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Artigos-->Coronel Ustra dá entrevista ao Mídia Sem Máscara -- 07/06/2006 - 08:24 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Entrevista com o coronel Ustra



Félix Maier



Esta entrevista seria apenas para tratar do lançamento do mais novo livro do coronel reformado do Exército, Carlos Alberto Brilhante Ustra, "A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça". Porém, devido aos últimos acontecimentos, o enfoque realizado foi mais amplo. Na antevéspera da abertura do "I Encontro Nacional por um Brasil Verde e Amarelo", realizado em Brasília nos dias 31 de março e 1º de abril de 2006, o coronel Ustra recebeu do Tribunal de Justiça de São Paulo uma intimação para se defender das acusações movidas pela Sra. Maria Amélia Teles, do Movimento Tortura Nunca Mais, de que teria sido torturada perante os filhos em 1972.



Nesta entrevista ao MSM, além de abordar tópicos do novo livro, o coronel Ustra tem a oportunidade de se defender desta recente acusação.



MSM - Coronel Ustra, qual é exatamente a acusação que a Sra. Maria Amélia move contra o Sr.?



Coronel Ustra - Ela, o marido Cesar Teles e os dois filhos (AUTORES) movem contra mim (RÉU) uma “ação meramente declaratória de ocorrência de danos morais” para o fim de “declarar que o RÉU, por agir com dolo e cometer ato ilícito passível de reparação, causou danos morais e danos materiais à integridade física dos AUTORES.

Penso que o objetivo deles é conseguir uma indenização aos dois filhos do casal. Essas indenizações levaram muitos subversivos e terroristas a se declararem torturados. Não são necessárias provas, apenas declarações de companheiros para que a comissão dê ganho de causa aos requerentes. Sendo de esquerda, simpatizante, subversivo ou terrorista, é sempre causa ganha, mesmo que não existam as provas do que alegam.

No caso deles, além dos quatro citados, a irmã, Criméia, também entrou na ação. Uma família unida, cada um confirmando a versão do outro.

Já do outro lado, a situação é bem diferente. Vejam o caso do Orlando Lovecchio: falta-lhe parte de uma perna. Está ali a prova viva da agressão sofrida pela explosão de uma bomba no Consulado Americano, jogada pelos terroristas - inclusive um destes, que vive no exterior, foi indenizado com um milhão de reais. Lovechio, que além da perda da perna, perdeu seus sonhos e a carreira de piloto, até hoje pleiteia uma indenização.



MSM - A petista Bete Mendes levou 15 anos para acusá-lo de "torturador", na época em que o Sr. era Adido Militar no Uruguai. Por que será que só agora a Sra. Maria Amélia faz essa denúncia, 34 anos depois de ela ter sido presa pelo DOI/CODI, em São Paulo?



Coronel Ustra - Por vários motivos: Primeiro, pelo que já expus acima. Segundo, porque eles jamais vão nos perdoar de ter impedido a sonhada tomada do poder, na década de 60 e 70. Além disso, agora é a hora, eles estão no poder, estão dando as cartas. É preciso tirar o máximo de proveito possível.

Maria Amélia e o marido foram presos em um “aparelho de imprensa” do PCdoB, em dezembro de 1972. Na ocasião, estavam com eles os dois filhos do casal, uma menina de 5 anos e um menino de 4. Pais e filhos foram conduzidos para o DOI , já que as crianças não poderiam ficar sozinhas. Quando falei com os pais, senti que estavam preocupados quanto ao destino dos seus filhos. Perguntei se tinham algum parente em São Paulo que pudesse tomar conta deles. Responderam que as crianças tinham tios, creio que em Minas Gerais ou no Rio de Janeiro, não me recordo exatamente onde. Pedi o telefone desses parentes para avisá-los do que acontecia e perguntar se poderiam vir a São Paulo e apanhar os dois filhos do casal. O contato foi feito, e esses familiares, pediram alguns dias de prazo até poderem se deslocar à capital paulista. Decidi que enquanto aguardávamos a vinda dos tios, as crianças permaneceriam sob o cuidado do Juizado de Menores. Nesse momento tanto Maria Amélia quanto César Augusto, imploraram que seus filhos não fossem para o Juizado. Uma policial militar que assistia o nosso diálogo se ofereceu para ficar com Janaina e Edson Luis, filhos de Maria Amélia e César Augusto, desde que estes concordassem, com o oferecimento, o que aceito na hora pelo casal. Movido mais pelo coração do que pela razão, achei que essa era a melhor solução. As crianças foram levadas para a casa da agente e, para que não sentissem a falta dos pais, diariamente, eram trazidas para ficar algum tempo com eles. Isso se repetiu até a chegada dos parentes. Nesse dia Janaina e Edson Luis foram entregues aos seus tios, na presença de seus pais.

