Há muito que confidencio ao silêncio as dores que as minhas mãos forjaram...
Não devia nunca esse amor ter despertado.
Quiserá eu agora negar-te a boca o beijo e ter de vós o compreender dos meus adereços. Pois que, nem se quer eu admoestei-te. Ademais, impulsivo admiti adjacente, sob esse universo ser homem quando tu fosse mulher. E envoltos no leito de juras enamoradas perfeccionamos um caminho, cujo tempo e o cansaço desgatou.
Porquanto, se ouso calar a voz de vez mato-te friamente.;
Se ouso escafeder no horizonte relego-te a própria sorte.
Falta-me o viço na alma,
Falta-me a verdade na hora de proferir palavras agudas, quando os teus olhos sombreiam-me.
Contudo não posso mais esperar o momento, a tua felicidade passa com a juventude e os lamentos.
A dor doi, mas se constrói nela uma nova fortaleza.
Eis que o meu sentimento não mais alimenta... Envenena-nos dia-a-dia.