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Artigos-->BRASIL MONARQUIA VESTIBULARES 2006 -- 03/02/2006 - 16:19 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


BRASIL REINO UNIDO E PERÍODO IMPERIAL . QUESTÕES DE VESTIBULARES DEZEMBRO DE 2005 E JANEIRO DE 2006 COMPILADAS PELO PROF. EDSON PEREIRA BUENO LEAL .



1. BRASIL PERÍODO JOANINO FGV DIREITO 2006

Nas linhas que se seguem, encontramos, em primeiro lugar, alguns exemplos de leis que, durante séculos, regulamentaram a economia brasileira. Em seguida, temos fragmentos de um decreto, a "Carta Régia" de janeiro de 1808. Depois da leitura, responda as questões:

As Leis

1591: decreto fecha os portos do Brasil aos navios estrangeiros.

1603: o governo português decreta o monopólio real da pesca da baleia.

1642: a Coroa portuguesa estabelece o monopólio sobre o tabaco.

1658: é imposto pela Coroa o monopólio do sal.

1682: o governo português cria a Companhia de comércio do Maranhão.

1731: Carta Régia estabelece o monopólio sobre a extração de diamantes.

1785: o governo português proíbe as manufaturas de tecidos no Brasil.

A Carta Régia

[...]”Primo: que sejam admissíveis nas Alfândegas do Brasil todos e quaisquer gêneros, fazendas e mercadorias transportadas, ou em navios estrangeiros das Potências, que se conservam em paz e harmonia com a minha leal Coroa, ou em navios dos meus vassalos,

[...] Segundo: que não só os meus vassalos, mas também os sobreditos estrangeiros possam exportar para os Portos, que bem lhes parecer a benefício do comércio e agricultura, que tanto desejo promover, todos e quaisquer gêneros e produções coloniais, a exceção do pau-brasil, ou outros notoriamente estancados.[...]”

(Carta Régia de 28 de janeiro de 1808, promulgada pelo príncipe regente D. João.)

A.a) Que relações podem ser estabelecidas entre o conjunto de leis e o decreto de 1808?(1)

A.b) Analise as situações políticas de Portugal e do Brasil que levaram à promulgação da Carta Régia de 1808. (2)

A.c) Como podemos relacionar o decreto de 1808 e os tratados com a Grã-Bretanha em 1810? (3)









2 MACKENZIE 2006 BRASIL PERÍODO JOANINO

De tudo trouxeram os ingleses desde as primeiras viagens: fazendas de algodão, lã e seda; peças de vestuário, alimentos, artigos de armarinho, móveis, vidros, cristais, louça, porcelanas, panelas de ferro, cutelaria, quinquilharias, carruagens etc. O mercado brasileiro abria-se no momento em que a maioria dos outros mercados tradicionais estavam fechados para a Grã-Bretanha, de modo que os comerciantes ingleses logo exportaram quantidades enormes de mercadoria, acima da capacidade de absorção do mercado brasileiro. O desejo de solucionar esse problema (...) é responsável pelo aspecto que tomaram as exportações

para o Brasil em 1808-1809. Olga Pantaleão, A presença inglesa

As referências presentes no trecho acima permitem relacioná-lo com a seguinte situação histórica:

a) o comércio que piratas ingleses realizavam com os índios, ao longo do litoral brasileiro, nas décadas que se seguiram à descoberta do Brasil.

b) a necessidade crescente de abastecimento da população das cidades mineiras, ao longo do período de auge da economia mineradora.

c) a ampliação das relações comerciais entre Inglaterra e Brasil, resultado imediato da assinatura do Alvará de Abertura dos Portos pelo regente D. João.

d) a carência brasileira de produtos industrializados, em

decorrência da estagnação da produção nacional durante os anos da guerra contra o Paraguai.

e) o estreitamento das relações entre Inglaterra e Brasil, depois de este romper com a Coroa portuguesa, em virtude do impasse político criado pela Revolução do Porto.



