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Poesias-->Uma cantiga -- 13/05/2002 - 00:36 (Paulo Robson de Souza) |
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Seus dedos longos, sua mão amiga
são a extensão da imensidão do ser
e do ombro amigo – uma expressão divina –
e da candura que vive em você.
Seus dedos longos em minha pele escura
são a brancura que faz florescer
toda a ternura que a noite encerra
e que me leva ao alvorecer.
E todo o toque que você sequer percebe
é como ouro e pedras puras de um anel...
Seu ombro amigo me acolhe, quente
e faz minha mão riscar este papel.
Uma cantiga do Tom Zé vem à porta agora
e como uma amiga, linda, vem me acolher.
A noite finda, a claridade é tanta
que só em seu ombro posso adormecer.
A noite finda, a claridade é tanta
que só em sonhos posso adormecer.
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