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Cronicas-->Políticas Públicas, Iniciativa Privada e Desenv. Local. -- 11/01/2002 - 02:03 (BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
POLíTICAS PÚBLICAS, INICIATIVA PRIVADA E DESENVOLVIMENTO LOCAL

Pobre povo. Infelizes seres que são ou que somos nesta equidistància de valores que surgem da cúpula do poder em detrimento do nascimento dela pelos verdadeiros autores - cidadãos sofrentes - ilhados e lembrados, apenas, na hora do voto.

A proposta orçamentária do O.G.U - Orçamento Geral da União para o exercício financeiro de 2002, foi apresentada ao Congresso Nacional pelo
Poder Executivo e foi aprovada na comissão de orçamento e os parlamentares obtiveram, também, as suas emendas aprovadas (individuais e conjuntas - bancada federal de cada estado), que beneficiarão os municípios do nosso País.

O grande dilema é a ausência de elaboração de programas e projetos estruturantes, pelo governo federal. Estarrecedor em um país governado, diga-se liderado, por um sociólogo, não reunir em seu bojo administrativo o rol das prioridades sociais. E o povo continua sem saúde, sem a educação, sem habitação. E o pior de tudo, a permissibilidade que o poder executivo dá a cada membro do poder legislativo, concedendo o valor de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais)/ano. Isto tem possibilitado a repetição histórica da convergência destes recursos para os mesmos municípios da base eleitoral de cada parlamentar.

A inusitada história da pobreza não se encerra neste pano de fundo. Nesta latrina indecorosa participa a iniciativa privada, que priva com o absurdo poder económico, os homens eleitos pelo povo, aquele povinho, aquele que vota, somente. Os interesses astronómicos balizam os anseios, somente, para as obras que estruturam em benefício individuais da empresa/representante do povo, ficando ao léu as necessidades básicas tão debatidas e prometidas em campanhas eleitorais.

Esta retórica confabulação se redunda no prometido planejamento do desenvolvimento local sustentável, enquanto o loco das atenções não se identifica no foco da interação do povo que vota, que sofre, que é esquecido e que, infelizmente, é eleito.

©Balsa Melo
Janeiro/2002
Brasília - DF
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