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Artigos-->KID PARANÓIA E A GUERRA BACTERIOLÓGICA -- 31/10/2001 - 05:25 (VOGELHEIM) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
È todo dia Antraz pra lá, Amtrak pra cá, um susto ali, uma tragédia acolá. Como já não bastasse a impossibilidade de enxergar o dia de amanhã, enevoado pelas mutações sócio-econômicas e toda esta globalização enviezada, ainda temos que lidar com o medo da doença. Não da doença tida como possível e relativamente plausível em nossas mentes, tal como o câncer, a aids, ou qualquer outra epidemia fatal que grasse por aí. Mas sim a doença proposital, a doença arranjada, a doença enquanto arma de guerra e de terror.

Ouve-se por aí que a aids teria sido uma doença criada em laboratório que fugiu do controle e infectou o mundo. Ouve-se também que a reincidência de doenças consideradas erradicadas e dominadas (como a tuberculose) seria fruto de um uso incorreto e indiscriminado dos antibióticos, e que estas mesmas se tornariam problemas graves novamente num futuro bem próximo, através de cepas de microorganismos ultra-esistentes. Somos bombardeados por informações discutíveis, porém viáveis e inquietantes, sobre os novos microorganismos que estão sendo produzidos, através de manipulação bio-genética nos laboratórios do mundo. E se algum deles escapar ao controle? Não faltam obras de ficção científica sobre o assunto. Qual a chance da ficção tornar-se realidade, ou mesmo superá-la, como já aconteceu algumas vezes? Será que seria possível introduzir um organismo letal, biológicamente inativado, numa população, através da burla de uma campanha de vacinação, para depois ativá-lo (por outros artifícios) num momento interessante? As possibilidades para o bio-terrorismo são bastante amplas e dão tratos à bola... As implicações para a sobrevivência da raça humana, ou mesmo da civilização ocidental, ou mesmo de grupos regionais, são óbvias. A peste negra fez a festa no passado da Europa. A famigerada gripe espanhola preocupou bastante, no século que acaba de passar. Assim, além das ameaças "naturais" , vivemos uma ameaça tecnologicamente engendrada de "perigo real e imediato" contra (toda) a raça humana.

Mas, qual seria, dentre todas as doenças possíveis, inclusive a depressão (que já foi chamada de "mal do século"), a mais perigosa para a humanidade do novo milênio? Duro responder a tal questão, academicamente falando... Porém, certamente, a doença mais letal, de mais difícil cura, e que já contaminou a maior parte da população mundial é a falta de respeito para com o próximo. E parece que esta doença costuma contaminar preferencialmente os seres ditos mais "civilizados" (banditismos à parte). Ela ataca o cérebro, produz "cegueira de conveniência", e "surdez seletiva". Se sofremos, todos - sem distinção -, muito mais do que seria plausível, certamente a culpa é desta epidemia, que nos faz desperdiçar esforços, malversar recursos, oprimir os vizinhos, e exibir uma prepotência que beira a loucura e a ignorância.

Neste momento da história da civilização, somados os recursos e a capacidade de produção de todas as nações da terra, diante de todo a cabedal de conhecimentos acumulados, temos condições de atender às necessidades básicas de praticamente toda a população mundial, se não nos precuparmos em demasia com muros, fronteiras, sabores e cores. Com um pouco mais de boa vontade, com menos vaidade e orgulho, com mais amor pela vida em geral, viveríamos no paraíso.

Contudo, diante desta endemia, vale o ledo engano do egocentrismo, que nos isola, nos mutila e nos faz jogar pela janela todos os avanços científicos conquistados desde os tempos das cavernas. A evolução moral parece proporcionalmente irrisória. O que vale é o "salve-se quem puder"...

O homem é o lobo do homem.
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