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Poesias-->Nos Jardins Submersos da Bodoquena -- 16/05/2002 - 18:16 (Paulo Robson de Souza) |
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NOS JARDINS SUBMERSOS DA BODOQUENA*
Não são suspensos, nem tão famosos
mas nem por isso, menos formosos.
São babilônicas maravilhas:
potamoguêtons... mini lentilhas...
A clorofila e o azul calcário
moldando a Vida - vivos cenários!
Não é história: na Bodoquena
os rios se escondem de forma plena
depois ressurgem Azuis, piscosos,
e os Perdidos viram Formosos.
O paraíso? Lugar bendito?
Ou simplesmente... lugar...
BONITO.
***
Rochas que crescem como ser vivo
lá onde o nome é adjetivo.
A força d’água que se enfraquece
perante a frágil folha que cresce.
As maravilhas, na Bodoquena:
tão grandiosas e tão... pequenas!
Dentro da fonte de água pura
uma floresta em miniatura!
São tantas plantas, de tantas cores,
tantas texturas... tantos odores...
Sentir é fácil. Difícil é ver
os nós... na teia do bem viver.
Indescritíveis, livres aquários
não cabem dentro dos dicionários.
_____________
* Cada estrofe deste poema abre capítulos do livro
Nos Jardins Submersos da Bodoquena - Guia para identificação das plantas aquáticas de Bonito e região.
Autores: Edna Scremin-Dias, Vali Joana Pott, Regis Catarino da Hora e Paulo Robson de Souza.
Participação: Otávio Froëhlich e Paulo Boggiani
Apoio: Fundo Nacional do Meio Ambiente - MMA
Realização: Ecoa e Editora UFMS
1999
Pedidos: ecoa@riosvivos.org.br
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