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Artigos-->BRASIL COLÔNIA VESTIBULARES 2006 -- 03/02/2006 - 16:18 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BRASIL PERÍODO COLONIAL QUESTÕES DE VESTIBULARES DEZEMBRO DE 2005 E JANEIRO DE 2006 COMPILADAS PELO PROF. EDSON PEREIRA BUENO LEAL .





1 UNIFESP 2006 BRASIL COLÔNIA

Para um homem ter o pão da terra, há de ter roça; para comer carne, há de ter caçador; para comer peixe, pescador; para vestir roupa lavada, lavadeira; ... e os que não podem alcançar a tanto número de escravos, ou passam miséria, realmente, ou vendo-se no espelho dos demais lhes parece que é miserável a sua vida. (Padre Vieira, 1608-1697.)

O texto mostra que, para se viver bem na Colônia, seria preciso ter, sobretudo,

a) escravos. b) terras. c) animais. d) cultura. e) habilidades.



2 UNIFESP 2006 BRASIL COLÔNIA MIGRAÇÃO PORTUGUESA

Estima-se que entre 1700 e 1760 aportaram em nosso litoral, vindas de Portugal e das ilhas do Atlântico, cerca de 600 mil pessoas, em média anual de 8 a 10 mil.

Sobre essa corrente imigratória, é correto afirmar que

a) continuava a despejar, como nos dois séculos anteriores, pessoas das classes subalternas, interessadas em fazer fortuna na América portuguesa.

b) era constituída, em sua maioria, e pela primeira vez, de negros trazidos para alimentar a voracidade por mão-de-obra escrava nas mais variadas atividades.

c) tratava-se de gente da mais variada condição social, atraída principalmente pela possibilidade de enriquecer na região das Minas.

d) representava uma ruptura com a fase anterior, pelo fato de agora ser atraída visando satisfazer a retomada do ciclo açucareiro e o início do algodoeiro.

e) caracterizava-se pelo grande número de cristãos-novos e pequenos proprietários rurais, atraídos pelas

lucrativas atividades de abastecer o mercado interno.





3 UFSCAR 2006 COLONIZAÇÃO PORTUGUESA NO BRASIL

As injustiças e tiranias, que se têm executado nos naturais destas terras, excedem muito às que fizeram em África. Em espaço de quarenta anos se mataram e se destruíram por esta costa e sertão mais de dois milhões de índios, e mais de quinhentas povoações como grandes cidades, e disto nunca se viu castigo. Proximamente, ao ano de 1655, se cativaram no rio Amazonas dois mil índios, entre os quais muitos eram amigos e aliados dos portugueses, e vassalos de Vossa Majestade, tudo contra a disposição da lei que veio

naquele ano a este Estado, e tudo mandado obrar pelos mesmos que tinham maior obrigação de fazer observar a mesma lei; e também não houve castigo: e não só se requer diante de V.M. a impunidade destes delitos, senão, licença para os continuar. (Pe. Antônio Vieira. Carta a el-rei D. Afonso VI,1657.)

Sobre o documento e o contexto histórico em que foi produzido, é correto afirmar:

a) as leis portuguesas estabeleciam para as populações indígenas uma situação pior de exploração do que a prevista para a escravidão africana.

b) o interesse dos padres jesuítas era garantir para suas missões a abundância de mão-de-obra indígena.

c) as denúncias eram infundadas porque ao Estado português não interessava destruir uma parte de seus súditos.

d) a escravidão africana era mais amena do que a indígena porque o valor do escravo garantia que sua vida fosse poupada.

e) a legislação portuguesa, que permitia a escravização de indígenas nas denominadas guerras justas, favorecia ações criminosas dos colonos.



4 MACKENZIE 2006 COLONIALISMO NO BRASIL

No seu conjunto, e vista no plano mundial e internacional, a colonização dos trópicos toma o aspecto de uma vasta empresa comercial, mais completa que a antiga feitoria, mas sempre com o mesmo caráter que ela, destinada a explorar os recursos naturais de um território virgem em proveito do comércio europeu. É este o verdadeiro sentido da colonização tropical, de que o Brasil é uma das resultantes.