3 MACKENZIE 2006 BRASIL NAPOLEÃO E D. JOÃO VI

Napoleão pressionou, e D. João, covarde, prendeu os ingleses residentes em Lisboa. Só que a invasão francesa já estava em curso. O pavor tomou conta da nobreza. ‘Lá vêm os plebeus franceses, cantando essa música desgraçada de liberdade!’ – diziam eles. Os velhos britânicos, porém, estavam ali e tinham interesse em salvar a pele da corte lusitana.

Mario Schmidt, Nova História Crítica do Brasil, 500 anos de Historia Malcontada

Assinale a alternativa que indica o contexto histórico a que se refere o texto.

a) O enfrentamento entre D. João V e o governo napoleônico, fato que resultou na expulsão dos ingleses de Portugal.

b) Época do domínio de Napoleão Bonaparte e início da Revolução Liberal do Porto em Portugal.

c) Perído pós-independência, quando o Brasil teve que pedir empréstimos à Inglaterra para saldar as dívidas de Portugal com a França.

d) Transferência da Corte para o Brasil, com a ajuda britânica, e a conseqüente Abertura dos Portos às Nações Amigas.

e) As pressões internacionais para a antecipação da coroação de D. João como rei de Portugal após o impedimento de sua mãe, Dona Maria I.



4. BRASIL REINO UNIDO FGV ADMINISTRAÇÃO 2006

O texto abaixo refere-se às tensas sessões das Cortes de Lisboa de 22 e 23 de março de 1822, quando o deputado português Ferreira de Moura atacou violentamente as propostas dos treze deputados paulistas, consideradas por ele nocivas ao princípio da união entre Portugal e o Brasil.

Leia o texto com atenção e depois responda às questões .

“Que homens são estes de S. Paulo? São porventura homens a cuja voz a América se agita, e se aplaca? São homens a quem toda a América haja de seguir como um rebanho de gado após o que vai adiante, que salta primeiro a parede do aprisco? Não; não são desta laia os homens, de que se trata. São homens que excitam à rebelião e ao crime; são uns poucos de facciosos, com quem não é lícito, nem político transigir um momento.”

Diários das Cortes, sessão de 23 de março de 1822. Apud ALEXANDRE,

Valentim, Os sentidos do Império. Questão nacional e questão colonial na crise do Antigo Regime Português. Porto: Afrontamento, p. 617.



A respeito de São Paulo, durante a primeira década do século XIX, é correto afirmar:

a) O desenvolvimento da cafeicultura no Vale do Paraíba e a substituição da mão-de-obra escrava pelo trabalho livre assalariado dinamizaram a economia paulista e favoreceram a disseminação dos valores liberais entre os seus dirigentes.

b) A produção voltada essencialmente para o mercado externo era a principal característica da economia paulista, sobressaindo-se a exportação de café.

c) A transferência da sede da monarquia portuguesa para o Rio de Janeiro dinamizou o circuito de rotas de comércio de abastecimento, que tinham em São

Paulo um dos seus pólos.

d) A articulação política entre a monarquia sediada no Rio de Janeiro e os grupos dirigentes paulistas permitiu alterar a forma da participação inglesa em São Paulo, que passou a contar com investimentos britânicos que estimularam a sua produção industrial.

e) A economia paulista passou por intenso crescimento, graças à mecanização de sua agricultura, resultante da abertura dos portos e da permissão para importar máquinas.



5UNESP 2006 BRASIL INDEPENDÊNCIA

Leia a declaração.

Como é para o bem do povo e felicidade geral da nação, estou pronto; diga ao povo que fico. (D. Pedro, Príncipe Regente, 9 de janeiro de 1822.)

a) Qual o significado da decisão tomada pelo Príncipe Regente?

b) Explique o que foi a Revolução do Porto, iniciada em 1820, e aponte suas conseqüências para a porção americana do Império Português.





6 MACKENZIE 2006 BRASIL INDEPENDÊNCIA

A respeito do processo de emancipação política do Brasil, são feitas as afirmações abaixo.

