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Artigos-->História Antiga Questões Vestibulares Julho 2006 -- 08/08/2006 - 08:58 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
HISTÓRIA ANTIGA QUESTÕES DE VESTIBULARES JULHO 2006



1. UNESP JULHO 2006

Quando Anu, o Sublime, Rei dos Deuses, com Enlil, o Senhor do Céu e da Terra, o Mestre do Destino do País, atribuíram a Marduk, o primogênito de Enki, poder

sobre todos os povos, fazendo-o prevalecer sobre todos os outros Deuses, quando pronunciaram meu nome, Hamurabi, príncipe devoto, adorador dos

Deuses, para que eu fizesse reluzir a ordem no país, aniquilasse os malfeitores e malvados, proibisse os poderosos de oprimir os fracos e, alçando-me como o

Sol sobre os homens, iluminasse todo o país (...) . (Código de Hamurabi.)

Escrito por volta de 1750 a.C., esquecido durante mais de 3 mil anos e encontrado em 1902, o Código de Hamurabi, hoje no Museu do Louvre, é uma estela de pedra dura, mais ou menos cilíndrica, de 2,25 m de altura por 1,80 m de circunferência média.

(Jean Bottero, História Viva, ano III, n.º 29.)

a) A partir do primeiro texto, relacione poder e religião na sociedade babilônica.

b) Justifique, historicamente, a presença do Código de Hamurabi no Museu do Louvre, em Paris, França.



2. PUC SP JULHO 2006

O texto abaixo fala da importância das especiarias ao longo da História. .

“Já no século XIV a.C., os fenícios, excelentes marinheiros, detinham o monopólio do comércio de especiarias no Mediterrâneo, a tal ponto que elas foram chamadas

de mercadorias fenícias . (...) as especiarias partiram para Roma provenientes do Egito, no início do século II a.C. (...). A cozinha medieval usava carnes em excesso, e tanto para conservá-las como para dissimular seu gosto, quando em princípio de decomposição,

apelava obrigatoriamente para as especiarias (...). Os cruzados apaixonaram-se pelas especiarias por volta do século XI, quando chegaram à Terra Santa (...)." adaptado de Fernanda de Camargo-Moro. Veneza O encontro do Oriente com o Ocidente. Rio de Janeiro: Record, 2003, p. 37, 39, 49, 53



A partir do texto, é possível dizer que as especiarias

a) revelam as diferenças de gosto entre Ocidente e Oriente e as barreiras insuperáveis para a comunicação entre as duas culturas.

b) vinham do Oriente e, independentemente de quem as comercializou a cada época, representavam um atrativo para os ocidentais.

c) foram inicialmente aproveitadas na Fenícia e, no mesmo século, passaram a ser utilizadas no Egito e em Roma.

d) entraram em Roma após o declínio do Império provocado pela invasão e dominação egípcia.

e) são naturais da Terra Santa, o que sempre provocou a adoração dos povos antigos, independentemente da religião.







3 FGV JULHO 2006

“Ninguém cuidava de atingir um objetivo honesto, pois não se sabia se se ia viver o suficiente para realizá-lo. Ninguém era retido nem pelo temor dos deuses nem pelas leis humanas; não se cuidava mais da piedade do que da impiedade desde que se via todos morrerem indistintamente.”

Tucídides. InWOLFF, Francis. Sócrates. São Paulo: Brasiliense, 1987, p.31.

Sobre a crise provocada pela Guerra do Peloponeso é correto afirmar:

a) O final da guerra resultou em um período de florescimento cultural e político, denominado “Século de Péricles”.

b) Após o tratado de paz assinado por atenienses e espartanos em 421 a.C., a guerra recomeçou com a traição de Péricles.

c) A primeira potência hegemônica da guerra foi Esparta, sucedeu-lhe Tebas e, por fim, Atenas.

d) A guerra que durou quase trinta anos e provocou uma terrível peste em Atenas, da qual foi vítima o próprio Péricles, criou as condições para a intervenção de Filipe da Macedônia.

e) A guerra foi um conflito entre os persas e os gregos e teve início com a invasão persa da cidade grega de Mileto em 430 a.C.