Hoje, acusam-me de ter mantido as crianças presas e de tê-las submetido a torturas psicológicas e outra acusações impublicáveis. Por isso o pedido de indenização.

No meu primeiro livro, sem revanchismo narro o caso, sem citar nomes. No segundo, A verdade Sufocada, não escrevi sobre isso, pois acabara de publicar no Ternuma um artigo sobre o pedido de indenizações dos filhos de presos.



MSM - Não terá sido uma mera "coincidência" essa acusação aparecer exatamente na antevéspera da abertura do "I Encontro", promovido pelo Ternuma Regional Brasília, grupo do qual o Sr. participa?



Coronel Ustra - Foi coincidência. A irmã de Maria Amélia, Criméia, mulher do filho do chefão da Guerrilha do Araguaia, Mauricio Grabois, estava na área de guerrilha no Araguaia , quando ficou grávida. Ao contrário das outras guerrilheiras, que eram obrigadas a abortar, protegida pelo comandante da área, foi mandada para São Paulo, para ter o filho.

Presa em São Paulo, foi encaminhada para Brasília, onde teve seu filho, com todo apoio e assistência, no Hospital Militar. Teve, inclusive, a assistência da esposa do General Bandeira que na ocasião levou-lhe um pequeno enxoval.

No ano passado, no segundo semestre, esse filho de Criméia conseguiu uma indenização por ter estado “preso” em dependências militares. Apoiada na decisão da Comissão de Anistia, Maria Amélia, o marido , seus dois filhos e Criméia, resolveram entrar com essa ação declaratória contra mim, alegando tortura, prisão dos filhos, pois assim terão direito também a mais essa indenização.

Não contentes ainda me acusam da morte de Carlos Danielli. Ele foi preso num “ponto”, entregue por Maria Amélia. Levada ao “ponto” Maria Amélia encontrou-se com Danielli que foi preso naquele momento. Depois de preso, ele “abriu” um “ponto de polícia”, onde tentou fugir e foi morto.



MSM - Será que essa acusação revanchista teve como objetivo contrapor-se ao lançamento de seu mais novo livro, "A Verdade Sufocada", realizado no Iate Clube de Brasília no dia 11 de abril de 2006, cuja obra já havia sido comentada pelo jornalista Elio Gaspari?



Coronel Ustra - Não creio. A ação começou em novembro e eu lancei o livro em março. Nada tem a ver com o livro e sim com a oportunidade do sucesso conseguido na ação do filho de Criméia. Dinheiro sempre é bom.



MSM - Além de tentar mantê-lo na defensiva e prejudicá-lo financeiramente com despesas de advogados, qual terá sido o real motivo de a Sra. Maria Amélia só agora fazer tal denúncia?



Coronel Ustra - Por que agora? Porque a hora é essa.



MSM - Os "perseguidos políticos" sempre tiveram advogados de renome para defendê-los, como Luiz Eduardo Greenhalgh e Márcio Thomaz Bastos, para citar apenas dois nomes. Qual o apoio que o Sr. tem para se defender? Há algum advogado que se apresentou para abraçar sua defesa?



Coronel Ustra - Graças a Deus, consegui, através de amigos, um dos melhores advogados criminalistas de São Paulo.