I. No plano internacional, o desenvolvimento do capitalismo industrial atuou como importante fator de desagregação do sistema colonial.

II. A ausência de uma classe verdadeiramente revolucionária explica a sobrevivência de elementos fundamentais da antiga estrutura econômica colonial.

III. As Cortes de Lisboa, após a Revolução Liberal do Porto, exigiram de D. João VI, além de seu imediato retorno a Portugal, a adoção de medidas liberalizantes para o comércio brasileiro.

Assinale:

a) se apenas I é correta.

b) se apenas II é correta.

c) se apenas III é correta.

d) se apenas I e II são corretas.

e) se I, II e III são corretas.



7 FUVEST 2006 BRASIL IMPÉRIO

Durante o período em que o Brasil foi Império houve, entre outros fenômenos, a

a) consolidação da unidade territorial e a organização da diplomacia.

b) predominância da cultura inglesa nos campos literário e das artes plásticas.

c) constituição de um mercado interno nacional, integrando todas as regiões do país.

d) incidência de guerras externas e a ausência de rebeliões internas nas províncias.

e) inclusão social dos índios e a abolição da escravidão negra.





8 UNIFESP 2006 BRASIL IMPÉRIO POLÍTICA

... dê o governo a essas duas classes [ligadas ao grande comércio e à grande agricultura ] toda a consideração, vincule-as por todos os modos à ordem estabelecida, identifique-as com as instituições do país, e o futuro estará em máxima parte consolidado.

(Justiniano José da Rocha, 1843.)

A frase expressa, no contexto da época, uma posição política

a) liberal. b) republicana. c) conservadora. d) reacionária. e) democrática.





9 MACKENZIE 2006 BRASIL IMPÉRIO ECONOMIA

A segunda metade do século XIX foi, para o Brasil, um período de importantes mudanças, na vida política e econômica, suficientemente profundas para diferenciá-lo do modelo que vigorou nos três séculos coloniais. NÃO estava entre essas mudanças

a) a ampliação do mercado interno, em parte promovida pela construção de estradas de ferro, que permitiram uma melhor comunicação com as áreas produtoras.

b) o aumento significativo de investimentos estrangeiros, sobretudo norte-americanos, lançando, assim, os alicerces da industrialização de base.

c) a relativa estabilidade financeira, alcançada com uma balança comercial favorável em anos sucessivos, graças às exportações de café, principal produto da economia.

d) a supressão do modelo monárquico em decorrência da crise de seu elemento de sustentação, a escravidão.

e) a modernização de centros urbanos, como a cidade do Rio de Janeiro, que conheceu, concomitantemente, um relativo crescimento demográfico.





10 BRASIL INDEPENDÊNCIA FGV ECONOMIA 2006

Iniciados os trabalhos da Constituinte [em maio de 1823], José Bonifácio procurou articular em torno de si os propósitos dos setores conservadores, além de esvaziar radicais e absolutistas.

Na prática, José Bonifácio (...) procurou imprimir um projeto conciliador entre as pretensões centralizadoras e os anseios das elites rurais. O papel do imperador deveria ser destacado dentro da organização do novo Estado, já que em torno de sua figura se construiria a unidade territorial do novo país. (Rubim Santos Leão de Aquino et alli, Sociedade brasileira:

uma história através dos movimentos sociais)

No momento em que os trabalhos constituintes eram iniciados, a manutenção da unidade territorial do Brasil corria riscos em virtude

a) da ocupação exercida por forças militares portuguesas na Bahia, no Pará e na província Cisplatina.

b) das pressões inglesas para que as regiões próximas da bacia amazônica fossem separadas do Brasil.

c) da Revolta dos Farrapos, que lutava pela emancipação das províncias do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

d) da adesão de Gonçalves Ledo ao partido brasileiro , que defendia uma ampla autonomia do nordeste brasileiro.

e) de o anteprojeto constitucional – a Constituição da Mandioca – apontar para uma ordem administrativa igual à dos EUA.





