Estamos passando por mudanças, após Lula ter sido eleito, finalizou o processo de redemocratização do país, e a nova fase começa com a indagação: qual a melhor forma de conduzir a democracia?
É uma pergunta intrigante, pois dá margens á várias interpretações, como também a várias respostas, o importante é ter períodos de discussão, de consenso e ação, ou seja, por em prática o acordo firmado.
A dignidade faz parte deste processo, assim como também, a honestidade e transparência, estes são valores impossíveis de serem esquecidos, para que haja a real democracia. Não precisamos de demagogos ou hipócritas, nem mesmo de oportunistas, mas de pessoas capazes de fazerem algo concreto, respeitando as leis, e não tendo medo da verdade, de encará-la como única forma de seguir adiante.
Mudar a maneira de encarar as eleições vale tanto para os candidatos, como para os eleitores, é preciso pensar coletivamente, não é com agrados, a melhor forma de vencer uma eleição, mas com propostas e atitudes, quem poderia votar num candidato, sem ter este uma participação coletiva na comunidade em que vive? Também não vejo com bons olhos os eleitores, para escolherem seus candidatos, calculam pelo agrado recebido, as conseqüências deste tipo de atuação são desastrosas, pois podem entrar cndidatos despreparados, e uma vez tendo o poder nas mãos, usam para benefícios próprios, passando a deturpar completamente o sentido da palavra democracia.
Não tenho medo das mudanças, tenho medo das pessoas que manipulam as palavras, matêm o poder a qualquer preço e não possuem atitudes coletivas dignas!
Marcelo Torca, Paulicéia/SP. |