Caio Prado Júnior, Formação do Brasil Contemporâneo

Este sentido da colonização tropical permite explicar elementos fundamentais da evolução econômica, política e social do Brasil-Colônia. Entre as alternativas abaixo, assinale a que não apresenta elementos que se ajustem a essa explicação.

a) Predomínio do povoamento litorâneo, seguido de dispersão populacional para o interior, determinada por atividades de preação de índios e procura de metais preciosos.

b) Preponderância das necessidades do mercado internacional na determinação dos gêneros agrícolas cultivados, provocando uma sucessão de ciclos econômicos.

c) Incorporação de grupos nativos e estrangeiros como mão-de-obra cativa nas lavouras e minas, resultando num notável e prolongado fenômeno de mestiçagem.

d) Tolerância religiosa irrestrita como prática fundamental do Estado para o incremento das relações comerciais com países estrangeiros.

e) Centralização da administração metropolitana, marcada pela intensa preocupação quanto ao fisco, ou seja, quanto à tributação dos produtos coloniais.







5 MACKENZIE 2006 ESCRAVIDÃO COLONIAL

Considere as seguintes afirmações.

I. A atividade mineradora exigiu, durante o século XVIII em Minas, grande quantidade de trabalhadores escravos. Com a expansão cafeeira, no início do XIX, o excedente de mão-de-obra deixado pela decadente economia mineira pôde suplementar a carência de braços na lavoura.

II. Além de seu valor como mão-de-obra e como mercadoria, o escravo representava para seus senhores, nos séculos coloniais, a oportunidade de distinção social e autoridade política, segundo a mentalidade senhorial da época.

III. A desagregação do sistema escravista em escala mundial, no século XIX, ocasionou, no Brasil, por um lado, o aumento da pressão da diplomacia britânica pela cessação do tráfico, e, por outro, a difusão interna de ideais abolicionistas e republicanos.

Assinale:

a) se apenas I é correta.

b) se apenas II é correta.

c) se apenas III é correta.

d) se apenas I e II são corretas.

e) se I, II e III são corretas.



6 ESCRAVIDÃO COLONIAL FGV ECONOMIA 2006

Nos anos 1526-50, antes do deslanche do tráfico para o Brasil, saía da Guiné-Bissau e da Senegâmbia uma média de mil cativos por ano. Cifra representando 49% dos indivíduos deportados do Continente Negro. Da África Central vinham outros 34%, enquanto 13% eram

provenientes do golfo da Guiné. Versos célebres de Garcia de Rezende retratam o lucro e os fluxos do trato de africanos para Sevilha, Lisboa, Setúbal, Cabo Verde, Madeira, Canárias, São Tomé. E para o Caribe. (Luiz Felipe de Alencastro, O Trato dos Viventes)

O impacto do processo descrito nas sociedades africanas foi a

a) introdução de práticas econômicas fundamentadas no liberalismo, desorganizando as antigas sociedades de auxílio mútuo.

b) implantação da escravidão como modo de produção dominante, determinando a extinção da servidão anteriormente existente.

c) implantação de redes internas de tráfico, com envolvimento de sociedades locais, que passam a ter nesse negócio uma fonte fundamental de recursos.

d) introdução da escravidão nas sociedades africanas, que até então desconheciam qualquer forma de exploração do trabalho.

e) dissolução do tradicional caráter igualitário predominante nas sociedades africanas, sendo substituído por regimes rigidamente hierarquizados.





7 UNESP 2006 BRASIL COLONIAL ÍNDIOS

Leia os textos seguintes.

Texto n.° 1:

Etnocentrismo: tendência para considerar a cultura de seu próprio povo como a medida para todas as outras. ( Novo Dicionário Aurélio.)

Texto n.° 2:

[Os índios] não tem fé, nem lei, nem rei (...). são mui desumanos e cruéis, (...) são mui desonestos e dados à sensualidade (...). Todos comem carne humana e têm-na

pela melhor iguaria de quantas pode haver (...). Vivem mui descansados, não têm cuidado de cousa alguma se não de comer e beber e matar gente. (Pero de Magalhães Gandavo. Tratado da Terra do Brasil, século XVI.)

a) O texto n.° 2 pode ser considerado etnocêntrico? Justifique sua resposta.

b) Comente algumas das conseqüências, para as populações indígenas, da chegada dos portugueses à América.