11 UFSCAR 2006 EXPORTAÇÃO NO 2 REINADO

PORCENTAGEM SOBRE O VALOR DA EXPORTAÇÃO

produto 1821-30 1831-40 1841-50 1851-60 1861-70 1871-80 1881

café 18,4 43,4 41,4 48,8 45,5 56,6 61,5

açúcar 30,1 24,0 26,7 21,2 12,3 11,8 9,9

algodão 20,6 10,8 7,5 6,2 18,3 9,5 4,2

fumo 2,5 1,9 1,8 2,6 3,0 3,4 2,7

cacau 0,5 0,6 1,0 1,0 0,9 1,2 1,6

total 72,1 81,1 78,4 78,4 80,0 82,5 79,9

Analise o quadro. (Alice Piffer Canabrava. A grande lavoura. História Geral da Civilização Brasileira,1997.)

A partir da análise do quadro, é correto afirmar, sobre a economia brasileira, que

a) há a tendência, ao longo do século XIX, de concentração da produção agrícola de exportação na região Nordeste.

b) há, no final do século XIX, uma descentralização regional e uma diversificação eqüitativa de produtos agrícolas produzidos para exportação.

c) a exportação de produtos agrícolas tendeu a entrar em progressiva decadência ao longo do século XIX.

d) se caracterizava pela predominância de exportação de produtos agrícolas tradicionalmente vinculados à agricultura de subsistência.

e) tende, no século XIX, a ter uma exportação predominantemente agrícola e a concentrar essa produção, ao longo das décadas, na região Sudeste.





12 ECONOMIA SEGUNDO REINADO FGV ECONOMIA 2006

Leia as afirmativas acerca da economia brasileira do século XIX.

I. A expansão da malha ferroviária, na segunda metade do século, tem relação direta com o forte desenvolvimento da economia açucareira.

II. O fim do tráfico negreiro, em 1850, trouxe como decorrência a liberação de capitais para outras

atividades econômicas.

III. A Tarifa Alves Branco (1844), criada para aumentar as receitas do governo imperial, revelou-se uma medida protecionista.

IV. Em função da Lei de Terras (1850), ampliou-se o acesso à terra por parte de imigrantes e ocorreu a expansão da pequena e média propriedade.

V. A Lei do Ventre Livre (1871) e a Lei dos Sexagenários (1885) faziam parte de um projeto de abolição gradual da escravidão.

São corretas as afirmativas

a) I e II, apenas. b) II, III e IV, apenas. c) II, III e V, apenas. d) II, III, IV e V, apenas. e) I, II, III, IV e V.



13 UNESP 2006 ESCRAVIDÃO NO IMPÉRIO

Cada vez mais se aproxima a completa extinção do trabalho escravo, sem que da parte dos [fazendeiros] haja o menor esforço em cuidar de sua substituição. [...] Por educação e por hábito do trabalho escravo, essencialmente barato, o fazendeiro, ensaiando o trabalho livre, quer reservar para si o mesmo lucro que teria, se trabalhasse com escravos; daí vem a dificuldade de bons colonos; é do baixo salário o desgosto e essas contínuas queixas que tão maleficamente têm influenciado no espírito europeu contra a emigração para o Brasil.

(Trecho do jornal A Província de São Paulo, 24 de abril de 1878.) O autor do artigo

a) defendia a adoção de medidas prejudiciais aos grandes proprietários de terra e a abolição imediata da mão-de-obra escrava.

b) argumentava que os salários elevados pagos na Europa impediam a transferência de trabalhadores brancos para o Brasil.

c) sustentava que o aumento do preço do escravo produziria uma alteração benéfica no comportamento dos plantadores paulistas.

d) entendia que a generalização do assalariamento exigiria mudanças de mentalidade e importação de mão-de obra.

e) propunha a transformação dos escravos em colonos livres, como solução para a instituição de novas formas de trabalho.



