaram impedimentos jurídicos ou religiosos contra a escravidão de nativos comprados ou aprisionados

na África.

a) I, II e III b) I, II e IV c) II, III e IV d) I, III e IV e) I, II, III e IV



8 FATEC JULHO 2006 C



O engenho foi um marco dentro do Brasil colonial. Podemos dizer que ele era o símbolo

a) do poderio dos senhores de terras e erguia-se como modelo de organização da Colônia.

b) da resistência negra, pois lá os negros se organizavam e realizavam seus constantes levantes contra os brancos.

c) da luta contra a monarquia, uma vez que os senhores de terras desejavam o livre comércio, proibido pelos imperadores.

d) do movimento republicano, já que os senhores há muito tempo buscavam liberdades, como o fim da escravidão e da monarquia.

e) do capitalismo colonial, uma vez que valorizava a mão-de-obra assalariada, captada da corrente imigratória do século XIX.



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