MSM - O revanchismo socialista, iniciado por FHC e exacerbado pela atual "República dos Bandidos", já prejudicou a carreira de inúmeras pessoas, como o ministro Costa Leite, ao qual foi vetado candidatar-se a vice-presidente nas últimas eleições, por ter trabalhado para o SNI; o coronel Armando Avólio Filho, exonerado da Aditância militar em Londres, acusado de "torturador"; o general médico Ricardo Fayad Agnese, que foi exonerado por FHC do cargo de Subdiretor de Saúde do Exército, pela mesma acusação sofrida por Avólio; o delegado da Polícia Federal João Batista Campelo, que não pôde ser empossado no cargo de diretor da PF, devido à mesma acusação. Afinal, para que serviu a Lei da Anistia?



Coronel Ustra - A Lei da Anistia serviu para eles não cumprirem as penas ou serem julgados pelos crimes que cometeram. Para nós existe a "Lei do Revanchismo", baseada em mentiras. Veja o caso do Coronel Avólio, para não citar outros. Ele jamais trabalhou no DOI, servia no PIC. Jamais interrogou um preso, no entanto, teve uma carreira brilhante interrompida por acusações mentirosas e por falta de apoio das autoridades da época.



MSM - O Sr. acredita que é o "primeiro da lista", que outros militares poderão ser processados e, quem sabe, até condenados, como ocorreu na Argentina e no Chile?



Coronel Ustra - É o que eles querem .



MSM - Devido ao excelente currículo militar, o Sr. foi agraciado com a nomeação para a Aditância Militar no Uruguai. O destino final normal de um adido é o generalato. O Sr. acha que foi prejudicado na promoção a general devido à acusação mentirosa de Bete Mendes?



Coronel Ustra - Não, não é bem assim . O generalato é uma conseqüência de vários fatores que são avaliados pelo Alto Comando. Não há como saber se eu seria promovido se não houvesse o escândalo Bete Mendes.



MSM - Qual o objetivo do seu mais novo livro, "A Verdade Sufocada", que o Sr. tempos atrás chamou de "Rompendo o Silêncio II", durante a fase da elaboração da obra?



Coronel Ustra - A minha real intenção foi mostrar aos que não viveram essa época e que estão com a "cabeça feita" por setores da mídia que

endeusam os " heróis de hoje", a verdadeira história que aconteceu no Brasil.



MSM - Há algum trabalho de distribuição do seu novo livro? Como as livrarias estão se portando frente a "A Verdade Sufocada"? E a mídia, como recebeu a obra?



Coronel Ustra - A Mídia, inicialmente ignorou o livro. Nem para falar mal... De início tive muita dificuldade. Mas, graças a Internet, a amigos, a jornalistas democratas, a venda do livro está sendo um sucesso. Em menos de 45 dias já vendi mais de 4000 exemplares. No lançamento em Brasília foram 484 e no lançamento, em São Paulo, outros 1225 livros. Em conseqüência deste o lançamento, no dia seguinte vendi mais 300. Agora, algumas livrarias já estão vendendo A Verdade Sufocada: a Livraria Nobel de São Paulo; a livraria Cultura em São Paulo, Porto Alegre, Brasília e Recife e a Livraria Saraiva que possui 33 livrarias no Brasil. E nós, continuamos vendendo pela internet, para o interior, onde as livrarias não tem filiais.



MSM - O que foi o "Projeto Orvil"?



Coronel Ustra - O "Projeto Orvil" foi um trabalho desenvolvido por oficiais, do então Centro de Inteligência do Exército. Tinha por principal objetivo mostrar ao público a verdadeira história do combate à subversão. Seria a palavra oficial do Exército, Foi um trabalho profundo, junto a delegacias, a arquivos do STM. Foram pesquisados milhares de documentos, entre eles, declarações do próprio punho de presos, com confissões de crimes e delações de companheiros. Tenho, cópias de parte desse material, espalhadas com companheiros, até no exterior. Existe material para outro livro.



MSM - O Sr. considera que seu livro "A Verdade Sufocada", junto com "A Grande Mentira", de autoria do general Agnaldo Del Nero Augusto, é o "Orvil" atualizado e finalmente impresso?



Coronel Ustra – Não. Alguns dados do meu livro foram baseados no Orvil. Outros, na minha vivência como comandante do DOI. O general Del Nero foi o coordenador do Projeto Orvil.



