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Poesias-->dois poemas de amor -- 11/06/2002 - 13:51 (Clóvis Luz da Silva) |
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eu mergulho no infinito espaço dos teus olhos
pra relembrar momentos que não vivemos
ontem mesmo admirávamos as flores, sem medo,
tu até dizias que eu era um homem respeitável
falamos que ultimamente nada nos parecia impossível
o céu, sempre limpo, escureceu e estrondos surgiram
a chuva limpou do teu rosto aquele brilho angelical
perdemos o momento de colher as flores...
LEMBRANÇAS
sou de tudo a voz ou a lembrança
a face não exata do teu medo
há coisas das quais não podes fugir
nem o tempo que te preserva é generoso
a voz que te faz lamentar minha existência
não te anima a descobrir que sou tua vida
haverá sempre a possibilidade do amor
mesmo quando toma formas inocentes
um toque, um beijo, um calor próximo do coração,
nada, nada pode substituir o sensação de angústia
que se avoluma à certeza de que nunca (me) amarás...
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