Era um rei muito bobo, sem coroa e sem muletas. Gostava de andar pelo esterco do jardim, sem flores, de uma casa sem muro.
Um dia, entraram uns bodes e comeram-lhe as pequenas goiabeiras.
O monarca se viu doido, pois esperava que crescessem as árvores e dessem logo as frutas para sua dose de vitamina C diária.
O leite já havia perdido, pois a vaquinha caquética se fora, com as tetas mais cheias que tripas de porco em plena lingüiça.
Mas o cara era teimoso e não dava sinais de deter-se ao menor sinal de esforço de sua filha, a princesa Florisbela.

Não se espante, leitor... Escrevi isto para dar um simples exemplo de texto sem coerência; da série: Oficina de redação... Texto atualizado em homenagem a Ana Paula Castro, agradecendo pelo carinho...