8. FUVEST 2006 BRASIL COLONIAL ÍNDIOS E IGREJA

“O que mais espanta os Índios e os faz fugir dos Portugueses, e por conseqüência das igrejas, são as

tiranias que com eles usam, obrigando-os a servir toda sua vida como escravos, apartando mulheres de maridos, pais de filhos, ferrando-os, vendendo-os, etc. [...] estas injustiças foram a causa da destruição das igrejas...” Padre José de Anchieta, na segunda metade do século XVI.

A partir do texto, é correto afirmar que

a) a defesa dos indígenas feita por Anchieta estava relacionada a problemas de ordem pessoal entre ele e os colonizadores da capitania de São Paulo.

b) a escravidão dos índios, a despeito das críticas de Anchieta, foi uma prática comum durante o período colonial, estimulada pela Coroa portuguesa.

c) os conflitos entre jesuítas e colonizadores foram constantes em várias regiões, tais que: Maranhão, São Paulo e Missões dos Sete Povos do Uruguai.

d) a posição de defesa dos indígenas, assumida por Anchieta, foi isolada nas Américas, tanto na Portuguesa quanto na Espanhola.

e) a defesa dos jesuítas foi assumida pela Coroa nos episódios em que essa ordem religiosa lutou por interesses antagônicos aos dos colonizadores.



9 UNIFESP 2006 BRASIL INQUISIÇÃO

Convém ter muita advertência nas prisões que fizer nas pessoas que hão de sair ao auto público, que se faça tudo com muita justificação pelo muito que importa à reputação e crédito do Santo Ofício e a honra e fazenda das ditas pessoas, as quais depois de presas e

sentenciadas não se lhes pode restituir o dano que se lhes der.

(Do Inquisidor-Geral ao primeiro Visitador na colônia, em 1591.)

Essa afirmação indica que, na Colônia, a Inquisição

a) testou métodos de tortura que depois passou a utilizar na Metrópole.

b) cuidou de não se entregar aos excessos repressivos a que se habituara na Metrópole.

c) relaxou seu controle, conformando-se ao “não existe pecado abaixo do equador”.

d) utilizou procedimentos que pouco diferiam dos empregados na Metrópole.

e) trabalhou em conjunto com a sua congênere espanhola, visando maior eficácia.







10 UNESP 2006 BRASIL ECONOMIA COLONIAL

Os preços dos produtos da colônia portuguesa da América, o Brasil, caíram sensivelmente na segunda metade do século XVII. De 1659 a 1688, houve uma queda de 41% no preço do açúcar; já o preço do tabaco encolheu 65% de 1668 a 1688. A diminuição dos preços destes produtos coloniais produziu uma crise no comércio português. Na primeira metade do século XVIII, o déficit da balança comercial portuguesa foi compensado

a) pela extinção dos monopólios estatais sobre produtos coloniais e pela suspensão do regime metropolitano do exclusivo colonial.

b) pela entrega do nordeste brasileiro à Holanda e pelo incentivo à criação de gado nas regiões sul e sudeste da colônia.

c) pela implantação de indústrias na colônia do Brasil e pela intensificação do comércio de especiarias com o Oriente.

d) pela diminuição da exploração social, com o aumento dos salários dos operários, e o fortalecimento dos sindicatos de trabalhadores.

e) pelo estímulo governamental ao desenvolvimento de manufaturas no reino e pelo volume crescente da produção aurífera no Brasil.





11 MACKENZIE 2006 ECONOMIA BRASIL COLONIAL

A respeito da economia do Brasil colonial, é correto afirmar que

a) à colônia portuguesa cabia o papel de fornecedora de gêneros de primeira necessidade, como vinhos e azeites, complementando, assim, a economia metropolitana.

b) a produção era voltada sobretudo para o abastecimento do mercado interno e se baseava tanto no trabalho escravo como no assalariado. Os senhores de engenho constituíam uma nova aristocracia, privada todavia, de prestígio e poder.

c) a colônia estava submetida ao “pacto colonial”. Dessa forma, só podia vender e comprar da sua metrópole. Os comerciantes obtinham altos lucros com esse monopólio e a Coroa se beneficiava, cobrando taxas e impostos.

d) as bases da exploração colonial podem ser definidas pelo trinômio latifúndio, policultura e trabalho assalariado dos gentios.

e) a integração de populações indígenas no sistema produtivo colonial levou-as a significativos avanços técnicos e culturais







12 MACKENZIE 2006 BRASIL COLONIAL GUERRAS

A expedição envolveu nobreza e povo, de Portugal e de Espanha, que eram então governados por uma só Coroa. Era composta de 52 navios, 12.566 homens e 1.1.85 canhões. Tratava-se da maior esquadra até então posta em ação no Atlântico Sul, somente superada em número pela fracassada Invencível Armada de Felipe II.