MACKENZIE JULHO 2006



4

Berço da filosofia, a Grécia antiga legou ao pensamento ocidental obras que o marcaram profundamente, e que ainda hoje o influenciam. É o caso, notadamente,

do diálogo A República, de Platão. Assinale, abaixo, a alternativa que traz, em resumo, uma das principais idéias dessa obra.

a) “Os males das cidades devem cessar quando elas forem governadas pelos filósofos ou quando seus governantes se puserem a filosofar seriamente, unindo,

como reis-filósofos, o poder político à verdadeira Filosofia.”

b) “O mando e a obediência são condições inevitáveis e convenientes entre os homens. Alguns deles são, por natureza, nascidos para ser mandados, e outros

para mandar. Portanto, a escravidão nada tem de injusto ou antinatural.”

c) “Todas as coisas são verdadeiras para aquele que as experimenta, pois o próprio homem é a medida de todas as coisas, das que são e das que não são.”

d) “O universo está em contínua mudança de estado. Um homem jamais entra num mesmo rio duas vezes, pois serão sempre outras as águas que por

ele correm.”

e) “A água é o princípio de todas as coisas, o que se prova por serem de natureza úmida os embriões de todos os seres, e de natureza seca as coisas sem

vida”.



5. MACKENZIE JULHO 2006





[...] as suas próprias vitórias a tornaram anacrônica. A oligarquia de uma única cidade não podia segurar todo o Mediterrâneo numa organização unitária — tinha

sido ultrapassada pela própria escalada dos seus êxitos. O último século da conquista republicana, que levou as legiões ao Eufrates e ao Canal da Mancha, foi marcado por uma crescente tensão social [...] , resultado direto dos triunfos regularmente obtidos no estrangeiro. A agitação camponesa pelo direito à terra fora sufocada com a supressão dos Gracos, mas reapareceria agora sob novas e ameaçadoras formas, dentro do próprio exército.

Perry Anderson – Passagens da Antiguidade ao Feudalismo

O trecho acima refere-se a um importante momento da História Antiga. Esse momento foi marcado:

a) pelo fim da hegemonia econômica de Atenas no Mediterrâneo, em conseqüência da derrota na guerra do Peloponeso, no século V a.C.

b) pela decadência das cidades gregas, invadidas e dominadas, a partir do século IV a.C., pelos exércitos de Felipe da Macedônia.

c) pelo estabelecimento, nas terras férteis do Lácio, de comunidades latinas, que, no século X a.C., se organizaram segundo uma forma republicana de governo.

d) pela crise política e social em Roma, que levaria, no século I a.C., ao estabelecimento do Império por Otávio.

e) pelas tensões sociais geradas em toda a Península Itálica por ininterruptas invasões de povos bárbaros, nos séculos IV e V.



6. UNESP JULHO DE 2006





A escolha dos inimigos de Roma era regularmente decidida pela autoridade legislativa. As decisões mais importantes de paz e guerra eram gravemente debatidas no Senado e ratificadas pelo povo. Mas quando as armas das legiões se distanciaram muito de Roma, os

generais assumiram o privilégio de voltá-las contra qualquer povo e da maneira que julgassem mais vantajosa para o benefício público. (...) Sobre a administração da

vitória, especialmente depois de não serem mais controlados por delegados do Senado, exerciam um despotismo sem freios. (...) Tornavam-se ao mesmo tempo governadores, ou antes monarcas, das províncias conquistadas, uniam autoridade militar à civil, administravam tanto a justiça, quanto as finanças e exerciam os

poderes Executivo e Legislativo do Estado.

(E. Gibbon, Declínio e queda do Império Romano. Adaptado.)

Segundo o autor, a expansão territorial ocorrida sob a República Romana

a) ampliou a abrangência da autoridade senatorial, reforçando a República.

b) tornou mais eficazes as práticas políticas existentes, reestruturando a República.

c) libertou os cidadãos romanos do jugo dos ditadores, instituindo a Democracia na República.

d) deu aos generais parte da autoridade do Senado, prenunciando a crise da República.

e) manteve o Senado acima das autoridades militares, consolidando a República.

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