MSM - O conceito de "indenização" foi se tornando cada vez mais elástico nos últimos anos, de sorte que o sertão da Bahia virou dependência policial (caso Lamarca), assim como as ruas de São Paulo (caso Marighela). Até o "perseguido político" Carlos Heitor Cony recebeu uma indenização milionária, de R$ 1,5 milhão, além de uma aposentadoria mensal equivalente ao salário de um ministro do STF. O Sr. tem idéia de quantos "desaparecidos", "perseguidos", "aparecidos" e familiares já receberam indenização do Estado brasileiro? E qual o valor dessas indenizações?



Coronel Ustra - Foram criadas tantas leis para beneficiar esse pessoal, que é difícil descrevê-las. Há leis que beneficiam os familiares dos

mortos; há leis que beneficiam os que estiveram presos e que se dizem torturados; outras que beneficiam os que fugiram para o exterior, enfim

leis para todos os gostos. Provavelmente as indenizações retroativas chegarão a mais de 4 bilhões de reais, fora as pensões mensais, algumas em torno de R$ 20 000,00. Ainda existem 28.000 pedidos a serem julgados. O próprio Fernando Henrique criticou a farra das indenizações, iniciada em seu governo e ampliada no governo Lula.



MSM - No "I Encontro", foi notada a presença do general Sylvio Ferreira da Silva, andando com dificuldade, apoiado em uma bengala, em conseqüência dos graves ferimentos que sofreu no atentado terrorista realizado no Aeroporto de Guararapes, em Recife, no dia 25 de julho de 1966, ocasião em que, além de mais de uma dezena de feridos, morreram o almirante Nelson Fernandes e o jornalista Edson Régis. Aquele ato marcou o início do terrorismo no Brasil. Essas vítimas ou suas famílias receberam algum tipo de indenização do Estado?



Coronel Ustra - Nenhum dos nossos feridos, cerca de 330 feridos gravemente, receberam indenização. Dos 120 mortos, em conseqüência dos atos terroristas, somente aos familiares de Mario Kozel Filho foi concedida uma pensão irrisória. Enquanto isso o Ministro da Justiça queria promover Apolônio de Carvalho a General e, a Comissão deu à família de Lamarca uma pensão de coronel, pois ele se não tivesse desertado, poderia chegar ao posto de coronel. Já o Tenente Mendes, assassinado a mando de Lamarca, recebe a pensão de tenente. Não interessa que ele, não tivesse sido assassinado, poderia chegar ao posto de coronel. Dois pesos e duas medidas.



MSM - Há inúmeros "memoriais" construídos no País para lembrar a vida e a obra de terroristas e traidores da Pátria, como o "soviético" Luis Carlos Prestes e Carlos Marighela, o ideólogo do terror. Há algum projeto de construção de museu ou memorial para lembrar os crimes cometidos pelos terroristas no Brasil?



Coronel Ustra - Nesse governo, onde tivemos e ainda temos vários ex-subversivos, ex-terroristas em postos-chave?



MSM - O objetivo principal traçado no "I Encontro" é trabalhar dia e noite para que Lula não seja reeleito, enfim, para que o "sapo barbudo" volte para o brejo de onde nunca deveria ter saído. Existe, porém, algum candidato palatável, já que todos os presidenciáveis se apresentam como sendo "de esquerda"? Geraldo Alckmin é um candidato confiável, já que, como afirmou a juíza do TRT de Brasília, Dra. Marli Nogueira, "PT e PSDB são farinha do mesmo saco" (ou irmãos siameses, como digo eu)?



Coronel Ustra - No Brasil, ninguém se intitula de direita, como se isso fosse um erro imperdoável. Não temos portanto nenhum candidato que assuma essa lacuna. Temos que evitar que essa esquerda retrógrada continue no poder e que leve o país ao atraso e ao populismo.



MSM - Apesar das denúncias cada vez mais graves e numerosas contra o governo Lula, este consegue a proeza de subir ainda mais nas pesquisas eleitorais. Como o Sr. explica tal paradoxo? O brasileiro comum também se tornou mafioso, a exemplo do governo atual?