A ela juntaram-se os reforços vindos de outras partes do Brasil. Sua chegada fechou o cerco e isolou os invasores. Graças a ela, os inimigos viram o fim de sua tentativa de conquista, e assinaram a rendição no Convento do Carmo, em 30 de abril de 1625.

Essa esquadra, que ficou conhecida como a Jornada dos Vassalos, ofereceu ajuda decisiva na luta contra

a) os índios revoltosos no Maranhão.

b) os piratas ingleses, que atacavam Olinda.

c) os franceses, aliados dos tamoios, no Rio de Janeiro.

d) os holandeses da Companhia das Índias Ocidentais, na Bahia.

e) os jesuítas insubordinados, na Colônia do Sacramento.









13 GUERRA DOS EMBOABAS FGV ECONOMIA 2006

Antunes voltou ao capão e transmitiu a seus companheiros as promessas de Bento. Os paulistas saíram dos matos aos poucos, depondo as armas. Muitos não passavam de meninos; outros eram bastante velhos. Sujos, magros, cambaleavam, apoiavam-se em seus companheiros. Estendiam a mão, ajoelhados, suplicando por água e comida. Bento fez com que os paulistas se reunissem numa clareira para receber água e comida. Os emboabas saíram da circunvalação, formando-se em torno dos prisioneiros. Bento deu ordem de fogo. Os paulistas que não morreram pelos tiros foram sacrificados a golpes de espada. (Ana Miranda. O retrato do rei)

O texto trata do chamado Capão da Traição, episódio que faz parte da Guerra dos Emboabas, que se constituiu

a) em um conflito opondo paulistas e forasteiros pelo controle das áreas de mineração e tensões relacionadas com o comércio e a especulação de artigos de consumo como a carne de gado, controlada pelos forasteiros.

b) em uma rebelião envolvendo senhores de minas de regiões distantes dos maiores centros – como Vila Rica – que não aceitavam a legislação portuguesa referente à distribuição das datas e a cobrança do dízimo.

c) no primeiro movimento colonial organizado que tinha como principal objetivo separar a região das Minas Gerais do domínio do Rio de Janeiro, assim como da metrópole portuguesa, e que teve a participação de escravos.

d) no mais importante movimento nativista da segunda metade do século XVIII, que envolveu índios cativos, escravos africanos e pequenos rnineradores e faiscadores contra a criação das Casas de Fundição.

e) na primeira rebelião ligada aos princípios do liberalismo, pois defendia reformas nas práticas coloniais e exigia que qualquer aumento nos tributos tivesse a garantia de representação política para os colonos.



14 FATEC 2006 BRASIL COLONIAL OCUPAÇÃO HOLANDESA



Em relação ao período da ocupação holandesa no Nordeste brasileiro, afirma-se:

I. A invasão deveu-se aos interesses dos comerciantes holandeses pelo açúcar produzido na região, interesses esses que foram prejudicados devido à União Ibérica (1580-1640).

II. Foi, também, uma conseqüência dos conflitos econômicos e políticos que envolviam as relações entre os chamados Países Baixos e o Império espanhol.

III. As medidas econômicas de Nassau garantiam os lucros da Companhia das Índias Ocidentais e os lucros dos senhores de engenho, já que aumentaram a produção do açúcar.

IV. A política adotada por Nassau para assentar os holandeses na Bahia acabou por deflagrar sua derrota e o fim da ocupação holandesa, graças à resistência dos índios e portugueses expulsos das terras que ocupavam.

São verdadeiras as proposições:

a) I e II. b) I, II e III. c) II, III e IV. d) I, III e IV. e) lI e lV.







15 FUVEST 2006 2 FASE BRASIL COLÔNIA - MINERAÇÃO

A beleza das igrejas de Ouro Preto, .... é notável. Como tantas outras igrejas mineiras da mesma época ( século XVIII) , ela é fruto de um contexto histórico particular.

a) Quais os fatores econômicos que estão por trás da construção dessas igrejas?

b) Comente seu estilo artístico.



Comentarios

Andressa  - 05/04/2021

bom

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