Usina de Letras
Usina de Letras
228 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62073 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10301)

Erótico (13562)

Frases (50480)

Humor (20016)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6163)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Textos_Religiosos-->Ó pai amantíssimo... -- 24/08/2012 - 16:06 (Brazílio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Joaquim, já ao entardecer da existência, alegrou-se com a constatação de que arranjara enfim um genro. Homem probo e justo, embora ancião, José era exímio mestre na enchó, a quem a municipalidade muito recorria na feitura de caixões e de cruzes. E Maria, no fogo da paixão hormonal, na certa muito se acalmaria com a presença daquele experimentado guia.
Em meio a essas conjeturas, Joaquim recorreu à mulher Ana, querendo ouvir-lhe a opinião a respeito da boda que se avizinhava. Ana assinalou o aspecto da calva já avançada do genro, como atestado de paz e harmonia na vida do novo casal, mas, ao mesmo tempo prenunciou alguma dificuldade com a criação da prole, que imaginava, então, seria extensa, como soía aos descendentes da vara de Jacó. Joaquim assentiu, confiado na acuidade da observação da companheira.

Hora era de se acender a fogueira participando a boa nova à vizinhanca, e espantar o frio que roía se abatia sobre Nazaré.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 9Exibido 290 vezesFale com o autor