14 FATEC 2006 BRASIL LEI DE TERRAS

Em 4 de setembro de 1850, foi sancionada no Brasil a lei Eusébio de Queirós (ministro da Justiça), que abolia o tráfico negreiro em nosso país. Em decorrência dessa lei, o governo imperial brasileiro aprovou outra, "a Lei de Terras". Dentre as alternativas abaixo, assinale a correta.

a) A lei de Terras facilitava a ocupação de propriedades pelos imigrantes que passaram a chegar ao Brasil.

b) A lei de Terras dificultou a posse das terras pelos imigrantes, mas facilitou aos negros libertos o acesso a elas.

c) O governo imperial, temendo o controle das terras pelo coronéis, inspirou-se no "Act Homesteade" americano, para realizar uma distribuição de terras aos camponeses mais pobres.

d) A lei de Terras visava a aumentar o valor das terras e obrigar os imigrantes a vender sua força de trabalho para os cafeicultores.

e) O objetivo do governo imperial, com esta lei, era proteger e regularizar a situação das dezenas de quilombos que existiam no Brasil.



15 UNICAMP 2006 INTELECTUAIS E ESCRAVIDÃO NO IMPÉRIO

Em 1910, o crítico literário Sílvio Romero escreveu sobre a década de 1870. Em sua perspectiva, alguns acontecimentos teriam feito surgir uma nova geração de intelectuais brasileiros engajados no que ele considerava como pensamento moderno. Para o autor,

a Guerra do Paraguai mostrara os defeitos de nossa “organização militar e o acanhado de nossos progressos sociais, desvendando repugnantemente a chaga da escravidão”.

(Adaptado de Ronaldo Vainfas (dir.), Dicionário do Brasil Imperial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, p 309.)

a) Cite uma característica da geração de intelectuais de 1870.

b) Explique de que maneira a Guerra do Paraguai “desvendava a chaga da escravidão”.

c) Indique duas formas de engajamento dos intelectuais abolicionistas.



16. IMPÉRIO IMIGRAÇÃO ESTRANGEIRA FGV DIREITO 2006

O ingresso de imigrantes no Brasil conforme os relatórios disponíveis : Relatório da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo (1901) Fonte: História do Brasil, Roberson de Oliveira, página 168 e

Relatórios da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo (1901 e 1917) Fonte: História do Brasil, Roberson de Oliveira, página 169. mostram que o ingresso de imigrantes em São Paulo aumentou a partir de 1850 , com picos em 1851 com entrada de 1.000 imigrantes e em 1855 com entrada de 2.000 . Depois reduziu-se , registrando movimento apenas em 1867 com entrada de pouco mais de 500 imigrantes . A partir de 1886 os números voltam a crescer significativamente , chegando a mais de 80.000 em 1888 , mais de 100.000 em 189a e 1896 , caindo em seguida .

B.a) Que fatos fundamentais explicam o crescimento da imigração de trabalhadores europeus logo depois de 1850?(4)

B.b) Explique a experiência de trabalho agrícola que foi realizada com os trabalhadores europeus que vieram para a província de São Paulo no início da década de 1850 e analise seus resultados. (5)

B.c) Por que e como a imigração foi retomada ( a partir de 1886) e quais os resultados dessa nova fase para a cafeicultura e para o desenvolvimento da sociedade brasileira em geral? (6)





17 UNICAMP 2006 MIGRAÇÃO ESTRANGEIRA NO SEGUNDO IMPÉRIO

Em carta de junho de 1889, o imigrante italiano Francesco Costantin comentou sua viagem de navio de Gênova para o Brasil: “Não encontro palavras para descrever por inteiro o desconforto do vapor. Sendo todos imigrantes gratuitos, nos tratavam pior do que

porcos”. (Adaptado de Emilio Franzina, Merica! Merica! Emigrazione e colonizzazione nelle lettere dei contadini veneti e friulani in America Latina, 1876-1902 Verona: Cierre

Edizioni, 1994, p. 171.)

a) Explique o significado da expressão “imigrantes gratuitos” e o que motivou essa modalidade de imigração.

b) No contexto da grande imigração, o que queria dizer “fazer a América”?

c) De que país veio o maior número de imigrantes para o Estado de São Paulo entre o final do século XIX e o começo do século XX?