Coronel Ustra - Não, o brasileiro esclarecido não compactua com esse mar de lama. O problema é uma parcela do povo que não tem acesso a informações e que está sendo enganado com cestas básicas, vale gás e outras migalhas que o governo oferece. O que o povo precisa é de educação, saúde e emprego. O que o povo precisa é desenvolvimento para gerar empregos e o cidadão se sentir valorizado pelo seu próprio trabalho. O povo não precisa de esmolas.



MSM - Fernando Collor caiu devido à falta de explicações para a compra de uma perua Fiat Elba. O governo petista, em seu objetivo "rumo ao socialismo", já desviou mais de R$ 1,2 bilhão, como o Sr. afirma em seu novo livro, à pg. 533, baseado em dados obtidos pelas CPIs. O filho de Lula recebeu uma bolada de R$ 15 milhões da Telemar, equivalente a mais ou menos 500 Fiat Elba. Por que a OAB e a ABI, que iniciaram processo de impeachment contra Collor, ainda não iniciaram processo semelhante contra o verdadeiro e único chefe do mensalão?



Coronel Ustra - Diferença crucial no atual momento brasileiro: Collor representava a "elite burguesa", como eles dizem e o Lula se passa por um representante dos pobres. Um era de direita e o outro se diz de esquerda.



MSM - Pode-se considerar Lula mais poderoso que Getúlio Vargas e Emílio Garrastazu Médici: não tendo contra si o desgaste de presidir uma "ditadura", tem o amplo e irrestrito apoio de "falanges" como a CUT, a UNE e o MST (considerado o "braço armado do PT"), além do apoio do próprio partido e dos partidos aliados, que realizam "passeatas a favor" do presidente, quando deveria ser o contrário. Por que essa situação surrealista ocorre no Brasil?



Coronel Ustra - Getúlio era populista e Lula também é, por isso o índice grande de popularidade dos dois. Agora, Médici, apesar da "ditadura", do que dizem da repressão no seu

governo, chegou a um índice de popularidade de 67%. Se fosse candidato a presidente, seria reeleito, com grande margem de vantagem sobre qualquer candidato e sem o apoio de nenhum sindicato.



MSM - Quais foram os acertos e os erros da Contra-Revolução de 1964, que o Sr. defendeu honradamente, com risco da própria vida, recebendo, com justiça, a Medalha do Pacificador com Palma?



Coronel Ustra - Eu acho que o grande erro da Contra-Revolução de 1964 foi não ter feito uma eleição direta ainda no governo Médici. Outro erro, e esse a meu ver o mais grave, foi a falta de uma política de esclarecimento ao povo do porquê da Contra-Revolução de 1964. A falta de comunicação e o silêncio das autoridades fizeram com que gerações fossem tendo uma noção totalmente distorcida do que se passou no Brasil nesse período



MSM - O que o Sr. diria aos mais jovens a respeito da história recente do Brasil, tão deturpada pelas esquerdas, que enaltecem Fidel Castro e Che Guevara nas escolas e satanizam as Forças Armadas que as combateram?

Jovens esses tão ou mais desinformados que aquele general brasileiro que disse que o papel das Forças Armadas durante a Contra-Revolução iniciada, em 1964, foi apenas uma "ação paralela", sem nenhuma importância?



Coronel Ustra - Eu diria aos jovens que se dêem a oportunidade de conhecer o outro lado da história. Que leiam, com isenção o que dizem os dois lados.

E aos que conhecem a história verdadeira, que escrevam, contem suas vivências. Não podemos deixar que as mentes de nossos jovens sejam

contaminadas por versões mentirosas, nem que eles se passem por defensores da democracia. O que eles queriam era nos impor pela força, um regime comunista nos moldes do que Fidel Castro impõe aos cubanos até os dias de hoje.





P.S.: O livro "A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça", Editora Ser, Brasília, 2006, de 541 pg., foi

lançado no Iate Clube de Brasília, no dia 11 de abril de 2006. Ao custo de R$ 45,00, o exemplar pode ser adquirido via telefone: (61) 3468-6576,

por e-mail: averdadesufocada@terra.com.br, ou pelo correio: Carlos Alberto Brilhante Ustra - Caixa Postal 701 - Agência Lago Norte - CEP

71510-970 - Brasília/DF.













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