18 MACKENZIE 2006 2 REINADO CAFÉ E IMIGRAÇÃO

A política desencadeada pela cafeicultura paulista, ao estimular e promover intensamente a imigração em proporções bem superiores às possibilidades de emprego no campo, favoreceu muito o crescimento da população urbana. Assim, em momentos de geada, pragas ou queda do preço do café, a evasão dos colonos do campo era acentuada, provocando acúmulo de despossuídos, envoltos num cotidiano de longas jornadas de trabalho, desemprego, carestia e fome, falta de moradia, especulação, epidemias e outros flagelos. Maria Izilda de Matos, Âncora de Emoções

A respeito das relações entre imigração, cafeicultura e desenvolvimento da indústria paulista, na segunda metade do século XIX e primeira do XX, é incorreto afirmar que

a) a indústria se desenvolveu, em grande parte, devido ao dinamismo provocado pela economia cafeeira.

b) a política adotada na época criou, por meio de incentivos fiscais, um pólo industrial na cidade de São Paulo, o que, por volta de 1860, se transformou no principal fator de atração de mão-de-obra estrangeira.

c) a indústria paulista do período produzia bens de consumo não duráveis, que não exigiam tecnologia sofisticada, substituindo bens similares importados.

d) a imigração estrangeira, estimulada para suprir a economia cafeeira de mão-de-obra, aumentou o número de trabalhadores livres no país.

e) parte dos lucros gerados na economia cafeeira foi investida em outros setores, inclusive no industrial.





19 FUVEST 2006 2 FASE BRASIL 2 REINADO IMIGRAÇÃO

O quadro de Modesto Brocos, A redenção de Cam, pintado em 1895, mostra uma família brasileira que vai se transformando: da figura mais negra até a mais branca. Relacione o quadro com as questões

a) da imigração européia nas décadas de 1880 e 1890.

b) das concepções dominantes sobre raças no período.









20 UFSCAR 2006 GUERRA DO PARAGUAI

(...) o Brasil e a República Argentina, por motivos diversos, não viam com bons olhos a situação excepcional em que o despotismo punha aquele país, ali no seio do continente; sobretudo depois que Solano Lopez revelou pruridos de expansão dominadora. O Brasil não podia suportar a política insidiosa de Lopez a ameaçar-lhe as províncias limítrofes; e a República Argentina tinha que intervir no primeiro conflito que se desse, porque Lopez, se viesse a ser lisonjeado de alguma fortuna, pelo menos poria em perigo a província de Corrientes, desde muito disputada pelo Paraguai à nação platina.

(Rocha Pombo. Compêndio de História da América,1925.)

Se lembrarmos que o Paraguai produzia algodão de boa qualidade, poder-se-ia deduzir o óbvio: a Inglaterra compraria algodão do Paraguai. Errado! A simples compra do algodão paraguaio era uma contradição para a expansão imperialista, pois fortalecia a economia do

Paraguai, dando-lhe condições de, a longo prazo, concorrer com a própria Inglaterra nas suas exportações para o Prata. Na visão do imperialismo, o Paraguai – como seus vizinhos – deveria ser apenas um mercado consumidor tradicional de produtos industrializados e fornecedor de matérias-primas. Então, qual seria a saída para a Inglaterra? Destruir o Paraguai. (Rubim Santos Leão de Aquino e outros. História das sociedades americanas,1990.)

Comparando as perspectivas históricas de análise da Guerra do Paraguai, apresentadas nestes dois trechos de livros didáticos, identifique e explique as diferenças entre:

a) as escolhas dos acontecimentos históricos, valorizados por um e por outro autor, para justificar os motivos da guerra.

b) os sujeitos históricos valorizados como protagonistas da história da guerra.



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